Devido à baixa vacinação, 35 cidades do RS correm risco de retorno do sarampo, diz Secretaria da Saúde

Cidades ficam em regiões turísticas ou de fronteira, onde há maior circulação de pessoas que viajaram para países com surto da doença. Secretaria Estadual da Saúde lançou um plano emergencial para intensificar a vacinação. A cobertura vacinal de pelo menos 95% é essencial para evitar surtos e manter o estado livre da circulação do vírus.
Claudio Fachel/Palácio Piratini
A Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul lançou um plano emergencial para intensificar a vacinação contra o sarampo em 35 municípios que possuem alto risco para a reintrodução do vírus. De acordo com a pasta, a medida foi motivada pela confirmação de um caso importado da doença em Porto Alegre em abril.
? Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp
A vacinação será feita com os imunizantes Dupla Viral (sarampo e rubéola) e Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola), conforme a faixa etária.
"Reforçamos que a vacinação é a forma mais eficaz de prevenir o sarampo. A população deve conferir a situação vacinal e, em caso de dúvidas, procurar qualquer unidade de saúde", diz a enfermeira Raquel Carboneiro, técnica da Equipe de Vigilância de Doenças Transmissíveis.
As ações de mobilização devem ocorrer até 23 de setembro e tem como público-alvo pessoas de 6 meses a 59 anos que não tenham esquema vacinal completo. A escolha das cidades se baseia em fatores como baixa cobertura vacinal, alto fluxo de turistas e mobilidade populacional.
Os municípios prioritários incluem cidades de fronteira com Argentina e Uruguai, localidades turísticas da Serra Gaúcha e a Capital. Confira a lista abaixo:
Porto Alegre;
Barra do Quaraí;
Itaqui;
Quaraí;
Sant’Ana do Livramento;
Uruguaiana;
Garruchos;
Pirapó;
Porto Xavier;
Roque Gonzales;
São Borja;
São Nicolau;
Novo Machado;
Porto Lucena;
Porto Mauá;
Porto Vera Cruz;
Derrubadas;
Tiradentes do Sul;
Chuí;
Jaguarão;
Aceguá;
Canela;
Caxias do Sul;
Gramado;
Nova Petrópolis;
Picada Café;
São José dos Ausentes;
Vacaria;
Bento Gonçalves;
Carlos Barbosa;
Garibaldi;
Guaporé;
Nova Prata;
Veranópolis;
Farroupilha.
O que fazer em caso de suspeita
A Diretoria de Vigilância em Saúde recomenda que, diante da suspeita de sarampo, o paciente seja imediatamente colocado em isolamento e receba uma máscara cirúrgica assim que chegar à unidade de atendimento. Assim que houver indícios clínicos da doença, devem ser adotadas medidas de proteção contra transmissão por aerossóis.
Por se tratar de uma enfermidade de notificação compulsória, o caso deve ser comunicado à Vigilância ainda durante o atendimento do paciente. As notificações podem ser feitas pelos telefones (51) 3289-2471 ou 3289-2472, em horário comercial. Fora desses horários, o plantão epidemiológico funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana.
Após a notificação, será indicada a coleta de exames para confirmação do diagnóstico. O paciente deverá manter-se isolado por, no mínimo, quatro dias a partir do surgimento das manchas vermelhas na pele.
As equipes de saúde também devem identificar todos os locais onde o paciente esteve entre seis dias antes e quatro dias depois do aparecimento das manchas. Pessoas que tiveram contato direto com o infectado devem ser vacinadas contra o sarampo dentro de um prazo de 72 horas, salvo se já estiverem com a imunização completa. Passado esse período, a vacinação seletiva é recomendada. Ainda, todos os contatos devem ser acompanhados por 30 dias para observação de eventuais sintomas.
Reforço na vacina contra o sarampo em 35 municípios gaúchos
VÍDEOS: Tudo sobre o RS
Claudio Fachel/Palácio Piratini
A Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul lançou um plano emergencial para intensificar a vacinação contra o sarampo em 35 municípios que possuem alto risco para a reintrodução do vírus. De acordo com a pasta, a medida foi motivada pela confirmação de um caso importado da doença em Porto Alegre em abril.
? Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp
A vacinação será feita com os imunizantes Dupla Viral (sarampo e rubéola) e Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola), conforme a faixa etária.
"Reforçamos que a vacinação é a forma mais eficaz de prevenir o sarampo. A população deve conferir a situação vacinal e, em caso de dúvidas, procurar qualquer unidade de saúde", diz a enfermeira Raquel Carboneiro, técnica da Equipe de Vigilância de Doenças Transmissíveis.
As ações de mobilização devem ocorrer até 23 de setembro e tem como público-alvo pessoas de 6 meses a 59 anos que não tenham esquema vacinal completo. A escolha das cidades se baseia em fatores como baixa cobertura vacinal, alto fluxo de turistas e mobilidade populacional.
Os municípios prioritários incluem cidades de fronteira com Argentina e Uruguai, localidades turísticas da Serra Gaúcha e a Capital. Confira a lista abaixo:
Porto Alegre;
Barra do Quaraí;
Itaqui;
Quaraí;
Sant’Ana do Livramento;
Uruguaiana;
Garruchos;
Pirapó;
Porto Xavier;
Roque Gonzales;
São Borja;
São Nicolau;
Novo Machado;
Porto Lucena;
Porto Mauá;
Porto Vera Cruz;
Derrubadas;
Tiradentes do Sul;
Chuí;
Jaguarão;
Aceguá;
Canela;
Caxias do Sul;
Gramado;
Nova Petrópolis;
Picada Café;
São José dos Ausentes;
Vacaria;
Bento Gonçalves;
Carlos Barbosa;
Garibaldi;
Guaporé;
Nova Prata;
Veranópolis;
Farroupilha.
O que fazer em caso de suspeita
A Diretoria de Vigilância em Saúde recomenda que, diante da suspeita de sarampo, o paciente seja imediatamente colocado em isolamento e receba uma máscara cirúrgica assim que chegar à unidade de atendimento. Assim que houver indícios clínicos da doença, devem ser adotadas medidas de proteção contra transmissão por aerossóis.
Por se tratar de uma enfermidade de notificação compulsória, o caso deve ser comunicado à Vigilância ainda durante o atendimento do paciente. As notificações podem ser feitas pelos telefones (51) 3289-2471 ou 3289-2472, em horário comercial. Fora desses horários, o plantão epidemiológico funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana.
Após a notificação, será indicada a coleta de exames para confirmação do diagnóstico. O paciente deverá manter-se isolado por, no mínimo, quatro dias a partir do surgimento das manchas vermelhas na pele.
As equipes de saúde também devem identificar todos os locais onde o paciente esteve entre seis dias antes e quatro dias depois do aparecimento das manchas. Pessoas que tiveram contato direto com o infectado devem ser vacinadas contra o sarampo dentro de um prazo de 72 horas, salvo se já estiverem com a imunização completa. Passado esse período, a vacinação seletiva é recomendada. Ainda, todos os contatos devem ser acompanhados por 30 dias para observação de eventuais sintomas.
Reforço na vacina contra o sarampo em 35 municípios gaúchos
VÍDEOS: Tudo sobre o RS
Para ler a notícia completa, acesse o link original:
0 curtidas
Notícias Relacionadas
Não há mais notícias para carregar
Comentários 0