Caso Igor Peretto: viúva, irmã e cunhado acusados de matar comerciante passam por audiência; entenda

Audiência ocorre nesta quarta-feira (7), no Fórum de Praia Grande. Igor Peretto, de 27 anos, foi encontrado morto no apartamento da irmã, Marcelly Peretto, em agosto de 2024. A parente, Rafaela Costa (viúva) e Mario Vitorino (cunhado) foram presos acusados de envolvimento no homicídio. Imagens mostram Marcelly e Rafaela (à esq. e dir., respectivamente) e Mario Vitorino chegando ao Fórum de Praia Grande no dia 20 de março
Reprodução
Rafaela Costa, Marcelly Peretto e Mário Vitorino, acusados de envolvimento na morte do comerciante Igor Peretto, participam da segunda audiência de instrução sobre o caso nesta quinta-feira (7), no Fórum de Praia Grande, no litoral de São Paulo.
Igor Peretto, de 27 anos, foi assassinado a facadas no dia 31 de agosto de 2024 no apartamento da irmã. O Ministério Público (MP-SP) concluiu que Rafaela (viúva), Marcelly (irmã) e Mário (cunhado) premeditaram a morte de Igor, uma vez que ele era considerado um "empecilho no triângulo amoroso".
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A primeira audiência de instrução ocorreu em 20 de março, quando as partes começaram a apresentar as provas e argumentos para o andamento do processo (veja abaixo). No entanto, o juiz marcou um novo encontro por conta da quantidade de testemunhas a serem ouvidas.
Trio acusado de envolvimento na morte de Igor Peretto chega a fórum para audiência
Conforme apurado pelo g1, ao menos 13 testemunhas são citadas no processo, sendo três de acusação. O interrogatório com o trio de acusados deve ser o último ato, conforme determina a legislação.
Em seguida, o juiz deve determinar a sentença de pronúncia ou impronúncia. Caso o magistrado determine a sentença de pronúncia, os réus serão submetidos ao julgamento por júri popular. No entanto, também há a possibilidade de impronúncia, caso o juiz rejeite a acusação do crime por falta de provas suficientes, por exemplo.
O advogado Felipe Pires de Campos, que representa a família da vítima, informou ao g1 que os familiares acompanham com atenção o andamento de processo e esperam que a Justiça seja feita “com firmeza e responsabilidade”.
“É um momento de dor e expectativa, e todos aguardam que o caso seja concluído o mais breve possível, com a responsabilização dos envolvidos, para que haja um mínimo de paz diante de uma perda irreparável”, afirmou.
Defesas
Mario Vitorino, Marcelly Peretto e Rafaela Costa foram presos por envolvimento na morte de Igor Peretto
Polícia Civil
Ao g1, o advogado Leandro Weissman espera que a audiência prove que Marcelly Peretto não possui envolvimento com o crime. “Esperamos que prevaleça a verdade. Marcelly não participou, não existiu premeditação seja por questão financeira ou amorosa”, afirmou ele, sobre a audiência.
Representante de Rafaela Costa, o advogado Yuri Cruz também quer provar que a cliente não esteve envolvida no assassinato. “Seguiremos evidenciando que Rafaela não possui qualquer responsabilidade penal frente ao crime doloso contra a vida. Não constando da prova colhida durante o inquérito policial, qualquer indício concreto de que tenha, de alguma forma, premeditado e colaborado com o trágico desfecho”, disse.
Mário Badures, o advogado do acusado Mário Vitorino, informou que a expectativa da defesa é “esclarecer a verdade” de que foi um crime passional, sem premeditação ou vínculo com questões financeiras. “Tais delineamentos serão provados até o final da instrução criminal, sobressaindo que houve sim uma luta e que toda cronologia de ferimentos demonstra que Mário Vitorino se defendeu conforme alegou em seu interrogatório policial”, disse.
De acordo com ele, a acusação do MP-SP de que Igor seria "empecilho no triângulo amoroso" não possui sustentação. “Foi sinalizada a ausência de qualquer prova quanto a Mário Vitorino, Marcelly e Rafaela terem, de fato, um relacionamento entre eles’”.
