Netanyahu afirma que não haverá cessar-fogo ou troca de prisioneiros com Hamas pela libertação de refém americano

Informação da liberdade de Edan Alexander foi divulgada neste domingo (11). Primeiro-ministro de Israel diz que negociações continuam enquanto ão feitos preparativos para intensificar os combates em Gaza. Benjamin Netanyahu em 6 de fevereiro de 2025.
Reuters/Kent Nishimura
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que Israel não se comprometeu com nenhum cessar-fogo ou troca de prisioneiros com o grupo terrorista Hamas pela libertação do refém americano. Segundo declaração de Netanyahu feita nesta segunda (12), haverá apenas um corredor seguro para a libertação de Edan Alexander.
A informação é da agência de notícias Reuters.
Neste domingo (11), um alto funcionário do Hamas informou a Reuters que o refém israelense-americano Edan Alexander, mantido em Gaza, deverá ser libertado. A medida é parte dos esforços para que se chegue a um acordo de cessar-fogo com Israel e para permitir a entrada de ajuda humanitária no enclave sitiado.
Segundo a Associated Press, o enviado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Steve Witkoff, que o grupo concordou em libertar Alexander como um gesto de boa vontade em relação a Trump.
Cartazes segurados por manifestantes mostram refém Edan Alexander
REUTERS
O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que foi informado pelos EUA sobre a intenção de libertar Alexander sem nenhuma condição prévia ou compensação e que a ação levaria a negociações para a libertação de mais reféns.
Junto com essa declaração, Netanyahu afirmou que seu país vai continuar com a guerra em Gaza, apesar das negociações com o Hamas e do anúncio da libertação do refém israelense-americano.
"De acordo com a política de Israel, as negociações ocorrerão sob fogo, com o compromisso de alcançar todos os objetivos da guerra", assinalou o gabinete do primeiro-ministro em um comunicado.
Caso se confirme, a libertação de Alexander, que se acredita ser o último refém americano sobrevivente mantido pelo grupo terrorista, ocorrerá, segundo a Reuters, na próxima terça-feira (13), antes da visita do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Oriente Médio esta semana. O jovem de 21 anos foi capturado em 7 de outubro de 2023, enquanto servia em uma unidade de elite perto de Gaza.
Em 15 de abril, o Hamas disse ter perdido contato com o grupo que o mantinha refém em Gaza após um ataque israelense. Das 251 pessoas sequestradas em Israel nos ataques de outubro de 2023, 58 continuam em cativeiro em Gaza, incluídas 34 declaradas mortas pelo Exército israelense.
O enviado especial dos EUA, Adam Boehler disse à Reuters que um plano do Hamas para libertar o último refém americano sobrevivente em Gaza é um passo positivo.
"É um passo positivo e também pedimos que o Hamas libere os corpos de outros quatro americanos que foram levados." A autoridade norte-americana disse que a mudança de postura do presidente Donald Trump para o Oriente Médio esta semana ajudou a impulsionar a iniciativa.
"A vinda do presidente à região foi útil, assim como o trabalho realizado sobre esta questão pelo Secretário (de Estado Marco) Rubio e (o enviado especial dos EUA) Steve Witkoff", disse.
Outra autoridade, o chefe exilado do Hamas em Gaza, Khalil al-Hayya, disse que os esforços para facilitar a libertação foram realizados em conjunto pelo Catar, Egito e Turquia.
"O movimento afirma sua prontidão para iniciar imediatamente negociações intensivas e envidar esforços sérios para chegar a um acordo final para encerrar a guerra e trocar prisioneiros de forma acordada", acrescentou Hayya.
Catar e Egito reagem ao anúncio
O Catar e o Egito, que participam dos esforços de negociação, descreveram o acordo para libertar o refém israelita-americano como um passo "encorajador" para as partes que voltam às negociações de cessar-fogo em Gaza.
Ainda hoje mais cedo, representantes do Hamas e dos Estados Unidos mantiveram discussões diretas em Doha, disseram à AFP duas autoridades do grupo terrorista, das quais uma falou de "avanços" em direção a uma trégua em Gaza.
"Houve negociações diretas em Doha entre líderes do Hamas e os Estados Unidos sobre um cessar-fogo, uma troca de prisioneiros [de reféns israelenses por prisioneiros palestinos] e a entrada de ajuda humanitária em Gaza", disse uma das autoridades, acrescentando que as discussões "ainda estão em andamento".
Papa faz apelo por cessar-fogo
Neste domingo, o papa Leão XIV fez um apelo por um cessar-fogo imediato e libertação dos reféns israelenses na Faixa de Gaza, durante sua primeira oração dominical a uma multidão de fiéis na Praça São Pedro, no Vaticano.
Ao falar sobre Gaza, Leão XIV lembrou que, 5 horas antes, um ataque israelense havia matado dez pessoas, incluindo quatro menores em Khan Yunis. "Estou profundamente triste com o que acontece na Faixa de Gaza", afirmou. "Que haja cessar-fogo imediato, que seja oferecida ajuda humanitária à sofrida população civil e que sejam libertados todos os reféns", disse, fazendo referência aos israelenses que ainda estão sob poder do grupo terrorista Hamas.
