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14h

Polícia pede prisão temporária de suspeito que aparece em vídeo abandonando carro de professora morta em SP

Polícia pede prisão temporária de suspeito que aparece em vídeo abandonando carro de professora morta em SP
Pedido foi feito porque investigadores encontraram e reconheceram uma impressão digital no veículo da vítima; autoridades aguardam a decisão da Justiça de São Paulo. Fernanda Bonin foi encontrada morta no final de abril, a poucos quarteirões de onde o carro estava. Caso Fernanda Bonin: Polícia pede prisão temporária de suspeito
A Polícia Civil pediu à Justiça de São Paulo a prisão temporária de uma das pessoas que foram flagradas abandonando o carro da professora Fernanda Bonin na Zona Sul da capital. Ela foi encontrada morta com sinais de estrangulamento no final de abril (veja mais abaixo).
O pedido foi feito porque investigadores encontraram e reconheceram uma impressão digital que estava no veículo da vítima. Agora, as autoridades aguardam a decisão judicial.
Uma câmera de segurança registrou o momento em que um casal abandona o carro da professora nas proximidades do Autódromo de Interlagos em 27 de abril, mesma data em que ela desapareceu.
Fernanda foi encontrada morta no dia 28, em uma área de mata a poucos quarteirões de onde estava seu veículo. Nas imagens, é possível ver que a dupla sai do carro, fica alguns segundos parada, olha para os lados e começa a se distanciar.
Outra câmera mostra a dupla passando por uma viela estreita até sair do campo de visão do equipamento.
Segundo a investigação, os dois passaram pela estação Autódromo, da Linha 9-Esmeralda, e seguiram para o outro lado do bairro sem pegar o trem. A polícia deve analisar, ainda, imagens internas da estação para tentar fazer o reconhecimento facial do casal.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública informou que "Imagens de câmeras de segurança também estão sendo examinadas e as investigações prosseguem para esclarecer todos os detalhes do crime", completou a pasta.
Faca e celular apreendidos
Na segunda (5), a Polícia Civil apreendeu uma faca e um celular que estavam no carro de Fernanda. O veículo foi localizado no sábado (3), a poucos quarteirões de onde o corpo da vítima foi encontrado.
Segundo a investigação, a faca pode ter sido usada no crime. O objeto será periciado.
Já o celular pode ser do filho de Fernanda. O aparelho estava sem chip e tinha diversos aplicativos de jogos instalados.
Na noite de sexta-feira (2), Fernanda Fazio, ex-esposa da professora e mãe dos dois filhos dela, prestou novo depoimento à polícia. Depois de cinco horas na delegacia, ela deixou o local sem dar declarações.
O celular e o veículo de Fazio também foram apreendidos e serão submetidos à perícia. A ex-esposa não é considerada suspeita, apenas testemunha.
Investigação
Carro da professora Fernanda Bonin que foi encontrado na Zona Sul de SP
TV Globo
O Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) apura se o caso foi de assassinato. O Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) investiga se o crime foi de latrocínio, que é o roubo seguido de morte, pois o carro estava sumido, assim como o celular da professora.
Fernanda Fazio começou o depoimento relatando como se encontraria com a ex-companheira, Fernanda Bonin, no dia em que ela foi morta. Em seguida, passou a ser questionada pelos investigadores sobre alguns pontos do caso.
Também na sexta, uma nova equipe do DHPP, o grupo de Perfilamento Criminal, foi acionado para atuar na investigação.
Esta equipe trabalha com técnicas de observação e análise comportamental para auxiliar na identificação do autor do crime. Além de traçar o perfil psicológico do suspeito, o grupo também estuda o perfil da vítima, o que pode ajudar a esclarecer possíveis motivações.
O time é formado por profissionais especializados, como delegados, investigadores, psicólogos, peritos, advogados criminalistas, criminólogos e fotógrafos forenses, todos com experiência em cenas de crime complexas.
Como foi o crime
Polícia passa a investigar como homicídio o caso da professora encontrada morta com cadarço no pescoço após desaparecer em SP
Câmeras de segurança mostram que a professora havia saído sozinha de carro do prédio onde morava na Zona Oeste, no dia anterior. A equipe de reportagem teve acesso às imagens que estão sendo analisadas pela Polícia Civil (veja vídeo acima).
A vítima desapareceu no domingo (27) após deixar o apartamento. Depois não foi mais vista.
O corpo de dela foi achado com uma corda no pescoço. Peritos da Polícia Técnico-Científica trabalham com a hipótese de que ela pode ter sido asfixiada (saiba mais abaixo).
As imagens das câmeras do prédio onde Fernanda residia mostram ela no elevador do prédio por volta das 18h50. Em seguida, aparece o carro dela, um Hyundai Tucson prata, deixando a garagem e saindo do condomínio.
Câmeras de segurança gravaram Fernanda Bonin no elevador do prédio e saindo sozinha de carro em São Paulo
Reprodução
Polícia investiga morte de professora em São Paulo
A professora Fernanda Bonin, de 42 anos, foi achada morta em um terreno baldio próximo ao Autódromo de Interlagos
TV Globo/Reprodução

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