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Irã revida ofensiva sem precedentes de Israel contra instalações militares e atinge Centro de Tel Aviv e de Jerusalém

Irã revida ofensiva sem precedentes de Israel contra instalações militares e atinge Centro de Tel Aviv e de Jerusalém
Conflito ameaça mergulhar o Oriente Médio em uma nova guerra. Israel e Irã entram em confronto e colocam Oriente Médio sob ameaça de uma nova guerra
Desde a noite de quinta-feira (12), o mundo acompanha, com enorme apreensão, a escalada dos confrontos entre Israel e Irã. O Oriente Médio está sob ameaça de uma nova guerra.
“Agora são 3h37”, diz a voz no vídeo publicado em redes sociais, momentos depois do começo dos ataques.
O homem diz que a imagem é de Farahzad, um bairro residencial em Teerã. A 10 km de lá, no bairro nobre de Vanak, a torre One Holding Tower, de uso comercial, também foi atingida. As pessoas foram para a rua depois dos ataques em outros bairros residenciais.
Os ataques na capital, Teerã, de acordo com o governo israelense, foram direcionados às casas dos comandantes militares do país e também a duas bases militares e um centro de desenvolvimento de mísseis nos extremos da cidade. Mas havia outros alvos pelo país.
Uma imagem é de Natanz, onde fica a maior centro nuclear iraniano. E outra, de uma base militar em Kermanshah, no oeste do país. Também houve ataques diretos de solo iraniano. Imagens mostram agentes da Mossad, o serviço de inteligência israelense, infiltrados dentro do Irã. Eles preparam drones e mostram o ataque preciso ao sistema de defesa antiaéreo iraniano.
Israel ataca Teerã, capital do Irã
Jornal Nacional/ Reprodução
A imprensa estatal iraniana confirmou a morte do comandante da aeronáutica Amir Ali Hajizadeh, que seria responsável pela resposta aos ataques pelo ar. E também de Mohammad Bagheri, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas iranianas - o segundo na hierarquia, abaixo apenas do líder supremo, aiatolá Ali Khamenei. O vice de Bagheri também foi morto.
Assim como Hussein Salami, chefe da Guarda Revolucionária Iraniana, que é a principal força militar do país, com mais de 120 mil homens. Salami era responsável por organizar grupos e milícias no Oriente Médio que lutam, organizados pelo Irã, contra inimigos como os Estados Unidos e Israel.
Os ataques mataram também Ali Shamkhani, responsável pelas negociações de um acordo nuclear com os Estados Unidos, e dois cientistas nucleares. A imprensa estatal do Irã falou em 80 civis mortos na ofensiva e 300 feridos.
Depois dos ataques, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, fez um pronunciamento. Disse que o objetivo é destruir instalações nucleares, programas de mísseis e cientistas nucleares iranianos, e que os ataques vão durar por quantos dias forem necessários. Netanyahu alegou que o Irã tem urânio enriquecido o suficiente para fazer nove bombas atômicas em poucos meses, e que isso punha em xeque a sobrevivência do Estado de Israel.
De acordo com um comunicado do governo israelense, Netanyahu e o ministro da Defesa, Israel Katz, decidiram na segunda-feira (9) começar os ataques. Foram meses de preparo, segundo fontes ouvidas pela imprensa americana.
Os Estados Unidos foram informados antes sobre o ataque ao Irã. Na quarta-feira (11), a diplomacia americana retirou parte dos funcionários de embaixadas no Oriente Médio, prevendo o começo do confronto.
Em um comunicado após os ataques de Israel, o líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, prometeu vingança. Afirmou que Israel usou sua “mão malvada e sangrenta” em um crime contra o Irã e que vai receber uma punição severa. Disse que o ataque preparou um destino amargo para Israel e afirmou que os comandantes e cientistas mortos viraram mártires de guerra. Khamenei substituiu rapidamente os generais mortos.
Nas primeiras horas de sexta-feira (13), o governo israelense afirmou que o Irã tinha começado um ataque com 100 drones. A agência estatal iraniana negou e afirmou que a resposta viria horas depois.
Em Israel, Benjamin Netanyahu disse que foi um ataque inicial bem-sucedido, mas que “não há guerras fáceis”. O governo do Irã afirmou que o ataque foi uma declaração de guerra. O líder supremo iraniano fez um discurso na TV:
“Eles começaram uma guerra e não vão escapar desse grande crime sem se machucar”.
Pelo menos sete pontos de Tel Aviv foram atingidos por mísseis lançados pelo Irã
Jornal Nacional/ Reprodução
Logo depois, o Irã lançou cerca de 100 mísseis em direção a Israel - uma operação confirmada pelo regime iraniano. A maior parte dos projéteis foi interceptada.
Os Estados Unidos, que posicionaram navios de guerra na região, ajudaram na defesa. Mas pelo menos sete pontos de Tel Aviv foram atingidos. Explosões também foram registradas em Jerusalém. Em todo o país, cerca de 40 pessoas ficaram feridas.
À noite, Netanyahu falou mais uma vez. Disse que o regime iraniano “não sabe o que o espera” e que “nunca esteve tão fraco”. Ele falou em inglês e persa, diretamente para o povo iraniano. Netanyahu disse que é hora de os iranianos se levantarem e deixarem suas vozes serem ouvidas - uma tentativa de jogar o povo contra o governo islâmico do aiatolá Ali Khamenei, um regime que controla o Irã há 46 anos.
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