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Justiça determina afastamento do prefeito de Tejupá após ele manter contrato com empresa investigada por improbidade administrativa

Justiça determina afastamento do prefeito de Tejupá após ele manter contrato com empresa investigada por improbidade administrativa
Determinação feita na quinta-feira (6), pelo juiz da 1ª Vara da Comarca de Piraju, tem objetivo de resguardar o processo e evitar que outros atos ilícitos ocorram. Prefeitura de Tejupá (SP)
Reprodução/Google Maps
O juiz da 1ª Vara da Comarca de Piraju (SP) determinou o afastamento do prefeito de Tejupá (SP), Valtinho Boranelli (PSDB), nesta quinta-feira (5), após ele descumprir um acordo feito com o Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP).
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Conforme o MP, Valtinho Boranelli não rescindiu o contrato com uma empresa investigada por improbidade, além de criar uma função gratificada (benefício adicional pago a um servidor público) para o cargo de assessor de contabilidade.
A liminar tem como base o descumprimento, por parte do chefe do Executivo, das cláusulas de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado em julho de 2024 com o Ministério Público.
Entretanto, ao invés de o prefeito ter quebrado o contrato com a empresa investigada, conforme acordado com o MP, ele prorrogou por mais 180 dias o contrato com a empresa, alegando ausência temporária do único contador efetivo do município, que estava em férias e, depois, em licença-prêmio.
Justiça determina o afastamento do prefeito Valtinho Boranelli (PSDB) em Tejupá (SP)
Reprodução/Prefeitura
Segundo o MP, o Judiciário considerou a justificativa inaceitável para manter a terceirização irregular, já que a ausência era transitória e não justificava a continuidade da prestação dos serviços por meio da pessoa jurídica.
As investigações também apontaram que a empresa e a sucessora foram contratadas por diversas vezes em prefeituras da região, sem concurso público, sendo que a prestação de serviços era feita pessoalmente pelo próprio sócio.
Por esse motivo, configurava “pejotização” de funções típicas de servidores efetivos, em que a prática é considerada uma afronta ao regime constitucional do serviço público, segundo o MP. Não foi informado qual foi o tipo de serviço prestado pela empresa.
O g1 questionou a Prefeitura de Tejupá, mas não obteve retorno a última atualização desta reportagem.
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