Polícia descarta uma tonelada de salgados de fábrica insalubre que abastecia barracas do Rio; seis são presos

Esfirras, quibes e outros produtos eram preparados em casa na Zona Norte e distribuídos para barraquinhas na Tijuca, no Centro, em Copacabana, Ipanema e na Barra da Tijuca. Polícia estoura central de distribuição de salgados no Andaraí
Seis pessoas foram presas em flagrante após a polícia descobrir uma fábrica clandestina de salgados que funcionava no Andaraí, Zona Norte do Rio, nesta quarta-feira (4).
Os presos são cinco estrangeiros e um motorista de táxi que fazia entregas. Aproximadamente uma tonelada de salgados foi descartada. Eles vão responder por crimes contra relações de consumo.
Os estrangeiros alegaram ser refugiados sírios. Eles foram levados para prestar esclarecimentos na delegacia, e seus passaportes foram retidos.
Esfirras e quibes eram produzidos em condições insalubres e mantidos sob péssimas condições. Havia até baratas no ambiente.
A fábrica não tinha alvará nem licença sanitária. Ainda assim, abastecia barracas em pontos no Centro e nas Zonas Norte, Sul e Oeste.
Os pontos de venda ficavam na Tijuca, em Copacabana, Ipanema, Leblon, na Barra Da Tijuca e no Recreio dos Bandeirantes.
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Ambiente insalubre
O ambiente onde eram preparados os salgados estava imundo, com baratas circulando no meio de utensílios e bancadas. Panelões descascados guardavam óleo de fritura visivelmente reutilizado e escurecido.
A TV Globo encontrou uma bacia com recheio de carne moída jogada no chão, sem indícios de refrigeração adequada.
Nas bancadas, restos de massa e alimentos espalhados ao lado de bandejas queimadas e engorduradas dividem espaço com equipamentos tomados por resíduos de farinha e paredes encardidas e mofadas.
Em outro ponto, os produtos eram armazenados diretamente no chão, sem refrigeração, dentro de caixas de isopor podres ou sacolas reutilizadas. Em uma área de circulação, pombos andavam perto de pilhas desses isopores.
O cenário ainda incluía falta de ventilação adequada, pisos e paredes com manchas antigas de gordura, além de utensílios em péssimo estado de conservação, como formas enferrujadas e superfícies contaminadas por resíduos antigos de alimento.
A cozinha também tinha fiações elétricas improvisadas e perigosas próximas às fritadeiras.
A Vigilância Sanitária informou que o local não tem licença sanitária de funcionamento e estava interditado desde novembro de 2024 — ou seja, a fábrica estava descumprindo a interdição.
Imagens do flagrante
Central de salgados no Andaraí
Reprodução/TV Globo
Central de salgados no Andaraí
Reprodução/TV Globo
Central de salgados no Andaraí
Reprodução/TV Globo
Central de salgados no Andaraí
Reprodução/TV Globo
Central de salgados no Andaraí
Reprodução/TV Globo
Central de salgados no Andaraí
Reprodução/TV Globo
Central de salgados no Andaraí
Reprodução/TV Globo
Central de salgados no Andaraí
Reprodução/TV Globo
Barraca de salgados de central estourada pela polícia
Reprodução/TV Globo
Seis pessoas foram presas em flagrante após a polícia descobrir uma fábrica clandestina de salgados que funcionava no Andaraí, Zona Norte do Rio, nesta quarta-feira (4).
Os presos são cinco estrangeiros e um motorista de táxi que fazia entregas. Aproximadamente uma tonelada de salgados foi descartada. Eles vão responder por crimes contra relações de consumo.
Os estrangeiros alegaram ser refugiados sírios. Eles foram levados para prestar esclarecimentos na delegacia, e seus passaportes foram retidos.
Esfirras e quibes eram produzidos em condições insalubres e mantidos sob péssimas condições. Havia até baratas no ambiente.
A fábrica não tinha alvará nem licença sanitária. Ainda assim, abastecia barracas em pontos no Centro e nas Zonas Norte, Sul e Oeste.
Os pontos de venda ficavam na Tijuca, em Copacabana, Ipanema, Leblon, na Barra Da Tijuca e no Recreio dos Bandeirantes.
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Ambiente insalubre
O ambiente onde eram preparados os salgados estava imundo, com baratas circulando no meio de utensílios e bancadas. Panelões descascados guardavam óleo de fritura visivelmente reutilizado e escurecido.
A TV Globo encontrou uma bacia com recheio de carne moída jogada no chão, sem indícios de refrigeração adequada.
Nas bancadas, restos de massa e alimentos espalhados ao lado de bandejas queimadas e engorduradas dividem espaço com equipamentos tomados por resíduos de farinha e paredes encardidas e mofadas.
Em outro ponto, os produtos eram armazenados diretamente no chão, sem refrigeração, dentro de caixas de isopor podres ou sacolas reutilizadas. Em uma área de circulação, pombos andavam perto de pilhas desses isopores.
O cenário ainda incluía falta de ventilação adequada, pisos e paredes com manchas antigas de gordura, além de utensílios em péssimo estado de conservação, como formas enferrujadas e superfícies contaminadas por resíduos antigos de alimento.
A cozinha também tinha fiações elétricas improvisadas e perigosas próximas às fritadeiras.
A Vigilância Sanitária informou que o local não tem licença sanitária de funcionamento e estava interditado desde novembro de 2024 — ou seja, a fábrica estava descumprindo a interdição.
Imagens do flagrante
Central de salgados no Andaraí
Reprodução/TV Globo
Central de salgados no Andaraí
Reprodução/TV Globo
Central de salgados no Andaraí
Reprodução/TV Globo
Central de salgados no Andaraí
Reprodução/TV Globo
Central de salgados no Andaraí
Reprodução/TV Globo
Central de salgados no Andaraí
Reprodução/TV Globo
Central de salgados no Andaraí
Reprodução/TV Globo
Central de salgados no Andaraí
Reprodução/TV Globo
Barraca de salgados de central estourada pela polícia
Reprodução/TV Globo
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