Artista de Divinópolis leva obra sobre ancestralidade e resistência para festival internacional na Paraíba

Obra "Fardo Histórico", da artista Ge Guevara, foi selecionada entre 95 trabalhos do Brasil e do mundo para o 6º Festival Internacional de Arte Naïf. Ge Guevara Representa Divinópolis no Festival Internacional de Arte Naïf na Paraíba
Divulgação
A 6ª edição do Festival Internacional de Arte Naïf (FIAN), na Paraíba, começou no último dia 29 de maio reunindo artistas de 15 países e 19 estados brasileiros. Entre mais de 220 obras inscritas, apenas 95 foram selecionadas para a exposição — uma delas é Fardo Histórico, da artista Ge Guevara, de Divinópolis.
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A divinopolitana representa Minas Gerais no evento com uma pintura que convida à reflexão sobre a chegada do povo negro ao Brasil. A obra, segundo ela, carrega dores e também a força da ancestralidade, elementos que marcam seu trabalho artístico e sua trajetória de vida.
O estilo que ela escolheu para se expressar é a arte naïf — uma vertente marcada por traços simples, cores vibrantes e composições intuitivas, que costuma retratar o cotidiano, a cultura popular e memórias afetivas.
Ao g1, Ge destacou a importância de sua participação no FIAN não apenas como uma artista, mas como representante a cidade de Divinópolis. Para ela, essa visibilidade é essencial para fortalecer a identidade e a representatividade dos grupos socialmente menorizados.
“Quando vejo meu nome na lista dos classificados e, em seguida, vejo o nome da cidade onde moro há décadas e que hoje chamo de minha, sinto que, de alguma forma, estou contribuindo para que Divinópolis seja apresentada ao país para além dos 'retratos' oficiais, nos quais, normalmente, figuram apenas os detentores de poder”, disse.
Ge já participou das outra cinco edições do FIAN, recebendo reconhecimento em 2021 com o prêmio de incentivo pela obra Impedimento. Ela começou a pintar durante a pandemia, como uma maneira de lidar com as angústias daquele período — e acabou encontrando na arte naïf um caminho de resistência e expressão.
Mais do que uma participação em um festival, estar no FIAN tem um significado especial para a artista, que vê na arte uma forma de dar voz a quem nem sempre é ouvido.
“É essencial seguir rompendo fronteiras, mas nunca esquecer de nossa ancestralidade e historicidade. São elas que nos apontam o rumo da caminhada”.
LEIA TAMBÉM: Artista de Divinópolis expõe no Louvre ao lado de nomes internacionais e celebra: 'É um marco pessoal e profissional'
*Estagiária sob supervisão de Mariana Dias
Ge Guevara Representa Divinópolis no Festival Internacional de Arte Naïf na Paraíba
Divulgação
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Em Divinópolis, artista presta homenagem e relembra os bordões de Silvio Santos
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A divinopolitana representa Minas Gerais no evento com uma pintura que convida à reflexão sobre a chegada do povo negro ao Brasil. A obra, segundo ela, carrega dores e também a força da ancestralidade, elementos que marcam seu trabalho artístico e sua trajetória de vida.
O estilo que ela escolheu para se expressar é a arte naïf — uma vertente marcada por traços simples, cores vibrantes e composições intuitivas, que costuma retratar o cotidiano, a cultura popular e memórias afetivas.
Ao g1, Ge destacou a importância de sua participação no FIAN não apenas como uma artista, mas como representante a cidade de Divinópolis. Para ela, essa visibilidade é essencial para fortalecer a identidade e a representatividade dos grupos socialmente menorizados.
“Quando vejo meu nome na lista dos classificados e, em seguida, vejo o nome da cidade onde moro há décadas e que hoje chamo de minha, sinto que, de alguma forma, estou contribuindo para que Divinópolis seja apresentada ao país para além dos 'retratos' oficiais, nos quais, normalmente, figuram apenas os detentores de poder”, disse.
Ge já participou das outra cinco edições do FIAN, recebendo reconhecimento em 2021 com o prêmio de incentivo pela obra Impedimento. Ela começou a pintar durante a pandemia, como uma maneira de lidar com as angústias daquele período — e acabou encontrando na arte naïf um caminho de resistência e expressão.
Mais do que uma participação em um festival, estar no FIAN tem um significado especial para a artista, que vê na arte uma forma de dar voz a quem nem sempre é ouvido.
“É essencial seguir rompendo fronteiras, mas nunca esquecer de nossa ancestralidade e historicidade. São elas que nos apontam o rumo da caminhada”.
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