'Guerra nunca mais': papa pede paz duradoura na Ucrânia e em Gaza
Reuters/Kent Nishimura
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que Israel não se comprometeu com nenhum cessar-fogo ou troca de prisioneiros com o grupo terrorista Hamas pela libertação do refém americano. Segundo declaração de Netanyahu feita nesta segunda (12), haverá apenas um corredor seguro para a libertação de Edan Alexander.
A informação é da agência de notícias Reuters.
Neste domingo (11), um alto funcionário do Hamas informou a Reuters que o refém israelense-americano Edan Alexander, mantido em Gaza, deverá ser libertado. A medida é parte dos esforços para que se chegue a um acordo de cessar-fogo com Israel e para permitir a entrada de ajuda humanitária no enclave sitiado.
Segundo a Associated Press, o enviado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Steve Witkoff, que o grupo concordou em libertar Alexander como um gesto de boa vontade em relação a Trump.
Cartazes segurados por manifestantes mostram refém Edan Alexander
REUTERS
O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que foi informado pelos EUA sobre a intenção de libertar Alexander sem nenhuma condição prévia ou compensação e que a ação levaria a negociações para a libertação de mais reféns.
Junto com essa declaração, Netanyahu afirmou que seu país vai continuar com a guerra em Gaza, apesar das negociações com o Hamas e do anúncio da libertação do refém israelense-americano.
"De acordo com a política de Israel, as negociações ocorrerão sob fogo, com o compromisso de alcançar todos os objetivos da guerra", assinalou o gabinete do primeiro-ministro em um comunicado.
Caso se confirme, a libertação de Alexander, que se acredita ser o último refém americano sobrevivente mantido pelo grupo terrorista, ocorrerá, segundo a Reuters, na próxima terça-feira (13), antes da visita do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Oriente Médio esta semana. O jovem de 21 anos foi capturado em 7 de outubro de 2023, enquanto servia em uma unidade de elite perto de Gaza.
Em 15 de abril, o Hamas disse ter perdido contato com o grupo que o mantinha refém em Gaza após um ataque israelense. Das 251 pessoas sequestradas em Israel nos ataques de outubro de 2023, 58 continuam em cativeiro em Gaza, incluídas 34 declaradas mortas pelo Exército israelense.
O enviado especial dos EUA, Adam Boehler disse à Reuters que um plano do Hamas para libertar o último refém americano sobrevivente em Gaza é um passo positivo.
"É um passo positivo e também pedimos que o Hamas libere os corpos de outros quatro americanos que foram levados." A autoridade norte-americana disse que a mudança de postura do presidente Donald Trump para o Oriente Médio esta semana ajudou a impulsionar a iniciativa.
"A vinda do presidente à região foi útil, assim como o trabalho realizado sobre esta questão pelo Secretário (de Estado Marco) Rubio e (o enviado especial dos EUA) Steve Witkoff", disse.
Outra autoridade, o chefe exilado do Hamas em Gaza, Khalil al-Hayya, disse que os esforços para facilitar a libertação foram realizados em conjunto pelo Catar, Egito e Turquia.
"O movimento afirma sua prontidão para iniciar imediatamente negociações intensivas e envidar esforços sérios para chegar a um acordo final para encerrar a guerra e trocar prisioneiros de forma acordada", acrescentou Hayya.
Catar e Egito reagem ao anúncio
O Catar e o Egito, que participam dos esforços de negociação, descreveram o acordo para libertar o refém israelita-americano como um passo "encorajador" para as partes que voltam às negociações de cessar-fogo em Gaza.
Ainda hoje mais cedo, representantes do Hamas e dos Estados Unidos mantiveram discussões diretas em Doha, disseram à AFP duas autoridades do grupo terrorista, das quais uma falou de "avanços" em direção a uma trégua em Gaza.
"Houve negociações diretas em Doha entre líderes do Hamas e os Estados Unidos sobre um cessar-fogo, uma troca de prisioneiros [de reféns israelenses por prisioneiros palestinos] e a entrada de ajuda humanitária em Gaza", disse uma das autoridades, acrescentando que as discussões "ainda estão em andamento".
Papa faz apelo por cessar-fogo
Neste domingo, o papa Leão XIV fez um apelo por um cessar-fogo imediato e libertação dos reféns israelenses na Faixa de Gaza, durante sua primeira oração dominical a uma multidão de fiéis na Praça São Pedro, no Vaticano.
Ao falar sobre Gaza, Leão XIV lembrou que, 5 horas antes, um ataque israelense havia matado dez pessoas, incluindo quatro menores em Khan Yunis. "Estou profundamente triste com o que acontece na Faixa de Gaza", afirmou. "Que haja cessar-fogo imediato, que seja oferecida ajuda humanitária à sofrida população civil e que sejam libertados todos os reféns", disse, fazendo referência aos israelenses que ainda estão sob poder do grupo terrorista Hamas.
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