Em reunião, empresários pedem ao governo que negocie com EUA adiamento do tarifaço, diz Alckmin

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, fala em entrevista coletiva sobre a reação do Brasil frente à tarifa de 50% imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no saguão do Palácio do Planalto, em Brasília (DF), nesta segunda-feira, 14 de julho de 2025.
WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO
O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou nesta terça-feira (15) que, durante reunião em Brasília, empresários pediram ao governo que negocie com autoridades norte-americanas o adiamento da entrada em vigor da tarifa de 50% imposta por Donald Trump contra produtos brasileiros.
Na semana passada, o presidente dos Estados Unidos enviou uma carta comunicando que, a partir de 1º de agosto, produtos brasileiros importados pelos norte-americanos receberão uma tarifa adicional de 50%.
A decisão foi criticada pelo governo Lula, que considera a ação uma retaliação política — motivada por críticas de Trump ao Supremo Tribunal Federal e em defesa de Jair Bolsonaro.
Representantes do setor exportador brasileiro defendem um adiamento da entrada em vigor da taxa por até 90 dias, para que as indústrias possam se preparar para a elevação da tarifa. Durante entrevista, o vice-presidente classificou como "exíguo" o prazo imposto pelos Estados Unidos.
Além disso, pediram a Geraldo Alckmin que o Brasil negocie para tentar reverter o tarifaço. O vice-presidente também é ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e está liderando os trabalhos do governo brasileiro neste tema.
Alckmin tem feito uma série de reuniões com empresários para tratar de medidas que podem ser tomadas pelo Brasil diante do tarifaço de Trump.
As reuniões são parte do trabalho de um comitê interministerial criado pelo presidente Lula, que reúne o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), a Casa Civil, o Ministério da Fazenda e o Ministério das Relações Exteriores.
O objetivo do governo é ouvir os empresários, dimensionar os impactos da medida americana sobre as exportações brasileiras e discutir eventuais contramedidas.
O presidente Lula já mencionou que a Lei da Reciprocidade Econômica está entre os instrumentos legais que o Brasil poderá usar para responder às tarifas, caso a decisão dos EUA avance.
Alckmin se reúne com indústria e agro para discutir alternativas ao tarifaço de Trump: 'Trabalharmos para reverter'
WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO
O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou nesta terça-feira (15) que, durante reunião em Brasília, empresários pediram ao governo que negocie com autoridades norte-americanas o adiamento da entrada em vigor da tarifa de 50% imposta por Donald Trump contra produtos brasileiros.
Na semana passada, o presidente dos Estados Unidos enviou uma carta comunicando que, a partir de 1º de agosto, produtos brasileiros importados pelos norte-americanos receberão uma tarifa adicional de 50%.
A decisão foi criticada pelo governo Lula, que considera a ação uma retaliação política — motivada por críticas de Trump ao Supremo Tribunal Federal e em defesa de Jair Bolsonaro.
Representantes do setor exportador brasileiro defendem um adiamento da entrada em vigor da taxa por até 90 dias, para que as indústrias possam se preparar para a elevação da tarifa. Durante entrevista, o vice-presidente classificou como "exíguo" o prazo imposto pelos Estados Unidos.
Além disso, pediram a Geraldo Alckmin que o Brasil negocie para tentar reverter o tarifaço. O vice-presidente também é ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e está liderando os trabalhos do governo brasileiro neste tema.
Alckmin tem feito uma série de reuniões com empresários para tratar de medidas que podem ser tomadas pelo Brasil diante do tarifaço de Trump.
As reuniões são parte do trabalho de um comitê interministerial criado pelo presidente Lula, que reúne o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), a Casa Civil, o Ministério da Fazenda e o Ministério das Relações Exteriores.
O objetivo do governo é ouvir os empresários, dimensionar os impactos da medida americana sobre as exportações brasileiras e discutir eventuais contramedidas.
O presidente Lula já mencionou que a Lei da Reciprocidade Econômica está entre os instrumentos legais que o Brasil poderá usar para responder às tarifas, caso a decisão dos EUA avance.
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