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Suplente assume vaga de vereador que colocou laxante na água de colega na próxima semana em Santa Rita do Sapucaí, MG

Suplente assume vaga de vereador que colocou laxante na água de colega na próxima semana em Santa Rita do Sapucaí, MG
Suplente José Márcio Cunha, do União Brasil, deve assumir na próxima terça-feira (24) a vaga deixada pelo vereador Carlos Roberto Dias na Câmara Municipal de Santa Rita do Sapucaí (MG). Suplente deve ser empossado vereador em Santa Rita do Sapucaí após renúncia de Carlos Dias
O suplente José Márcio Cunha, do União Brasil, deve assumir na próxima terça-feira (24) a vaga deixada pelo vereador Carlos Roberto Dias na Câmara Municipal de Santa Rita do Sapucaí (MG). A posse deve acontecer durante a sessão ordinária da Casa.
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A mudança ocorre após a renúncia de Carlos Roberto Dias, também do União Brasil, que ficou conhecido depois de confessar ter colocado laxante na água do colega Benedito Raimundo Ribeiro, do PL, no mês passado.
O caso gerou grande repercussão e levou a Câmara a abrir uma sindicância interna, além de um processo na Comissão de Ética. A Polícia Civil também instaurou um inquérito para apurar o episódio. Durante o andamento das investigações internas, testemunhas foram ouvidas tanto pelos vereadores quanto pela polícia.
Pelas normas da Câmara, Carlos Roberto poderia ter seu mandato cassado se dois terços dos parlamentares votassem favoravelmente ao parecer da Comissão de Ética. No entanto, antes da conclusão do processo, ele decidiu apresentar sua renúncia durante a sessão ordinária desta semana. A carta foi lida em plenário.
Câmara Municipal de Santa Rita do Sapucaí (MG)
Reprodução/EPTV
No documento, Carlos alegou que não se sentia seguro juridicamente na Casa e criticou a atuação da Comissão de Ética, que, segundo ele, estaria promovendo um "show midiático".
Após a declaração, a Comissão de Ética divulgou uma nota oficial rebatendo as acusações do ex-vereador. No comunicado, os integrantes afirmaram que todo o trâmite processual seguiu rigorosamente o devido processo legal, com garantia de ampla defesa, contraditório e acesso integral aos autos e às imagens de segurança que fazem parte do processo.
A nota ressalta ainda que o próprio vereador confessou, no âmbito da sindicância administrativa, que cometeu o ato que levou à abertura do processo disciplinar. Segundo a Comissão, tentar transferir responsabilidades ou acusar de parcialidade é "infundado e desprovido de respaldo jurídico ou ético".
Com a renúncia, segundo o Departamento Jurídico da Câmara, a denúncia contra Carlos Roberto Dias será extinta na esfera legislativa, embora o inquérito policial siga em andamento.
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