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Brasília amarela é restaurada em MG como lembrança de uma amizade e paixão pelos Mamonas Assassinas

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Brasília amarela é restaurada em MG como lembrança de uma amizade e paixão pelos Mamonas Assassinas
Renato Souza reformou o veículo para manter viva a memória do amigo Bruno Eduardo e a paixão pela banda que marcou os dois na juventude. A Brasília 1977, que era da família de Bruno, ficou anos esquecida e agora brilha nas ruas de Cláudio como símbolo de saudade, amizade e superação. Brasília amarela vira homenagem a amigo e aos Mamonas em Cláudio, MG
Mais do que um carro, uma cápsula do tempo em quatro rodas. A Brasília 1977, que marcou a adolescência de Renato José de Souza e do amigo Bruno Eduardo no distrito de Corumbá, em Cláudio, no Centro-Oeste de Minas, ganhou nova vida depois de anos esquecida.
Bruno faleceu ainda jovem, em 2015, vítima de um acidente de carro perto de Montes Claros. Mas sua memória segue viva — agora, no motor e no brilho da lataria amarela do carro que era da família dele. A cor vibrante tem uma inspiração: os Mamonas Assassinas, banda que embalou a juventude dos amigos e que também marcou Renato pessoalmente.
Os dois passavam boa parte do tempo juntos, e a Brasília da família era quase uma extensão do grupo de amigos. Símbolo de liberdade e aventura, o carro era cenário de viagens espontâneas para cidades vizinhas e de momentos marcantes de uma juventude simples, mas feliz.
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Um projeto pessoal, duas homenagens
Renato José e Bruno Eduardo (em memória)
Renato Souza/Arquivo Pessoal
A reforma do veículo, segundo Renato, foi motivada por algo maior do que um desejo estético.
"Foi a nostalgia, a vontade de ter de volta Brasília que a gente saía quando era jovem. Era essa que eu queria reformar. Não outra Brasília, era essa", afirmou.
O carro ficou anos parado na garagem do pai de Bruno. Até que Renato decidiu resgatar não só a Brasília, mas também parte de si mesmo. Comprou o veículo, iniciou a reforma e viu ali nascer um projeto de memória afetiva e superação.
A escolha da cor amarela não foi por acaso. Fã declarado dos Mamonas Assassinas desde a infância, Renato viu na pintura uma forma de unir duas paixões.
"Desde 1995, quando conheci a banda nos programas de TV como o Domingo Legal e o Domingão do Faustão, eu sempre fui fã. O som dos Mamonas ficou na minha memória, era uma coisa muito forte. Então, transformar a Brasília na dos Mamonas foi unir o útil ao agradável, uma homenagem a eles e ao meu amigo Bruno", explicou.
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A paixão pelo rock começou com os Mamonas, mas se expandiu. Renato é hoje radialista e afirma que sua trajetória na música começou por causa da banda.
"Eles tocavam Legião Urbana, Capital Inicial, R.P.M, foi o rock nacional que me influenciou. Hoje trabalho em rádio sertaneja, mas meu conhecimento musical veio do rock".
Emoção à flor da pele
Ao ver a Brasília pronta, do jeito que sempre sonhou, Renato não conteve a emoção.
“Foi uma emoção enorme, muito grande. De ver ela amarela, do jeito que eu imaginei. Não tem como mensurar isso em palavras. A vontade era de chorar de alegria”, disse.
Brasília foi reformada em homenagem a amigo que faleceu e à banda Mamonas Assassinas
Renato Souza/Arquivo Pessoal
O carro, no entanto, não virou peça de exposição. Depois de pronto, Renato fez questão de levá-lo para a rua. Em um momento especialmente simbólico, ele e Flávio, outro integrante do antigo grupo de amigos, partiram de Corumbá até a Praça da Matriz de Nossa Senhora da Conceição, em Cláudio. Encontraram outros conhecidos, riram, contaram histórias e relembraram os velhos tempos.
Ao ser questionado se sente a presença de Bruno quando dirige a Brasília, Renato responde com serenidade:
"Não sinto que ele está andando comigo, mas sinto a presença. Sinto que ele está feliz, onde quer que esteja, por ver a Brasília de novo ganhando vida. Espero que ele esteja torcendo por mim, vendo o legado dele e da banda sendo lembrados”, finalizou.
Brasília amarela reformada em Cláudio MG
Renato Souza/Arquivo Pessoal
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