Roraima sofre apagão e fica mais de uma hora sem energia durante a madrugada
Interrupção ocorreu na linha de transmissão entre o Brasil e a Venezuela, segundo a Roraima Energia, empresa responsável pelo fornecimento de energia no estado. Apagão se iniciou por volta das 23h40 de sexta; fornecimento só foi restabelecido na madrugada de sábado
Caíque Rodrigues/G1 RR/Arquivo
Roraima sofreu um apagão de energia e ficou 2 horas sem o fornecimento na madrugada desta sexta-feira (4). O blecaute começou por volta das 5h em bairros da capital Boa Vista e de cidades no interior. A energia foi restabelecida 6h30.
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A empresa Roraima Energia, responsável pelo abastecimento de energia no estado, informou que o motivo do apagão foi o "desligamento da interligação Brasil–Venezuela e das usinas responsáveis pelo suprimento de energia no estado".
"O motivo do desligamento ainda está sendo analisado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que acompanha o caso junto aos agentes envolvidos. A Roraima Energia segue monitorando a situação e reforça seu compromisso com a segurança, a transparência e a qualidade do serviço prestado à população", disse a empresa por meio de nota.
Roraima é o único estado que não está conectado ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e é atendido por usinas termelétricas locais. Desde fevereiro deste ano, o estado também passou a ser atendido por energia importava da Venezuela. O processo é feito pela empresa brasileira Bolt Energy Comercializadora de Energia que envia energia a Roraima produzida na usina hidrelétrica de Guri, na Venezuela.
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Antes, entre 2001 e 2019, o estado também recebia energia da Venezuela. No entanto, a importação foi suspensa pelo país vizinho após uma série de apagões históricos no país. A volta ocorreu este ano, após decisão do governo federal.
Uma das estratégias para acabar com o isolamento elétrico de Roraima é o Linhão de Tucuruí. A obra com 715 km iniciou em 2022, quando os indígenas Waimiri Atroari aceitaram a proposta de compensação do governo federal, pois 122 km de torres passam pelo território indígena. A previsão de conclusão é para este ano.
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Caíque Rodrigues/G1 RR/Arquivo
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