Nenhuma decisão foi tomada ainda, diz Israel após Hamas concordar com cessar-fogo

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Grupo terrorista afirmou na sexta-feira (4) ter aceitado a proposta de trégua em casa feita pelos EUA. Gabinete do governo israelense deve ser reunir neste sábado (5) para decidir se acata cessar-fogo. Terroristas do Hamas aceitam proposta de cessar-fogo mediada pelos EUA
"Nenhuma decisão" foi tomada até o momento por Israel após o Hamas aceitar uma proposta de cessar-fogo, dise neste sábado um membro do alto escalão do governo israelense neste sábado (5), sob anonimato.
Na sexta-feira (4), o grupo terrorista afirmou ter aceitado um acordo de cessar-fogo proposto pelos Estados Unidos, um dos mediadores do conflito, ao lado de Egito e do Catar. A proposta estabelece uma trégua de 60 dias nos ataques de Israel à Faixa de Gaza (leia mais abaixo).
Segundo as mídias israelenses, o gabinete de segurança deve se reunir na noite deste sábado, após o fim do Shabbat, dia sagrado de descanso em Israel, para decidir se aceita ou não plano elaborado pelos Estados Unidos, com a mediação do Catar e do Egito.
A reunião ocorre pouco antes da viagem do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, a Washington, na segunda-feira (7), onde encontrará o presidente americano, Donald Trump.
Na sexta-feira, o Hamas disse também estar pronto para "começar imediatamente" as negociações sobre a aplicação da proposta de trégua na Faixa de Gaza. Em comunicado, o grupo indicou que entregou sua resposta "positiva" aos mediadores.
Segundo uma fonte palestina próxima das discussões, a proposta dos Estados Unidos compreende uma trégua de 60 dias durante a qual o Hamas libertaria metade dos reféns israelenses ainda vivos em troca da libertação de presos palestinos detidos por Israel.
A Jihad Islâmica, o principal movimento aliado do Hamas em Gaza, disse que também apoia as negociações, mas pediu garantias, principalmente sobre o mecanismo de aplicação da proposta.
Questionado sobre o anúncio do Hamas, Trump afirmou na sexta-feira não estar a par da resposta, mas manifestou sua satisfação. "Precisamos acabar com isso. É necessário que algo seja feito por Gaza”, declarou.
Ofensiva israelense continua
Quase 100 pessoas morrem nas últimas 24 horas em ataques na Faixa de Gaza durante a semana.
Reprodução/TV Globo
As manobras diplomáticas não colocam freio nas hostilidades no enclave palestino, que enfrenta uma grave crise humanitária. Quase toda a população de Gaza foi deslocada internamente pela guerra, que já dura 21 meses. Nesta manhã, a Defesa Civil local anunciou 20 mortos em diferentes operações militares israelenses no território.
Segundo autoridades locais, oito pessoas foram mortas em um bombardeio que atingiu escolas na Cidade de Gaza.
Já a Fundação Humanitária de Gaza (GHF, na sigla em inglês), organização apoiada pelos Estados Unidos e Israel, anunciou neste sábado que dois de seus funcionários americanos ficaram feridos nesta manhã em um atentado contra um de seus centros de distribuição de ajuda em Khan Yunis, no sul do território palestino.
A GHF começou a distribuir alimentos na Faixa de Gaza em 26 de maio, depois de mais de dois meses de bloqueio israelense à entrada de toda ajuda humanitária.
Segundo informações divulgadas pela ONU na sexta-feira, 613 pessoas morreram durante a distribuição de ajuda no enclave palestino desde o fim de maio, 509 delas perto das instalações da GHF.
As Nações Unidas e ONGs de ajuda humanitária se recusam a trabalhar com a polêmica organização, alegando que ela serve a objetivos militares israelenses e viola princípios humanitários básicos.
"Nenhuma decisão" foi tomada até o momento por Israel após o Hamas aceitar uma proposta de cessar-fogo, dise neste sábado um membro do alto escalão do governo israelense neste sábado (5), sob anonimato.
Na sexta-feira (4), o grupo terrorista afirmou ter aceitado um acordo de cessar-fogo proposto pelos Estados Unidos, um dos mediadores do conflito, ao lado de Egito e do Catar. A proposta estabelece uma trégua de 60 dias nos ataques de Israel à Faixa de Gaza (leia mais abaixo).
Segundo as mídias israelenses, o gabinete de segurança deve se reunir na noite deste sábado, após o fim do Shabbat, dia sagrado de descanso em Israel, para decidir se aceita ou não plano elaborado pelos Estados Unidos, com a mediação do Catar e do Egito.
A reunião ocorre pouco antes da viagem do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, a Washington, na segunda-feira (7), onde encontrará o presidente americano, Donald Trump.
Na sexta-feira, o Hamas disse também estar pronto para "começar imediatamente" as negociações sobre a aplicação da proposta de trégua na Faixa de Gaza. Em comunicado, o grupo indicou que entregou sua resposta "positiva" aos mediadores.
Segundo uma fonte palestina próxima das discussões, a proposta dos Estados Unidos compreende uma trégua de 60 dias durante a qual o Hamas libertaria metade dos reféns israelenses ainda vivos em troca da libertação de presos palestinos detidos por Israel.
A Jihad Islâmica, o principal movimento aliado do Hamas em Gaza, disse que também apoia as negociações, mas pediu garantias, principalmente sobre o mecanismo de aplicação da proposta.
Questionado sobre o anúncio do Hamas, Trump afirmou na sexta-feira não estar a par da resposta, mas manifestou sua satisfação. "Precisamos acabar com isso. É necessário que algo seja feito por Gaza”, declarou.
Ofensiva israelense continua
Quase 100 pessoas morrem nas últimas 24 horas em ataques na Faixa de Gaza durante a semana.
Reprodução/TV Globo
As manobras diplomáticas não colocam freio nas hostilidades no enclave palestino, que enfrenta uma grave crise humanitária. Quase toda a população de Gaza foi deslocada internamente pela guerra, que já dura 21 meses. Nesta manhã, a Defesa Civil local anunciou 20 mortos em diferentes operações militares israelenses no território.
Segundo autoridades locais, oito pessoas foram mortas em um bombardeio que atingiu escolas na Cidade de Gaza.
Já a Fundação Humanitária de Gaza (GHF, na sigla em inglês), organização apoiada pelos Estados Unidos e Israel, anunciou neste sábado que dois de seus funcionários americanos ficaram feridos nesta manhã em um atentado contra um de seus centros de distribuição de ajuda em Khan Yunis, no sul do território palestino.
A GHF começou a distribuir alimentos na Faixa de Gaza em 26 de maio, depois de mais de dois meses de bloqueio israelense à entrada de toda ajuda humanitária.
Segundo informações divulgadas pela ONU na sexta-feira, 613 pessoas morreram durante a distribuição de ajuda no enclave palestino desde o fim de maio, 509 delas perto das instalações da GHF.
As Nações Unidas e ONGs de ajuda humanitária se recusam a trabalhar com a polêmica organização, alegando que ela serve a objetivos militares israelenses e viola princípios humanitários básicos.
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