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Casos de ISTs crescem 74% em Piracicaba e Saúde alerta para vacinação e prevenção; entenda

Casos de ISTs crescem 74% em Piracicaba e Saúde alerta para vacinação e prevenção; entenda
Índice aponta aumento das ocorrências de doenças sexualmente transmissíveis entre 2021 e 2021. Infecção de sífilis adquirida lidera número de registros. Camisinha; preservativo; Carnaval; Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST)
Leandro Morais/Prefeitura de Porto Velho
O número de casos de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) cresceu 74% em Piracicaba (SP) nos últimos quatro anos. Os dados fornecidos pela Secretaria Municipal de Saúde da cidade são referentes aos anos de 2021 a 2024.
As infecções registradas foram sífilis em gestantes, sífilis adquirida - que lidera o número de casos-, aids e hepatite.
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Em 2021, o total de registros entre todas as infecções era de 435 casos. Ao fim de 2024, o índice atingiu 757 casos - o salto equivale a um aumento de 74%. Veja abaixo ?
Nº de casos de ISTs registrados em Piracicaba por ano
Em entrevista ao g1, a coordenadora do Centro de Vigilância em Saúde e articuladora do Programa Municipal de Combate às ISTs na cidade, Karina Correa Contiero, falou sobre o cenário na cidade e explicou sobre ações de prevenção. Veja a seguir.
Infecções mais comuns
Entre as quatro ISTs citadas, a sífilis figura como maioria dos casos. Todos os anos, ao menos 58% dos casos registrados foram classificados como sífilis. Veja abaixo.
Percentual de casos de sífilis em Piracicaba
Logo em seguida, a aids figura como a segunda maior incidência entre as ISTs na cidade. Em 2024 - ano com maior número de casos entre os analisados, foram 116 registros da infecção.
Faixa etária
Em todos anos os casos registrados em Piracicaba, a faixa etária predominante de pessoas infectadas é a dos 20 aos 39 anos. Segundo Karina, isso acontece devido a incidência de atividade sexual do grupo.
"Pessoas de 20 a 39 anos estão entre as mais infectadas pois nessa faixa etária geralmente apresentam vida sexual mais ativa, aumentando a chance de exposição ao vírus. Por isso, estratégias como campanhas educativas, promoção de testagem rápida, disponibilidade de preservativos, bem como a PEP e PrEP, são essenciais", explica.
Quanto ao sexo, apenas os casos de sífilis em gestantes - registrados apenas em mulheres - não tem os homens como maior incidência. Aids, hepatite e sífilis adquiridas tem, todos anos, mais de 50% dos casos registrados na população masculina.
A especialista explica que o índice não é exclusivo da cidade, mas que reflete uma tendência comum no estado de São Paulo e no país. A maior parte dos homens que configuram os números de ISTs se declaram gays ou que fazem sexo com outros homens.
Essa população, segundo Karina, acaba vulnerabilizada devido ao preconceito sofrido até hoje.
Vacina contra HPV
Getty Images
Prevenção e vacinas
Karina detalha sobre as estratégias adotadas para ampliar as ações de prevenção contra ISTs. A testagem rápida de HIV, sífilis e Hepatites Virais tem sido ofertada em eventos de grande público, em especial os voltados para pessoas jovens - como carnaval, parada LGBTQIA+ e universidades.
Além da testagem, o trabalho de conscientização também é crucial no combate. É reforçado a importância do uso do preservativo e sobre profilaxia pré-exposição (PrEP) e pós exposição (PEP), importância da vacinação contra hepatite B e contra o HPV.
A testagem rápida de ISTs é disponibilizada, de forma gratuita, em todas as unidades de Atenção Básica da cidade.
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