Para ele, as demais qualificadoras impostas pelo MP-SP também não devem ser aceitas pela Justiça. “Não se sustenta a qualificadora do meio cruel ao passo que o próprio laudo necroscópico descarta a crueldade e, por fim, inexistente o recurso que dificultou a defesa da vítima ao passo que o próprio Igor é quem buscou, a todo momento, o embate corporal contra Mário Vitorino”.
Badures ainda citou que a cadeia de custódia da prova digital foi violada, porque o celular apreendido de Mario Vitorino foi acessado pelo vereador e irmão da vítima Tiago Peretto, que negou ter mexido no aparelho. A Justiça decidiu pela devolução do celular.
"A defesa obteve a restituição do telefone celular, o qual será submetido a uma rigorosa auditoria visando obter diversos elementos de prova aptos a demonstrar que se trata de crime passional e que em nenhum momento foi premeditado, inexistindo qualquer motivação econômica”, afirmou.
Ainda segundo o advogado, a defesa havia solicitado a possibilidade de acessar todos os dados, metadados, logs e relatórios técnicos da extração dos demais aparelhos. “Obtendo decisão favorável para que possa exercer o contraditório e verificar a integridade global da prova, ao contrário da busca seletiva e distorcida que imperou na investigação”, finalizou Badures.
Casais estavam dentro do apartamento onde Igor Peretto foi encontrado morto em Praia Grande (SP)
Yasmin Braga/g1 e Reprodução/Redes Sociais
Primeira audiência
Rafaela, Marcelly e Mario participaram de uma audiência de instrução no Fórum de Praia Grande, em 20 de março. De acordo com o vereador Tiago Peretto e irmão da vítima, Mario fez um gesto relacionado a uma facção criminosa antes da sessão.
Segundo o político, os vídeos mostram "eles [os três acusados] debochando da população" enquanto eram escoltados até o Fórum. Apesar disso, o vídeo só mostra o gesto de Mario.
"Esse símbolo que ele faz é de uma facção criminosa", acrescentou Tiago Peretto, sobre o gesto de Mario.
O advogado Mario Badures, que representa Mario Vitorino no caso, disse na época não ter nada a declarar sobre o comentário do vereador.
Veja o momento em que Mario fez o gesto com as mãos:
Mesmo algemado, Mario fez gesto que irmão da vítima associou a facção criminosa
Reprodução
Triângulo amoroso
Casais (Mário e Marcelly, à esq. e Igor e Rafaela, à dir.) moravam próximos em Praia Grande (SP)
Redes Sociais
O MP-SP concluiu que o trio premeditou o crime porque Igor era um "empecilho no triângulo amoroso" entre Rafaela, Marcelly e Mario Vitorino. Ao g1, a promotora Roberta afirmou ter considerado o caso como "chocante e violento".
A promotora disse que em nenhum momento os envolvidos tentaram salvar Igor ou minimizar o sofrimento dele. "Fizeram buscas de rota de fuga ou de quanto tempo demoraria para [o corpo] cheirar e chamar a atenção de alguém e eles terem tempo de fugir", complementou.
Vantagem financeira
Igor Peretto, irmão do vereador de São Vicente (SP), Tiago Peretto (União Brasil), foi morto a facadas em Praia Grande
Reprodução/Redes Sociais e Thais Rozo/g1
De acordo com a denúncia recebida pela Justiça, a morte de Igor traria "vantagem financeira" aos acusados. Os advogados dos presos negaram a versão apresentada pelo MP-SP, que afirmou que Rafaela mantinha relacionamentos extraconjugais com Mário e Marcelly, estabelecendo uma relação íntima entre o trio sem o conhecimento do comerciante.
O Ministério Público citou quais seriam as vantagens financeiras aos denunciados. Segundo o órgão, Mário poderia assumir a liderança da loja de motos que tinha em sociedade com o cunhado, enquanto a viúva receberia herança. “Marcelly, que se relacionava com os dois beneficiários diretos, igualmente teria os benefícios financeiros”.
O MP considerou a ação do trio contra Igor um "plano mortal". O documento diz que eles planejaram o crime, sendo que Mário desferiu as facadas, a viúva atraiu o comerciante e, junto com Marcelly, incentivou Mário a matá-lo.
