Menino atingido por pipa eletrocutada compartilha tratamento dois meses após choque de 25 mil volts: 'Um milagre', diz tia

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Fernando de Barros, de 8 anos, teve 70% do corpo queimado. Acidente ocorreu em Itajaí. Ele segue internado. Fernando de Barros, de 8 anos, levou choque de 25 mil volts
Arquivo pessoal
O pequeno Fernando de Barros, de 8 anos, é considerado "um milagre" para sua família. Em março deste ano, ele recebeu um choque de 25 mil volts ao ser atingido por uma pipa eletrocutada em Itajaí, no Litoral Norte de Santa Catarina, e teve 70% do corpo queimado.
A tia e madrinha dele, Francielli Aparecida de Barros, compartilhou sua evolução com o g1 quase dois meses após o acidente. "Nenhum médico deu chance de vida, quem estava no local e quem atendeu primeiro. Todos chocados com a situação", disse a tia, que é técnica de enfermagem.
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O acidente aconteceu em 15 de março, quando Fernando saiu de casa para falar com o pai, que estava na calçada, segundo a tia. Nas proximidades, havia crianças e adultos soltando pipas.
"Foi quando a linha engatou no fio de alta tensão e veio de encontro com o Fernando. Ele ficou grudado no fio e na carretinha de ferro pegando fogo, foi um choque de aproximadamente 25 mil volts.
A tia ainda contou que os pais do menino tentaram de tudo, mas não conseguiam tirá-lo da alta tensão, e também se feriram. "Foi quando um vizinho colocou dois pregos em uma madeira longa e tirou o fio de cima dele", relatou.
Leia também:
Menino de 8 anos leva choque elétrico após linha de pipa romper fio de alta tensão em SC
Motociclista morre após ser decapitado por linha de cerol no litoral de SC
Fernando permanece internado no Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, nesta terça-feira (6), mas fora da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ele ainda será submetido a alguns enxertos - o último foi nas costas, onde teve queimaduras de 4º grau, segundo a tia. Ele não tem previsão de alta.
"E daqui a um mês, será feito o crânio, onde tem a possibilidade deles colocarem uma prótese. A parte neurológica dele não foi atingida, ele reconhece todos e está aceitando alimentação, mas ainda tem a sonda para manter a dieta em dia. Ele precisa estar bem para passar por tanta cirurgias".
Menino foi levado à UTI após pipa arrebentar fio de alta tensão
Bombeiros/Divulgação
Linha de cerol
Segundo a PM, algumas das pipas tinham cerol na linha. A corporação não informou, no entanto, se era o caso da que se enroscou no fio de alta tensão. Policiais foram até o local buscar a identificação de quem forneceu o material, mas não o localizou.
O uso de cerol é proibido, segundo o artigo 132 do Código Penal Brasileiro, que considerava crime “expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e eminente”.
Nacionalmente, tramita o Projeto de Lei (PL) 402/11, que proíbe a fabricação, comercialização e uso de linhas cortantes em pipas e brinquedos semelhantes, estipulando pena de detenção e multas.
Além disso, a lei estadual nº 11.698, de 8 de janeiro de 2001, proíbe a "utilização de pipas ou similares equipadas com instrumentos cortantes e com linhas preparadas à base de produtos cortantes".
Orientações
Segundo as Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), o fio arrebentou após a pipa se enroscar na rede de alta tensão.
Para prevenir acidentes elétricos durante o manejo de pipas, a companhia destaca o seguinte:
Além de serem proibidos, o cerol e a “linha chilena” também oferecem perigo no contato com a rede de energia. Ao cortar a camada protetora da fiação, a linha interrompe a transferência de corrente elétrica, podendo provocar curto-circuito;
Empine pipas longe de rede elétrica, em locais sem cabos de energia, de serviço telefônico ou antenas de celular. Isso evita acidentes e interferências na qualidade desses serviços;
Se a pipa ficar presa nos fios elétricos, não tente retirá-la. Nunca use varas nem suba no poste para tirar uma pipa. O choque, nestes casos, pode ser fatal;
Arremessar objetos na rede elétrica para o resgate da pipa também pode causar graves acidentes;
Empinar pipas em locais como lajes e muros deve ser evitado;
Em caso de relâmpagos, recolha a pipa imediatamente. Não solte pipas em dias de chuva ou vento muito forte;
Alguns materiais utilizados na confecção de pipas são condutores de energia e aumentam o perigo quando em contato com a rede elétrica. Rabiolas feitas de fita VHS ou cassete e papel alumínio são alguns exemplos.
