Câmara de Campinas vota reajuste de 6% nos salários dos servidores da Prefeitura

Projeto de lei também prevê aumento de 12,8% no auxílio-refeição dos funcionários públicos municipais. Parlamentares foram contrários a emenda que previa reajuste de 35%. O prédio da Câmara dos Vereadores de Campinas
Marcelo Gaudio/g1
A Câmara Municipal de Campinas (SP) vota em sessão extraordinária, nesta quinta-feira (26), o reajuste de 6% no salário e de 12,8% no auxílio-refeição dos servidores municipais. Se aprovado, o texto seguirá para a sanção do prefeito Dário Saadi (Republicanos).
O texto teve maioria favorável nas comissões de Instituição e Legalidade, Administração Pública e Finanças. Agora seguirá para votação em plenário.
A maioria também foi contrária à emenda da vereadora Guida Calixto (PT), que pedia reajuste de 35%. O assunto gerou discussão entre os parlamentares (entenda os detalhes abaixo).
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De autoria da administração municipal, se sancionado, o projeto de reajuste valerá a partir da data retroativa de 1º de maio de 2025. O valor do auxílio-refeição dos servidores da ativa com jornada igual ou superior a 20 horas semanais passará de R$ 1,7 mil para R$ 2 mil.
Já o valor do auxílio nutricional concedido aos servidores aposentados e pensionistas que recebem menos de três vezes o piso dos servidores municipais será reajustado em 16,6%, chegando a R$ 350. As autarquias e fundações públicas ficam autorizadas a aplicar aos seus servidores.
Para quem vale o reajuste:
todos os servidores públicos municipais;
servidores inativos e benefícios dos pensionistas do Instituto de Previdência Social do Município (Camprev) – exceto auxílio-refeição.
Para quem o reajuste não vale:
prefeito;
vice-prefeito;
secretários municipais;
vereadores;
servidores da Câmara Municipal.
Emenda previa 35%
A maioria dos parlamentares foi contrária à emenda de Guida Calixto (PT) que previa um reajuste de 35% nos vencimentos dos servidores. Durante a sessão, a vereadora lembrou que em maio de 2025 a Câmara Municipal aprovou o aumento salarial de 59% para presidentes de autarquias e disse que o índice proposto em sua emenda leva em consideração as perdas acumuladas.
"O servidor público está sofrendo um processo de desmonte. Foi feita uma campanha salarial que foi uma verdadeira fraude", comentou. As vereadoras Mariana Conti (PSOL) e Paolla Miguel (PT) também fizeram críticas, afirmando que o horário da sessão, realizado em período diurno, impede a participação dos servidores interessados na pauta.
O vereador Higor Diego (Republicanos) disse compreender que a oposição busque um reajuste maior, mas pontuou que a responsabilidade desse aumento é do Poder Executivo. "O que nós estamos fazendo aqui: debatendo, propondo melhorias, reajustes, e votando. Esses três itens estão na competência do Legislativo".
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O texto teve maioria favorável nas comissões de Instituição e Legalidade, Administração Pública e Finanças. Agora seguirá para votação em plenário.
A maioria também foi contrária à emenda da vereadora Guida Calixto (PT), que pedia reajuste de 35%. O assunto gerou discussão entre os parlamentares (entenda os detalhes abaixo).
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De autoria da administração municipal, se sancionado, o projeto de reajuste valerá a partir da data retroativa de 1º de maio de 2025. O valor do auxílio-refeição dos servidores da ativa com jornada igual ou superior a 20 horas semanais passará de R$ 1,7 mil para R$ 2 mil.
Já o valor do auxílio nutricional concedido aos servidores aposentados e pensionistas que recebem menos de três vezes o piso dos servidores municipais será reajustado em 16,6%, chegando a R$ 350. As autarquias e fundações públicas ficam autorizadas a aplicar aos seus servidores.
Para quem vale o reajuste:
todos os servidores públicos municipais;
servidores inativos e benefícios dos pensionistas do Instituto de Previdência Social do Município (Camprev) – exceto auxílio-refeição.
Para quem o reajuste não vale:
prefeito;
vice-prefeito;
secretários municipais;
vereadores;
servidores da Câmara Municipal.
Emenda previa 35%
A maioria dos parlamentares foi contrária à emenda de Guida Calixto (PT) que previa um reajuste de 35% nos vencimentos dos servidores. Durante a sessão, a vereadora lembrou que em maio de 2025 a Câmara Municipal aprovou o aumento salarial de 59% para presidentes de autarquias e disse que o índice proposto em sua emenda leva em consideração as perdas acumuladas.
"O servidor público está sofrendo um processo de desmonte. Foi feita uma campanha salarial que foi uma verdadeira fraude", comentou. As vereadoras Mariana Conti (PSOL) e Paolla Miguel (PT) também fizeram críticas, afirmando que o horário da sessão, realizado em período diurno, impede a participação dos servidores interessados na pauta.
O vereador Higor Diego (Republicanos) disse compreender que a oposição busque um reajuste maior, mas pontuou que a responsabilidade desse aumento é do Poder Executivo. "O que nós estamos fazendo aqui: debatendo, propondo melhorias, reajustes, e votando. Esses três itens estão na competência do Legislativo".
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