Líderes europeus fazem primeira reunião com autoridades do Irã para negociar uma solução diplomática

No oitavo dia do conflito com Israel, novos ataques atingiram as principais cidades dos dois países. Europa faz 1ª reunião com Irã para negociar solução diplomática em conflito com Israel
Líderes da Europa fizeram nesta sexta-feira (20) a primeira reunião com autoridades do Irã para negociar uma solução diplomática. No oitavo dia do conflito com Israel, novos ataques atingiram as principais cidades dos dois países.
O registro feito da janela de um apartamento mostra o momento em que um míssil atingiu a cidade portuária de Haifa, no norte de Israel. Os disparos iranianos provocaram estragos. Segundo o governo israelense, um míssil caiu do lado de uma mesquita. Os bombardeios feriram 23 pessoas. Sirene também soaram em Tel Aviv e Jerusalém.
A cidade de Berseba, no sul de Israel, foi atingida pelo segundo dia seguido. Um míssil iraniano caiu em um parque tecnológico. Prédios residenciais também sofreram danos. Sete pessoas ficaram feridas.
No Irã, as forças israelenses atingiram alvos na capital Teerã — como instalações que, segundo Israel, eram usadas para a fabricação de mísseis. E ainda um centro de pesquisa do programa nuclear.
O ministro da Defesa, Israel Katz, disse que a ordem é para as forças armadas atacarem alvos simbólicos, como a Guarda Revolucionária Iraniana, e provocarem uma retirada em massa de moradores de Teerã — uma iniciativa para desestabilizar o regime dos aiatolás.
Líderes europeus fazem primeira reunião com autoridades do Irã para negociar uma solução diplomática
Reprodução/TV Globo
Nesta sexta-feira (20), os iranianos foram às ruas, mas protestaram contra Israel.
Em Genebra, o confronto entre Israel e Irã foi por meio de palavras — com críticas e acusações mútuas. Ao ter a confirmação de que o chanceler iraniano discursaria no Conselho de Direitos Humanos da ONU, o representante israelense nas Nações Unidas convocou os jornalistas para também mandar sua mensagem.
Aos repórteres, o embaixador atacou a ONU por abrir o microfone ao ministro iraniano. Daniel Meron acusou o Irã de crime de guerra, pelo ataque que atingiu um hospital ontem.
Diante de diplomatas, foi a vez de o chanceler iraniano, Abbas Atachi, acusar Israel de graves crimes de guerra, por atacar instalações nucleares.
Na sequência, o ministro das Relações Exteriores do Irã teve a aguardada reunião com os colegas das principais potências europeias – o primeiro esforço diplomático presencial entre autoridades iranianas e ocidentais desde que Israel lançou os ataques na sexta passada.
A conversa durou 4 horas. Ao fim, a chefe da diplomacia europeia e os ministros do Reino Unido, da França e da Alemanha se uniram numa declaração no mesmo tom: se disseram prontos para mais negociações.
“Tivemos discussões construtivas e elas vão continuar”, disse o britânico David Lammy.
Ele revelou que a Europa deixou claro para o Irã: o ponto de partida das negociações é o regime parar de enriquecer urânio. Uma condição que até agora, o governo iraniano vinha rejeitando.
A repórter Bianca Rothier perguntou ao francês Jean-Noel Barrot que mensagem do governo americano os europeus repassaram. E ele reforçou:
“Apelamos ao ministro iraniano para que se engaje em negociações, incluindo com Estados Unidos.”
Líderes europeus fazem primeira reunião com autoridades do Irã para negociar uma solução diplomática
Reprodução/TV Globo
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O registro feito da janela de um apartamento mostra o momento em que um míssil atingiu a cidade portuária de Haifa, no norte de Israel. Os disparos iranianos provocaram estragos. Segundo o governo israelense, um míssil caiu do lado de uma mesquita. Os bombardeios feriram 23 pessoas. Sirene também soaram em Tel Aviv e Jerusalém.
A cidade de Berseba, no sul de Israel, foi atingida pelo segundo dia seguido. Um míssil iraniano caiu em um parque tecnológico. Prédios residenciais também sofreram danos. Sete pessoas ficaram feridas.
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O ministro da Defesa, Israel Katz, disse que a ordem é para as forças armadas atacarem alvos simbólicos, como a Guarda Revolucionária Iraniana, e provocarem uma retirada em massa de moradores de Teerã — uma iniciativa para desestabilizar o regime dos aiatolás.
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Reprodução/TV Globo
Nesta sexta-feira (20), os iranianos foram às ruas, mas protestaram contra Israel.
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Aos repórteres, o embaixador atacou a ONU por abrir o microfone ao ministro iraniano. Daniel Meron acusou o Irã de crime de guerra, pelo ataque que atingiu um hospital ontem.
Diante de diplomatas, foi a vez de o chanceler iraniano, Abbas Atachi, acusar Israel de graves crimes de guerra, por atacar instalações nucleares.
Na sequência, o ministro das Relações Exteriores do Irã teve a aguardada reunião com os colegas das principais potências europeias – o primeiro esforço diplomático presencial entre autoridades iranianas e ocidentais desde que Israel lançou os ataques na sexta passada.
A conversa durou 4 horas. Ao fim, a chefe da diplomacia europeia e os ministros do Reino Unido, da França e da Alemanha se uniram numa declaração no mesmo tom: se disseram prontos para mais negociações.
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A repórter Bianca Rothier perguntou ao francês Jean-Noel Barrot que mensagem do governo americano os europeus repassaram. E ele reforçou:
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