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Vento forte dificulta escoamento dos rios no RS e mantém milhares de gaúchos fora de casa

Vento forte dificulta escoamento dos rios no RS e mantém milhares de gaúchos fora de casa
Em 10 dias de temporais, quatro pessoas morreram. Um homem está desaparecido desde a semana passada, em Candelária. Mais de 6 mil pessoas seguem fora de casa. Vento forte dificulta escoamento dos rios no RS e mantém milhares de gaúchos fora de casa
Reprodução/TV Globo
A chuva parou no Rio Grande do Sul, mas o vento forte dificulta o escoamento dos rios e mantém milhares de gaúchos fora de casa.
A emprega doméstica Juliana Santana mora na região das Ilhas, em Porto Alegre. A casa dela alagou:
“Nós vamos ficar na barraca e vamos ficar no carro essa noite para ver o que vai acontecer. A água está vindo muito forte. Ontem, não tinha água aqui e agora já tem água”, conta.
Nesta segunda-feira (23), não choveu no Rio Grande do Sul. Ainda assim, há alagamento em várias cidades gaúchas. Na região das Ilhas de Porto Alegre, equipes da Marinha e da Defesa Civil municipal precisaram resgatar moradores que ficaram ilhados e com as casas alagadas. A orientação das autoridades é que eles não voltem para casa enquanto os rios níveis dos rios seguirem altos. E a expectativa é que eles subam ainda mais. Pelo quarto dia seguido, o Lago Guaíba ficou acima da cota de alerta. As águas invadiram um trecho da orla de Porto Alegre.
“A gente vai ver os níveis do Guaíba chegando ali por quarta, quinta-feira, próximos da cota da inundação, no nível 3,60. Ele vai se aproximar, a gente espera que ele não atinja, que ele chegue perto, mas não atinja. E, depois, ali por quinta ou sexta-feira, os níveis começariam a baixar muito lentamente”, diz Fernando Fan, hidrólogo do Instituto de Pesquisas Hidráulicas – UFRGS.
Em Uruguaiana, na fronteira oeste gaúcha, o Rio Uruguai continua subindo; 132 municípios gaúchos registram problemas por causa das chuvas. Em dez dias de temporais, quatro pessoas morreram. Um homem está desaparecido desde a semana passada, em Candelária. Mais de 6 mil pessoas seguem fora de casa.
Em algumas cidades, o trabalho de limpeza começou. A diarista Giovana da Rosa mora em Cerro Branco e conseguiu voltar para casa:
“Ninguém esperava tudo de novo e nem quer passar por tudo isso de novo. Trauma, medo. Quando diz ‘a 100, 200 milímetros’, a gente começa a pensar: ‘Tudo de novo’. É horrível. A sensação é de medo, muito medo”, diz.
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