Suspeito de armazenar conteúdo de abuso sexual infantil preso no interior de SP participava de grupo neonazista investigado em MG

Ação conjunta das polícias civis de Minas Gerais e de São Paulo decorre da prisão de suspeito de liderar célula neonazista em Belo Horizonte. Como o investigado, foram encontrados objetos com símbolos supremacistas e nazistas, além de material de abuso sexual infantojuvenil.
Victor Hugo Bittencourt/EPTV
O homem de 20 anos que foi preso nesta quarta-feira (18), em Campinas (SP), participava de um grupo neonazista investigado em Minas Gerais, segundo a Polícia Civil. Ele também armazenava conteúdo de abuso sexual infantil em celulares. A prisão foi realizada por equipes da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) da metrópole.
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A DIG cumpriu o mandado de prisão preventiva e um mandado de busca e apreensão na casa do investigado. Foram encontrados computadores, um soco inglês, livros, roupas e objetos com símbolos relacionados a nazismo, violência contra minorias e separatismo.
Nos celulares, foram encontradas imagens com símbolos supremacistas e nazistas, além de material de abuso sexual infantojuvenil. Segundo Marcelo Fehr, delegado da DIG, o "fato da pessoa receber esse material, mesmo que ela não divulgue, já é crime".
"Em relação ao material pornográfico infantojuvenil, não há indícios por hora de que ele compartilhava esse material com terceiros. Em relação ao material de divulgação do nazismo e neonazismo, diversos grupos do qual ele fazia parte foram encontrados no seu aparelho celular, dando a entender que ele realmente divulgava amplamente esse conteúdo", informa Luís Fernando Dias, delegado da DIG que também participou da ação.
O homem foi preso em flagrante e o material apreendido vai passar por perícia. Segundo Dias, a partir da perícia será possível saber a dimensão da ação do suspeito.
"A perícia que vai ser realizada nesses eletrônicos vai trazer para nós um panorama da extensão, de quantas pessoas ele potencialmente atingia se ficava só aqui regionalmente. Daí enseja o prosseguimento da investigação, identificando eventuais membros dessa organização criminosa", explica o delegado.
O suspeito ficou em silêncio durante o depoimento da delegacia e deve passar por audiência de custódia na manhã desta quinta-feira (19). Somadas, as penas podem chegar a 9 anos de prisão.
Investigações em Minas Gerais
A prisão fez parte da Operação Overlord, uma ação conjunta das polícias civis de Minas Gerais e de São Paulo. Ao todo, cinco homens foram presos, com idades entre 18 e 20 anos.
A operação decorre de investigações realizadas após a prisão do suspeito de liderar o grupo nazista em Belo Horizonte (MG), um homem também com 20 anos. Ele é apontado como responsável por coordenar a atuação dos comparsas nos municípios de Belo Horizonte, Nova Lima (MG), Poços de Caldas (MG) e Campinas.
O grupo estaria envolvido em atos de apologia ao nazismo na internet, discriminação de grupos minoritários e discursos de ódio. Os suspeitos seriam responsáveis pela pichação de emblemas nazistas em edificações, veiculação de cartazes antissemitas, enfrentamento e agressões de grupos minoritários.
Operação da polícia prendeu suspeito de apologia ao nazismo
Reprodução/EPTV
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Victor Hugo Bittencourt/EPTV
O homem de 20 anos que foi preso nesta quarta-feira (18), em Campinas (SP), participava de um grupo neonazista investigado em Minas Gerais, segundo a Polícia Civil. Ele também armazenava conteúdo de abuso sexual infantil em celulares. A prisão foi realizada por equipes da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) da metrópole.
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A DIG cumpriu o mandado de prisão preventiva e um mandado de busca e apreensão na casa do investigado. Foram encontrados computadores, um soco inglês, livros, roupas e objetos com símbolos relacionados a nazismo, violência contra minorias e separatismo.
Nos celulares, foram encontradas imagens com símbolos supremacistas e nazistas, além de material de abuso sexual infantojuvenil. Segundo Marcelo Fehr, delegado da DIG, o "fato da pessoa receber esse material, mesmo que ela não divulgue, já é crime".
"Em relação ao material pornográfico infantojuvenil, não há indícios por hora de que ele compartilhava esse material com terceiros. Em relação ao material de divulgação do nazismo e neonazismo, diversos grupos do qual ele fazia parte foram encontrados no seu aparelho celular, dando a entender que ele realmente divulgava amplamente esse conteúdo", informa Luís Fernando Dias, delegado da DIG que também participou da ação.
O homem foi preso em flagrante e o material apreendido vai passar por perícia. Segundo Dias, a partir da perícia será possível saber a dimensão da ação do suspeito.
"A perícia que vai ser realizada nesses eletrônicos vai trazer para nós um panorama da extensão, de quantas pessoas ele potencialmente atingia se ficava só aqui regionalmente. Daí enseja o prosseguimento da investigação, identificando eventuais membros dessa organização criminosa", explica o delegado.
O suspeito ficou em silêncio durante o depoimento da delegacia e deve passar por audiência de custódia na manhã desta quinta-feira (19). Somadas, as penas podem chegar a 9 anos de prisão.
Investigações em Minas Gerais
A prisão fez parte da Operação Overlord, uma ação conjunta das polícias civis de Minas Gerais e de São Paulo. Ao todo, cinco homens foram presos, com idades entre 18 e 20 anos.
A operação decorre de investigações realizadas após a prisão do suspeito de liderar o grupo nazista em Belo Horizonte (MG), um homem também com 20 anos. Ele é apontado como responsável por coordenar a atuação dos comparsas nos municípios de Belo Horizonte, Nova Lima (MG), Poços de Caldas (MG) e Campinas.
O grupo estaria envolvido em atos de apologia ao nazismo na internet, discriminação de grupos minoritários e discursos de ódio. Os suspeitos seriam responsáveis pela pichação de emblemas nazistas em edificações, veiculação de cartazes antissemitas, enfrentamento e agressões de grupos minoritários.
Operação da polícia prendeu suspeito de apologia ao nazismo
Reprodução/EPTV
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