O órgão levou em conta essas informações para elaborar a denúncia por homicídio qualificado. “O crime foi cometido por motivo torpe, pois Mário, Rafaela e Marcelly consideraram Igor um empecilho para os relacionamentos íntimos e sexuais que os três denunciados mantinham entre eles.
Ainda segundo a denúncia, o assassinato também foi praticado mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, pois Igor estava desarmado e foi atacado por uma pessoa com quem tinha relacionamento próximo e de quem não esperava mal.
O crime
Cronologia da morte do comerciante Igor Peretto: tudo que se sabe da descoberta da traição à morte
Reprodução
O crime aconteceu em 31 de agosto no apartamento da irmã de Igor, em Praia Grande. Dentro do imóvel estavam a vítima, Marcelly e Mário Vitorino. Rafaela chegou com Marcelly ao apartamento, mas o deixou 13 segundos antes do marido chegar com o suspeito pelo assassinato.
De acordo com os depoimentos do trio e dos advogados, a viúva Rafaela tinha um caso com Mário. Além disso, o advogado de Marcelly chegou a dizer que a cliente e Rafaela tiveram um envolvimento amoroso no local antes da chegada de Igor e Mario no apartamento.
Igor Peretto foi morto a facadas e teria ficado tetraplégico [sem movimento do pescoço para baixo] se tivesse sobrevivido. A informação consta em laudo necroscópico obtido pelo g1. Três pessoas próximas à vítima foram presas: a viúva, a irmã e o cunhado.
Prisões
Mario, Marcelly e Rafaela, investigados pelo homicídio contra o comerciante Igor Peretto
Reprodução e Redes sociais
As mulheres se entregaram e foram presas em 6 de setembro, enquanto Mário foi detido após ser encontrado escondido na casa de um tio de Rafaela, em Torrinha (SP), no dia 15 do mesmo mês.
O trio havia sido preso temporariamente em setembro e, no início de outubro, a prisão temporária foi prorrogada. Na ocasião, a defesa de Rafaela chegou a entrar com pedido de habeas corpus, que foi negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
A Justiça de Praia Grande (SP) converteu as prisões do trio, de temporárias para preventivas, após a denúncia feita pelas promotoras Ana Maria Frigerio Molinari e Roberta Bená Perez Fernandez, do MP-SP.
VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos
Reprodução
Rafaela Costa, Marcelly Peretto e Mário Vitorino, acusados de envolvimento na morte do comerciante Igor Peretto, participam da segunda audiência de instrução sobre o caso nesta quinta-feira (7), no Fórum de Praia Grande, no litoral de São Paulo.
Igor Peretto, de 27 anos, foi assassinado a facadas no dia 31 de agosto de 2024 no apartamento da irmã. O Ministério Público (MP-SP) concluiu que Rafaela (viúva), Marcelly (irmã) e Mário (cunhado) premeditaram a morte de Igor, uma vez que ele era considerado um "empecilho no triângulo amoroso".
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A primeira audiência de instrução ocorreu em 20 de março, quando as partes começaram a apresentar as provas e argumentos para o andamento do processo (veja abaixo). No entanto, o juiz marcou um novo encontro por conta da quantidade de testemunhas a serem ouvidas.
Trio acusado de envolvimento na morte de Igor Peretto chega a fórum para audiência
Conforme apurado pelo g1, ao menos 13 testemunhas são citadas no processo, sendo três de acusação. O interrogatório com o trio de acusados deve ser o último ato, conforme determina a legislação.
Em seguida, o juiz deve determinar a sentença de pronúncia ou impronúncia. Caso o magistrado determine a sentença de pronúncia, os réus serão submetidos ao julgamento por júri popular. No entanto, também há a possibilidade de impronúncia, caso o juiz rejeite a acusação do crime por falta de provas suficientes, por exemplo.
O advogado Felipe Pires de Campos, que representa a família da vítima, informou ao g1 que os familiares acompanham com atenção o andamento de processo e esperam que a Justiça seja feita “com firmeza e responsabilidade”.
