Marfrig vai incorporar a BRF e criar a MBRF, gigante de proteína animal com R$ 152 bilhões em receita

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Anúncio foi feito nesta quinta-feira (15), em comunicado conjunto. Com a fusão, as companhias poderão intensificar a concorrência com a JBS. Marfrig oferece 58 vagas de emprego em Mineiros, Goiás
Divulgação/Marfrig
A Marfrig afirmou nesta quinta-feira (15) que vai incorporar a totalidade das ações de emissão da BRF não detidas pela companhia, formando a MBRF, uma empresa global do setor de carnes e alimentos processados com receita de R$ 152 bilhões consolidada em 12 meses.
A operação estabelece uma relação de troca de 0,8521 ação da Marfrig para cada ação da BRF, já considerando a “distribuição máxima” de proventos pelas empresas: R$ 2,5 bilhões pela Marfrig e R$ 3,5 bilhões pela BRF, segundo comunicado conjunto.
Juntas, a Marfrig — especializada em carne bovina, com operações no Brasil e nos Estados Unidos — e a BRF — voltada para carnes de aves e suínos — poderão intensificar a concorrência com a gigante JBS, que tem presença global e atua nos três principais segmentos de proteína animal, além de oferecer alimentos processados.
Marfrig e BRF projetam sinergias de R$ 805 milhões por ano, sendo entre R$ 400 milhões e R$ 500 milhões previstos para os primeiros 12 meses e o restante no médio e longo prazos.
"A fusão entre a Marfrig e a BRF é um movimento necessário para que possamos avançar com capturas de sinergias estratégicas e continuar crescendo nossos negócios em todo o mundo", afirmou o controlador e presidente dos conselhos de administração de Marfrig e BRF, Marcos Molina, em nota.
A Marfrig já possui 50,49% de participação na BRF. A primeira aquisição de uma fatia na BRF pela companhia de Molina ocorreu em maio de 2021, quando a empresa declarou que seria um investidor passivo.
"Hoje, com a MBRF, começamos um novo capítulo da nossa história e estamos pavimentando um futuro promissor", acrescentou Molina, destacando que a nova empresa manterá disciplina financeira e foco em produtos de valor agregado.
Conforme comunicado conjunto, a nova empresa tem 38% do volume de vendas proveniente de produtos processados, com "alto valor agregado".
O movimento deve fortalecer a presença global da nova empresa, que terá posição de liderança nos diversos mercados onde as companhias atuam, afirmaram as empresas.
A MBRF, que estará presente em 117 países com marcas como Sadia, Perdigão e Bassi, tem produção estimada em 8 milhões de toneladas de produtos anualmente.
Redução de custos
Estima-se uma redução de despesas na ordem de R$ 320 milhões anuais, com iniciativas como a unificação de estrutura comercial e logística, consolidação de um sistema operacional único e otimização da estrutura corporativa.
A operação traz também uma oportunidade na América do Norte, que considera a possibilidade de redomiciliação.
"Isso traz vantagens significativas, como alta liquidez no mercado norte-americano, acesso a custos de capital mais atrativos e uma potencial reavaliação dos múltiplos das empresas", disseram as companhias.
Além disso, a companhia também poderá se beneficiar de "otimização fiscal", como por exemplo a aceleração da monetização de créditos tributários nas esferas federal e estadual.
"Com base em nossas estimativas atuais, essa frente deve gerar R$ 3 bilhões a valor presente."
Com a conclusão da incorporação de ações, a Marfrig informou que a BRF vai se tornar uma subsidiária integral da companhia, conforme fato relevante ao mercado.
Como parte da negociação, a operação prevê que os acionistas da BRF e da Marfrig sejam beneficiados com um "expressivo pagamento de proventos".
As empresas também anunciaram a convocação de assembleia geral extraordinária de acionistas da Marfrig e da BRF para o dia 18 de junho, para deliberar sobre a incorporação das ações.
Resultados
A transação foi anunciada praticamente junto com a divulgação dos resultados trimestrais das duas empresas.
A BRF registrou lucro líquido de R$ 1,2 bilhão no primeiro trimestre, o dobro do mesmo período do ano passado, enquanto a Marfrig divulgou lucro líquido atribuído ao controlador de R$ 88 milhões, crescimento de 40,3% na comparação ano a ano.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização ajustado da BRF cresceu 30%, alcançando R$ 2,8 bilhões, versus R$ 3,2 bilhões da Marfrig, avanço de 20,8% em base anual.
