Conferência da ONU negocia acordo para acabar com poluição dos plásticos no planeta

ONU começa conferência para acabar com a poluição dos plásticos no planeta
Começou em Genebra, na Suíça, uma conferência das Nações Unidas que vai negociar um acordo para acabar com a poluição dos plásticos no planeta.
"Pela primeira vez, o mundo pode ter um instrumento internacional com poder de lei para enfrentar esse problema. Uma tarefa desafiadora, mas profundamente necessária", descreveu o chefe do comitê negociador na abertura do evento.
Representantes de mais de 180 países participam das discussões. Assim como o efeito estufa, a poluição do plástico também não conhece fronteiras. Desde 1950, o mundo já produziu mais de 9 bilhões de toneladas do material. 75% foram descartados de forma inadequada. E a cada ano, cerca de 20 milhões de toneladas vão parar nos mares e nos rios.
9 bilhões de toneladas de plástico foram fabricadas desde 1950
Reprodução/TV Globo
A União Europeia e países localizados em ilhas querem limitar a fabricação de plástico, mas os Estados Unidos já sinalizaram que não pretendem apoiar um texto que prejudique muito a indústria. Grandes produtores de petróleo, como Arábia Saudita e Rússia, são contra um acordo que restrinja o setor de plástico, feito, em grande parte, de combustíveis fósseis.
Cientistas reforçam que o que está em debate não é só uma questão ambiental, mas também de saúde pública.
"A poluição do plástico já está na natureza, nos oceanos e nas nossas correntes sanguíneas", alertou a chefe do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Inger Andersen, alertou.
Depois, em entrevista ao Jornal Nacional, Andersen destacou que o Brasil pode ajudar a mandar uma mensagem importante ao mundo, a apenas três meses da COP-30, em Belém.
"Vamos alcançar um acordo sólido, resolver isso", pressionou.
Em frente à ONU, uma reflexão. Inspirado na obra do artista francês Rodin, outro pensador, sentado na mãe natureza, segura um bebê. A cada dia da conferência, a escultura vai receber mais plástico. Um alerta visual sobre o custo da falta de ação e o impacto para as próximas gerações.
O autor é o canadense Benjamin Von Wong.
"Criei algo para inspirar e lembrar que é preciso ter emoção - afinal, são seres humanos negociando o acordo, não robôs", disse.
Conferência da ONU negocia acordo para acabar com poluição dos plásticos no planeta
Reprodução/TV Globo
Começou em Genebra, na Suíça, uma conferência das Nações Unidas que vai negociar um acordo para acabar com a poluição dos plásticos no planeta.
"Pela primeira vez, o mundo pode ter um instrumento internacional com poder de lei para enfrentar esse problema. Uma tarefa desafiadora, mas profundamente necessária", descreveu o chefe do comitê negociador na abertura do evento.
Representantes de mais de 180 países participam das discussões. Assim como o efeito estufa, a poluição do plástico também não conhece fronteiras. Desde 1950, o mundo já produziu mais de 9 bilhões de toneladas do material. 75% foram descartados de forma inadequada. E a cada ano, cerca de 20 milhões de toneladas vão parar nos mares e nos rios.
9 bilhões de toneladas de plástico foram fabricadas desde 1950
Reprodução/TV Globo
A União Europeia e países localizados em ilhas querem limitar a fabricação de plástico, mas os Estados Unidos já sinalizaram que não pretendem apoiar um texto que prejudique muito a indústria. Grandes produtores de petróleo, como Arábia Saudita e Rússia, são contra um acordo que restrinja o setor de plástico, feito, em grande parte, de combustíveis fósseis.
Cientistas reforçam que o que está em debate não é só uma questão ambiental, mas também de saúde pública.
"A poluição do plástico já está na natureza, nos oceanos e nas nossas correntes sanguíneas", alertou a chefe do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Inger Andersen, alertou.
Depois, em entrevista ao Jornal Nacional, Andersen destacou que o Brasil pode ajudar a mandar uma mensagem importante ao mundo, a apenas três meses da COP-30, em Belém.
"Vamos alcançar um acordo sólido, resolver isso", pressionou.
Em frente à ONU, uma reflexão. Inspirado na obra do artista francês Rodin, outro pensador, sentado na mãe natureza, segura um bebê. A cada dia da conferência, a escultura vai receber mais plástico. Um alerta visual sobre o custo da falta de ação e o impacto para as próximas gerações.
O autor é o canadense Benjamin Von Wong.
"Criei algo para inspirar e lembrar que é preciso ter emoção - afinal, são seres humanos negociando o acordo, não robôs", disse.
Conferência da ONU negocia acordo para acabar com poluição dos plásticos no planeta
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