“É um momento de dor e expectativa, e todos aguardam que o caso seja concluído o mais breve possível, com a responsabilização dos envolvidos, para que haja um mínimo de paz diante de uma perda irreparável”, afirmou.
Defesas
Mario Vitorino, Marcelly Peretto e Rafaela Costa foram presos por envolvimento na morte de Igor Peretto
Polícia Civil
Ao g1, o advogado Leandro Weissman espera que a audiência prove que Marcelly Peretto não possui envolvimento com o crime. “Esperamos que prevaleça a verdade. Marcelly não participou, não existiu premeditação seja por questão financeira ou amorosa”, afirmou ele, sobre a audiência.
Representante de Rafaela Costa, o advogado Yuri Cruz também quer provar que a cliente não esteve envolvida no assassinato. “Seguiremos evidenciando que Rafaela não possui qualquer responsabilidade penal frente ao crime doloso contra a vida. Não constando da prova colhida durante o inquérito policial, qualquer indício concreto de que tenha, de alguma forma, premeditado e colaborado com o trágico desfecho”, disse.
Mário Badures, o advogado do acusado Mário Vitorino, informou que a expectativa da defesa é “esclarecer a verdade” de que foi um crime passional, sem premeditação ou vínculo com questões financeiras. “Tais delineamentos serão provados até o final da instrução criminal, sobressaindo que houve sim uma luta e que toda cronologia de ferimentos demonstra que Mário Vitorino se defendeu conforme alegou em seu interrogatório policial”, disse.
De acordo com ele, a acusação do MP-SP de que Igor seria "empecilho no triângulo amoroso" não possui sustentação. “Foi sinalizada a ausência de qualquer prova quanto a Mário Vitorino, Marcelly e Rafaela terem, de fato, um relacionamento entre eles’”.
Para ele, as demais qualificadoras impostas pelo MP-SP também não devem ser aceitas pela Justiça. “Não se sustenta a qualificadora do meio cruel ao passo que o próprio laudo necroscópico descarta a crueldade e, por fim, inexistente o recurso que dificultou a defesa da vítima ao passo que o próprio Igor é quem buscou, a todo momento, o embate corporal contra Mário Vitorino”.
Badures ainda citou que a cadeia de custódia da prova digital foi violada, porque o celular apreendido de Mario Vitorino foi acessado pelo vereador e irmão da vítima Tiago Peretto, que negou ter mexido no aparelho. A Justiça decidiu pela devolução do celular.
"A defesa obteve a restituição do telefone celular, o qual será submetido a uma rigorosa auditoria visando obter diversos elementos de prova aptos a demonstrar que se trata de crime passional e que em nenhum momento foi premeditado, inexistindo qualquer motivação econômica”, afirmou.
Ainda segundo o advogado, a defesa havia solicitado a possibilidade de acessar todos os dados, metadados, logs e relatórios técnicos da extração dos demais aparelhos. “Obtendo decisão favorável para que possa exercer o contraditório e verificar a integridade global da prova, ao contrário da busca seletiva e distorcida que imperou na investigação”, finalizou Badures.
Casais estavam dentro do apartamento onde Igor Peretto foi encontrado morto em Praia Grande (SP)
Yasmin Braga/g1 e Reprodução/Redes Sociais
Primeira audiência
Rafaela, Marcelly e Mario participaram de uma audiência de instrução no Fórum de Praia Grande, em 20 de março. De acordo com o vereador Tiago Peretto e irmão da vítima, Mario fez um gesto relacionado a uma facção criminosa antes da sessão.
Segundo o político, os vídeos mostram "eles [os três acusados] debochando da população" enquanto eram escoltados até o Fórum. Apesar disso, o vídeo só mostra o gesto de Mario.
"Esse símbolo que ele faz é de uma facção criminosa", acrescentou Tiago Peretto, sobre o gesto de Mario.
O advogado Mario Badures, que representa Mario Vitorino no caso, disse na época não ter nada a declarar sobre o comentário do vereador.
