Fiscalização contra criação ilegal de gado aplica mais de R$ 930 mil em multas no interior AM

De acordo com o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), a ação que ocorreu na quinta-feira (27), identificou quatro pontos de ilegalidade na Unidade de Conservação. Fiscalização durante operação Tamoiotatá
Divulgação/Ipaam
Uma fiscalização da 'Operação Tamoiotatá' resultou na aplicação de mais de R$ 930 mil em multas contra grupo que promovia a criação ilegal de gado dentro da Floresta Estadual de Tapauá, no interior do Amazonas. De acordo com o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), a ação que ocorreu na quinta-feira (27), identificou quatro pontos de ilegalidade na Unidade de Conservação.
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De acordo com o Ipaam, ao longo de 350 quilômetros percorridos pelos servidores, foi localizado um equipamento para abrigar dez pessoas, que seria utilizado para base na construção de cercas e currais ilegais.
Ainda conforme o instituto, a área abriga pelo menos mil cabeças de gado criadas ilegalmente no interior da Unidade de Conservação. Há indícios da atuação de grupos criminosos especializados, com o uso de notas fiscais falsas e guias de transporte animal (GTAs) fraudulentas.
“Essa é uma situação que ultrapassa os crimes ambientais. Estamos lidando com uma operação organizada, de grande escala, que utiliza documentação falsa para burlar a fiscalização e ocupar ilegalmente uma reserva do Estado. O Ipaam já recomendou ações conjuntas com outros órgãos para a retirada do gado e responsabilização dos envolvidos”, afirmou o diretor-presidente do Instituto, Gustavo Picanço.
Além das multas, os fiscais aprenderam materiais que eram usados na logística dos atos ilegais:
Quatro motosserras
Duas roçadeiras
Uma escavadeira hidráulica
Quatro botijões de gás
A operação também resultou na lavratura de autos de infração por descumprimento de embargos e por dificultar a regeneração natural da floresta. Os responsáveis foram notificados e orientados sobre a necessidade de retirar o gado das áreas degradadas. Os responsáveis têm 20 dias para quitar os valores da multa.
Segundo o Ipaam, está sendo articulado, com o apoio do Ministério Público do Amazonas, Polícia Militar, Polícia Civil, Agência de Defesa Agropecuária e Florestal (Adaf), Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e demais órgãos de proteção ambiental, uma operação integrada para retirada dos animais, desmonte da infraestrutura ilegal e recuperação da área degradada.
Ipaam aplica multa de R$ 5,4 milhões por desmatamento ilegal em área protegida no Amazonas
Materiais apreendidos durante fiscalização
Divulgação/Ipaam
Desmatamento e focos de calor caem no Amazonas em março, diz Ipaam
Divulgação/Ipaam
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De acordo com o Ipaam, ao longo de 350 quilômetros percorridos pelos servidores, foi localizado um equipamento para abrigar dez pessoas, que seria utilizado para base na construção de cercas e currais ilegais.
Ainda conforme o instituto, a área abriga pelo menos mil cabeças de gado criadas ilegalmente no interior da Unidade de Conservação. Há indícios da atuação de grupos criminosos especializados, com o uso de notas fiscais falsas e guias de transporte animal (GTAs) fraudulentas.
“Essa é uma situação que ultrapassa os crimes ambientais. Estamos lidando com uma operação organizada, de grande escala, que utiliza documentação falsa para burlar a fiscalização e ocupar ilegalmente uma reserva do Estado. O Ipaam já recomendou ações conjuntas com outros órgãos para a retirada do gado e responsabilização dos envolvidos”, afirmou o diretor-presidente do Instituto, Gustavo Picanço.
Além das multas, os fiscais aprenderam materiais que eram usados na logística dos atos ilegais:
Quatro motosserras
Duas roçadeiras
Uma escavadeira hidráulica
Quatro botijões de gás
A operação também resultou na lavratura de autos de infração por descumprimento de embargos e por dificultar a regeneração natural da floresta. Os responsáveis foram notificados e orientados sobre a necessidade de retirar o gado das áreas degradadas. Os responsáveis têm 20 dias para quitar os valores da multa.
Segundo o Ipaam, está sendo articulado, com o apoio do Ministério Público do Amazonas, Polícia Militar, Polícia Civil, Agência de Defesa Agropecuária e Florestal (Adaf), Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e demais órgãos de proteção ambiental, uma operação integrada para retirada dos animais, desmonte da infraestrutura ilegal e recuperação da área degradada.
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