Confronto entre Tailândia e Camboja avança em 2º dia; ao menos 16 morreram

Confronto entre Tailândia e Camboja deixa 12 mortos
O confronto entre a Tailândia e o Camboja continua nesta sexta-feira (25) em diferentes regiões da fronteira entre os dois países. Segundo a agência de notícias Reuters, os dois países enfrentam, há semanas, uma disputa territorial que agora se transformou em conflito armado.
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As autoridades tailandesas afirmam que ao menos 15 pessoas morreram. No Camboja, há o registro de uma morte segundo o governo.
Neste segundo dia de conflito, o exército tailandês relatou combates desde antes do amanhecer nas províncias de Ubon Ratchathani e Surin. Além disso, afirmou que o Camboja utilizou artilharia e sistemas de foguetes BM-21 de fabricação russa.
As autoridades disseram que 100 mil pessoas foram evacuadas das áreas de conflito no lado tailandês.
Na quinta (24), o Camboja informou que a Tailândia posicionou seis caças F-16, em um raro deslocamento para combate. Um deles foi mobilizado para atacar um alvo militar cambojano, ação que o país classificou como “agressão militar imprudente e brutal”.
Os países culparam um ao outro por iniciar o conflito na quinta-feira, em uma área de fronteira disputada, que rapidamente escalou de tiros com armas leves para intensos bombardeios em pelo menos seis locais ao longo de 209 km de fronteira, cuja soberania é disputada há mais de um século.
Os Estados Unidos, aliados históricos da Tailândia por tratado, pediram “cessação imediata das hostilidades, proteção aos civis e uma solução pacífica”.
O primeiro-ministro da Malásia, Anwar Ibrahim, presidente da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), da qual Tailândia e Camboja são membros, disse ter conversado com líderes de ambos os países e os instou a buscar uma saída pacífica.
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Uma unidade móvel de artilharia da Tailândia dispara em direção ao lado cambojano após Tailândia e Camboja trocarem forte artilharia nesta sexta-feira (25)
REUTERS/Athit Perawongmetha
Crise diplomática
Na noite desta quarta (23), a Tailândia retirou seu embaixador do Camboja e anunciou a expulsão do embaixador cambojano em Bangcoc. Isso porque, segundo a Reuters, dois soldados perderam um membro ao pisar em uma mina terrestre que teria sido colocada recentemente em uma área disputada.
As autoridades tailandesas alegam que as minas foram recentemente instaladas em caminhos que, por acordo mútuo, deveriam ser seguros. Disseram que os explosivos eram de fabricação russa e não do tipo utilizado pelo exército tailandês. O Camboja rejeitou as alegações como “acusações infundadas”, ressaltando que muitas minas e outros artefatos explosivos não detonados são heranças de guerras e conflitos do século XX.
A AP aponta que a medida também foi uma resposta ao fechamento dos postos fronteiriços no nordeste da Tailândia com o Camboja.
Há mais de um século, os países disputam a soberania de vários pontos não demarcados ao longo de sua fronteira terrestre de 817 km, o que já resultou em confrontos esporádicos e pelo menos uma dúzia de mortes — incluindo uma troca de artilharia que durou uma semana em 2011.
O confronto entre a Tailândia e o Camboja continua nesta sexta-feira (25) em diferentes regiões da fronteira entre os dois países. Segundo a agência de notícias Reuters, os dois países enfrentam, há semanas, uma disputa territorial que agora se transformou em conflito armado.
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As autoridades tailandesas afirmam que ao menos 15 pessoas morreram. No Camboja, há o registro de uma morte segundo o governo.
Neste segundo dia de conflito, o exército tailandês relatou combates desde antes do amanhecer nas províncias de Ubon Ratchathani e Surin. Além disso, afirmou que o Camboja utilizou artilharia e sistemas de foguetes BM-21 de fabricação russa.
As autoridades disseram que 100 mil pessoas foram evacuadas das áreas de conflito no lado tailandês.
Na quinta (24), o Camboja informou que a Tailândia posicionou seis caças F-16, em um raro deslocamento para combate. Um deles foi mobilizado para atacar um alvo militar cambojano, ação que o país classificou como “agressão militar imprudente e brutal”.
Os países culparam um ao outro por iniciar o conflito na quinta-feira, em uma área de fronteira disputada, que rapidamente escalou de tiros com armas leves para intensos bombardeios em pelo menos seis locais ao longo de 209 km de fronteira, cuja soberania é disputada há mais de um século.
Os Estados Unidos, aliados históricos da Tailândia por tratado, pediram “cessação imediata das hostilidades, proteção aos civis e uma solução pacífica”.
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As autoridades tailandesas alegam que as minas foram recentemente instaladas em caminhos que, por acordo mútuo, deveriam ser seguros. Disseram que os explosivos eram de fabricação russa e não do tipo utilizado pelo exército tailandês. O Camboja rejeitou as alegações como “acusações infundadas”, ressaltando que muitas minas e outros artefatos explosivos não detonados são heranças de guerras e conflitos do século XX.
A AP aponta que a medida também foi uma resposta ao fechamento dos postos fronteiriços no nordeste da Tailândia com o Camboja.
Há mais de um século, os países disputam a soberania de vários pontos não demarcados ao longo de sua fronteira terrestre de 817 km, o que já resultou em confrontos esporádicos e pelo menos uma dúzia de mortes — incluindo uma troca de artilharia que durou uma semana em 2011.
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