Veja o momento em que Mario fez o gesto com as mãos:
Mesmo algemado, Mario fez gesto que irmão da vítima associou a facção criminosa
Reprodução
Triângulo amoroso
Casais (Mário e Marcelly, à esq. e Igor e Rafaela, à dir.) moravam próximos em Praia Grande (SP)
Redes Sociais
O MP-SP concluiu que o trio premeditou o crime porque Igor era um "empecilho no triângulo amoroso" entre Rafaela, Marcelly e Mario Vitorino. Ao g1, a promotora Roberta afirmou ter considerado o caso como "chocante e violento".
A promotora disse que em nenhum momento os envolvidos tentaram salvar Igor ou minimizar o sofrimento dele. "Fizeram buscas de rota de fuga ou de quanto tempo demoraria para [o corpo] cheirar e chamar a atenção de alguém e eles terem tempo de fugir", complementou.
Vantagem financeira
Igor Peretto, irmão do vereador de São Vicente (SP), Tiago Peretto (União Brasil), foi morto a facadas em Praia Grande
Reprodução/Redes Sociais e Thais Rozo/g1
De acordo com a denúncia recebida pela Justiça, a morte de Igor traria "vantagem financeira" aos acusados. Os advogados dos presos negaram a versão apresentada pelo MP-SP, que afirmou que Rafaela mantinha relacionamentos extraconjugais com Mário e Marcelly, estabelecendo uma relação íntima entre o trio sem o conhecimento do comerciante.
O Ministério Público citou quais seriam as vantagens financeiras aos denunciados. Segundo o órgão, Mário poderia assumir a liderança da loja de motos que tinha em sociedade com o cunhado, enquanto a viúva receberia herança. “Marcelly, que se relacionava com os dois beneficiários diretos, igualmente teria os benefícios financeiros”.
O MP considerou a ação do trio contra Igor um "plano mortal". O documento diz que eles planejaram o crime, sendo que Mário desferiu as facadas, a viúva atraiu o comerciante e, junto com Marcelly, incentivou Mário a matá-lo.
O órgão levou em conta essas informações para elaborar a denúncia por homicídio qualificado. “O crime foi cometido por motivo torpe, pois Mário, Rafaela e Marcelly consideraram Igor um empecilho para os relacionamentos íntimos e sexuais que os três denunciados mantinham entre eles.
Ainda segundo a denúncia, o assassinato também foi praticado mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, pois Igor estava desarmado e foi atacado por uma pessoa com quem tinha relacionamento próximo e de quem não esperava mal.
O crime
Cronologia da morte do comerciante Igor Peretto: tudo que se sabe da descoberta da traição à morte
Reprodução
O crime aconteceu em 31 de agosto no apartamento da irmã de Igor, em Praia Grande. Dentro do imóvel estavam a vítima, Marcelly e Mário Vitorino. Rafaela chegou com Marcelly ao apartamento, mas o deixou 13 segundos antes do marido chegar com o suspeito pelo assassinato.
De acordo com os depoimentos do trio e dos advogados, a viúva Rafaela tinha um caso com Mário. Além disso, o advogado de Marcelly chegou a dizer que a cliente e Rafaela tiveram um envolvimento amoroso no local antes da chegada de Igor e Mario no apartamento.
Igor Peretto foi morto a facadas e teria ficado tetraplégico [sem movimento do pescoço para baixo] se tivesse sobrevivido. A informação consta em laudo necroscópico obtido pelo g1. Três pessoas próximas à vítima foram presas: a viúva, a irmã e o cunhado.
Prisões
Mario, Marcelly e Rafaela, investigados pelo homicídio contra o comerciante Igor Peretto
Reprodução e Redes sociais
As mulheres se entregaram e foram presas em 6 de setembro, enquanto Mário foi detido após ser encontrado escondido na casa de um tio de Rafaela, em Torrinha (SP), no dia 15 do mesmo mês.
O trio havia sido preso temporariamente em setembro e, no início de outubro, a prisão temporária foi prorrogada. Na ocasião, a defesa de Rafaela chegou a entrar com pedido de habeas corpus, que foi negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
A Justiça de Praia Grande (SP) converteu as prisões do trio, de temporárias para preventivas, após a denúncia feita pelas promotoras Ana Maria Frigerio Molinari e Roberta Bená Perez Fernandez, do MP-SP.
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