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Arquivo pessoal
O pequeno Fernando de Barros, de 8 anos, é considerado "um milagre" para sua família. Em março deste ano, ele recebeu um choque de 25 mil volts ao ser atingido por uma pipa eletrocutada em Itajaí, no Litoral Norte de Santa Catarina, e teve 70% do corpo queimado.
A tia e madrinha dele, Francielli Aparecida de Barros, compartilhou sua evolução com o g1 quase dois meses após o acidente. "Nenhum médico deu chance de vida, quem estava no local e quem atendeu primeiro. Todos chocados com a situação", disse a tia, que é técnica de enfermagem.
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O acidente aconteceu em 15 de março, quando Fernando saiu de casa para falar com o pai, que estava na calçada, segundo a tia. Nas proximidades, havia crianças e adultos soltando pipas.
"Foi quando a linha engatou no fio de alta tensão e veio de encontro com o Fernando. Ele ficou grudado no fio e na carretinha de ferro pegando fogo, foi um choque de aproximadamente 25 mil volts.
A tia ainda contou que os pais do menino tentaram de tudo, mas não conseguiam tirá-lo da alta tensão, e também se feriram. "Foi quando um vizinho colocou dois pregos em uma madeira longa e tirou o fio de cima dele", relatou.
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"E daqui a um mês, será feito o crânio, onde tem a possibilidade deles colocarem uma prótese. A parte neurológica dele não foi atingida, ele reconhece todos e está aceitando alimentação, mas ainda tem a sonda para manter a dieta em dia. Ele precisa estar bem para passar por tanta cirurgias".
Menino foi levado à UTI após pipa arrebentar fio de alta tensão
Bombeiros/Divulgação
Linha de cerol
Segundo a PM, algumas das pipas tinham cerol na linha. A corporação não informou, no entanto, se era o caso da que se enroscou no fio de alta tensão. Policiais foram até o local buscar a identificação de quem forneceu o material, mas não o localizou.
O uso de cerol é proibido, segundo o artigo 132 do Código Penal Brasileiro, que considerava crime “expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e eminente”.
Nacionalmente, tramita o Projeto de Lei (PL) 402/11, que proíbe a fabricação, comercialização e uso de linhas cortantes em pipas e brinquedos semelhantes, estipulando pena de detenção e multas.
Além disso, a lei estadual nº 11.698, de 8 de janeiro de 2001, proíbe a "utilização de pipas ou similares equipadas com instrumentos cortantes e com linhas preparadas à base de produtos cortantes".
Orientações
Segundo as Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), o fio arrebentou após a pipa se enroscar na rede de alta tensão.
Para prevenir acidentes elétricos durante o manejo de pipas, a companhia destaca o seguinte:
Além de serem proibidos, o cerol e a “linha chilena” também oferecem perigo no contato com a rede de energia. Ao cortar a camada protetora da fiação, a linha interrompe a transferência de corrente elétrica, podendo provocar curto-circuito;
Empine pipas longe de rede elétrica, em locais sem cabos de energia, de serviço telefônico ou antenas de celular. Isso evita acidentes e interferências na qualidade desses serviços;
Se a pipa ficar presa nos fios elétricos, não tente retirá-la. Nunca use varas nem suba no poste para tirar uma pipa. O choque, nestes casos, pode ser fatal;
Arremessar objetos na rede elétrica para o resgate da pipa também pode causar graves acidentes;
Empinar pipas em locais como lajes e muros deve ser evitado;
Em caso de relâmpagos, recolha a pipa imediatamente. Não solte pipas em dias de chuva ou vento muito forte;
Alguns materiais utilizados na confecção de pipas são condutores de energia e aumentam o perigo quando em contato com a rede elétrica. Rabiolas feitas de fita VHS ou cassete e papel alumínio são alguns exemplos.
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