Romaria a pé de Jundiaí a Pirapora do Bom Jesus reúne fé, tradição e inclusão

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Romeiros de Jundiaí (SP) iniciam a jornada da Vila Arens ao Santuário de Pirapora do Bom Jesus (SP) nesta sexta-feira (9), celebrando também o Jubileu. Romaria a pé de Jundiaí (SP) a Pirapora do Bom Jesus (SP) reúne fé, tradição e inclusão
Divulgação
Centenas de fiéis de Jundiaí (SP) participam da tradicional romaria a pé até o Santuário de Pirapora do Bom Jesus (SP) entre esta sexta-feira (9) e domingo (11). São 40 quilômetros de ida e mais 40 de volta, em uma jornada marcada pela devoção, sacrifício e superação.
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A caminhada começa às 21h desta sexta-feira, após a bênção aos fiéis na Igreja Nossa Senhora da Conceição, na Vila Arens. A programação da romaria inclui também diversos momentos de fé e celebração.
No domingo, às 4h30, é realizada a Santa Missa no Santuário de Pirapora do Bom Jesus. Para aqueles que não puderem comparecer presencialmente, esse ano a missa será transmitida pelos canais oficiais da Paróquia Nossa Senhora da Conceição nas redes sociais.
Na sequência, os romeiros iniciam o retorno para Jundiaí, onde são aguardados com festa. A previsão é de chegada às 16h na Igreja Nossa Senhora da Conceição, onde serão recebidos pela Banda São João Batista e por familiares, em um momento de confraternização, emoção e encerramento da romaria.
São 40 quilômetros de ida e mais 40 de volta, em uma jornada marcada pela devoção, sacrifício e superação
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Mobilidade reduzida
Neste ano, a caminhada ganha novamente um significado especial: a presença de cadeirantes conduzidos por um grupo de voluntários liderado por Jorge Valter Romualdo, que há sete anos adapta cadeiras de rodas para garantir que todos possam viver a experiência completa da romaria.
"Já chegamos a ir com três cadeirantes com paralisia cerebral e deficiência intelectual. A ideia sempre foi proporcionar a eles a mesma emoção que a gente sente: caminhar à noite, enfrentar o barro, terra, sentir o esforço e a fé que envolvem a romaria", resume Romualdo.
A iniciativa nasceu de um desejo pessoal, quando ele percebeu que pessoas com mobilidade reduzida também tinham o direito de vivenciar toda a jornada, desde o percurso até o pernoite no seminário, onde os romeiros descansam.
Neste ano, dois cadeirantes vão participar da romaria com total apoio da equipe. Para Romualdo, mais do que um gesto de solidariedade, é uma forma de dar visibilidade à inclusão e ampliar o verdadeiro sentido da fé.
"Todo mundo sente junto. A estrada, o esforço, o companheirismo. A romaria é de todos", conclui.
Neste ano, a caminhada ganha novamente um significado especial: a presença de cadeirantes
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Dois cadeirantes vão participar da romaria, com total apoio da equipe
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64 romarias
Este ano também marca um momento simbólico para um dos romeiros mais antigos do grupo. Orlando Teixeira Figueiredo, o "seu" Landinho, de 83 anos, completa impressionantes 64 romarias — ida e volta.
Ele lembra das primeiras caminhadas ainda na juventude, quando não havia pousadas em Pirapora, e os fiéis dormiam nas calçadas, na beira do rio limpo que era o Tietê.
"Era tudo muito simples e precário, mas sempre carregado de fé", relembra. Orlando segue motivado pela gratidão. Ele diz que caminha todos os anos para agradecer pela saúde e pela família.
Caminhada começa às 21h desta sexta-feira (9), após a bênção aos fiéis
Divulgação
Ano especial
O presidente da associação dos romeiros, Anselmo Luiz Marcelo, destacou a importância deste ano especial para o grupo.
"Este ano de 2025, quando se completam 300 anos do encontro da imagem do Bom Jesus às margens do Rio Tietê, e também o ano do Jubileu, vamos contar com 415 romeiros confirmados. Isso nos enche de alegria, pois mostra o reconhecimento da seriedade da nossa romaria. Uma grande novidade deste ano foi a criação da Associação dos Romeiros, com CNPJ próprio. Isso vai nos permitir organizar eventos, arrecadar fundos e planejar a romaria com ainda mais estrutura e atividades ao longo do ano."
Com fé, organização e inclusão, a romaria de Jundiaí a Pirapora segue como um dos maiores símbolos de devoção da região.
Romaria segue como um dos maiores símbolos de devoção da região
Divulgação
O bispo diocesano de Jundiaí, Dom Arnaldo Carvalheiro Neto, fez questão de enviar uma mensagem especial aos romeiros neste ano jubilar.
"Desejo que cada romeiro e suas respectivas famílias sejam confirmados na missão de acolher o Evangelho e transmitir a sua fé através do testemunho de suas vidas. O mundo anseia por peregrinos que gritem contra toda desesperança. A esperança é o maior tesouro que todos vocês podem trazer, celebrar e depositar diante da imagem do Senhor Bom Jesus de Pirapora."
Previsão é de chegada às 16h na Igreja Nossa Senhora da Conceição
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Centenas de fiéis de Jundiaí (SP) participam da tradicional romaria a pé até o Santuário de Pirapora do Bom Jesus (SP) entre esta sexta-feira (9) e domingo (11). São 40 quilômetros de ida e mais 40 de volta, em uma jornada marcada pela devoção, sacrifício e superação.
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A caminhada começa às 21h desta sexta-feira, após a bênção aos fiéis na Igreja Nossa Senhora da Conceição, na Vila Arens. A programação da romaria inclui também diversos momentos de fé e celebração.
No domingo, às 4h30, é realizada a Santa Missa no Santuário de Pirapora do Bom Jesus. Para aqueles que não puderem comparecer presencialmente, esse ano a missa será transmitida pelos canais oficiais da Paróquia Nossa Senhora da Conceição nas redes sociais.
Na sequência, os romeiros iniciam o retorno para Jundiaí, onde são aguardados com festa. A previsão é de chegada às 16h na Igreja Nossa Senhora da Conceição, onde serão recebidos pela Banda São João Batista e por familiares, em um momento de confraternização, emoção e encerramento da romaria.
São 40 quilômetros de ida e mais 40 de volta, em uma jornada marcada pela devoção, sacrifício e superação
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Mobilidade reduzida
Neste ano, a caminhada ganha novamente um significado especial: a presença de cadeirantes conduzidos por um grupo de voluntários liderado por Jorge Valter Romualdo, que há sete anos adapta cadeiras de rodas para garantir que todos possam viver a experiência completa da romaria.
"Já chegamos a ir com três cadeirantes com paralisia cerebral e deficiência intelectual. A ideia sempre foi proporcionar a eles a mesma emoção que a gente sente: caminhar à noite, enfrentar o barro, terra, sentir o esforço e a fé que envolvem a romaria", resume Romualdo.
A iniciativa nasceu de um desejo pessoal, quando ele percebeu que pessoas com mobilidade reduzida também tinham o direito de vivenciar toda a jornada, desde o percurso até o pernoite no seminário, onde os romeiros descansam.
Neste ano, dois cadeirantes vão participar da romaria com total apoio da equipe. Para Romualdo, mais do que um gesto de solidariedade, é uma forma de dar visibilidade à inclusão e ampliar o verdadeiro sentido da fé.
"Todo mundo sente junto. A estrada, o esforço, o companheirismo. A romaria é de todos", conclui.
Neste ano, a caminhada ganha novamente um significado especial: a presença de cadeirantes
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Dois cadeirantes vão participar da romaria, com total apoio da equipe
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64 romarias
Este ano também marca um momento simbólico para um dos romeiros mais antigos do grupo. Orlando Teixeira Figueiredo, o "seu" Landinho, de 83 anos, completa impressionantes 64 romarias — ida e volta.
Ele lembra das primeiras caminhadas ainda na juventude, quando não havia pousadas em Pirapora, e os fiéis dormiam nas calçadas, na beira do rio limpo que era o Tietê.
"Era tudo muito simples e precário, mas sempre carregado de fé", relembra. Orlando segue motivado pela gratidão. Ele diz que caminha todos os anos para agradecer pela saúde e pela família.
Caminhada começa às 21h desta sexta-feira (9), após a bênção aos fiéis
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Ano especial
O presidente da associação dos romeiros, Anselmo Luiz Marcelo, destacou a importância deste ano especial para o grupo.
"Este ano de 2025, quando se completam 300 anos do encontro da imagem do Bom Jesus às margens do Rio Tietê, e também o ano do Jubileu, vamos contar com 415 romeiros confirmados. Isso nos enche de alegria, pois mostra o reconhecimento da seriedade da nossa romaria. Uma grande novidade deste ano foi a criação da Associação dos Romeiros, com CNPJ próprio. Isso vai nos permitir organizar eventos, arrecadar fundos e planejar a romaria com ainda mais estrutura e atividades ao longo do ano."
Com fé, organização e inclusão, a romaria de Jundiaí a Pirapora segue como um dos maiores símbolos de devoção da região.
Romaria segue como um dos maiores símbolos de devoção da região
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O bispo diocesano de Jundiaí, Dom Arnaldo Carvalheiro Neto, fez questão de enviar uma mensagem especial aos romeiros neste ano jubilar.
"Desejo que cada romeiro e suas respectivas famílias sejam confirmados na missão de acolher o Evangelho e transmitir a sua fé através do testemunho de suas vidas. O mundo anseia por peregrinos que gritem contra toda desesperança. A esperança é o maior tesouro que todos vocês podem trazer, celebrar e depositar diante da imagem do Senhor Bom Jesus de Pirapora."
Previsão é de chegada às 16h na Igreja Nossa Senhora da Conceição
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