A alavancagem da BRF atingiu seu menor patamar histórico no primeiro trimestre (0,54x), enquanto a Marfrig tem nível mais alto, de 2,69x, com uma dívida líquida consolidada de R$ 38,1 bilhões.
Já a BRF fechou o primeiro trimestre com dívida líquida de R$ 5,98 bilhões.
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Divulgação/Marfrig
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A operação estabelece uma relação de troca de 0,8521 ação da Marfrig para cada ação da BRF, já considerando a “distribuição máxima” de proventos pelas empresas: R$ 2,5 bilhões pela Marfrig e R$ 3,5 bilhões pela BRF, segundo comunicado conjunto.
Juntas, a Marfrig — especializada em carne bovina, com operações no Brasil e nos Estados Unidos — e a BRF — voltada para carnes de aves e suínos — poderão intensificar a concorrência com a gigante JBS, que tem presença global e atua nos três principais segmentos de proteína animal, além de oferecer alimentos processados.
Marfrig e BRF projetam sinergias de R$ 805 milhões por ano, sendo entre R$ 400 milhões e R$ 500 milhões previstos para os primeiros 12 meses e o restante no médio e longo prazos.
"A fusão entre a Marfrig e a BRF é um movimento necessário para que possamos avançar com capturas de sinergias estratégicas e continuar crescendo nossos negócios em todo o mundo", afirmou o controlador e presidente dos conselhos de administração de Marfrig e BRF, Marcos Molina, em nota.
A Marfrig já possui 50,49% de participação na BRF. A primeira aquisição de uma fatia na BRF pela companhia de Molina ocorreu em maio de 2021, quando a empresa declarou que seria um investidor passivo.
"Hoje, com a MBRF, começamos um novo capítulo da nossa história e estamos pavimentando um futuro promissor", acrescentou Molina, destacando que a nova empresa manterá disciplina financeira e foco em produtos de valor agregado.
Conforme comunicado conjunto, a nova empresa tem 38% do volume de vendas proveniente de produtos processados, com "alto valor agregado".
O movimento deve fortalecer a presença global da nova empresa, que terá posição de liderança nos diversos mercados onde as companhias atuam, afirmaram as empresas.
A MBRF, que estará presente em 117 países com marcas como Sadia, Perdigão e Bassi, tem produção estimada em 8 milhões de toneladas de produtos anualmente.
Redução de custos
Estima-se uma redução de despesas na ordem de R$ 320 milhões anuais, com iniciativas como a unificação de estrutura comercial e logística, consolidação de um sistema operacional único e otimização da estrutura corporativa.
A operação traz também uma oportunidade na América do Norte, que considera a possibilidade de redomiciliação.
"Isso traz vantagens significativas, como alta liquidez no mercado norte-americano, acesso a custos de capital mais atrativos e uma potencial reavaliação dos múltiplos das empresas", disseram as companhias.
Além disso, a companhia também poderá se beneficiar de "otimização fiscal", como por exemplo a aceleração da monetização de créditos tributários nas esferas federal e estadual.
"Com base em nossas estimativas atuais, essa frente deve gerar R$ 3 bilhões a valor presente."
Com a conclusão da incorporação de ações, a Marfrig informou que a BRF vai se tornar uma subsidiária integral da companhia, conforme fato relevante ao mercado.
Como parte da negociação, a operação prevê que os acionistas da BRF e da Marfrig sejam beneficiados com um "expressivo pagamento de proventos".
As empresas também anunciaram a convocação de assembleia geral extraordinária de acionistas da Marfrig e da BRF para o dia 18 de junho, para deliberar sobre a incorporação das ações.
Resultados
A transação foi anunciada praticamente junto com a divulgação dos resultados trimestrais das duas empresas.
A BRF registrou lucro líquido de R$ 1,2 bilhão no primeiro trimestre, o dobro do mesmo período do ano passado, enquanto a Marfrig divulgou lucro líquido atribuído ao controlador de R$ 88 milhões, crescimento de 40,3% na comparação ano a ano.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização ajustado da BRF cresceu 30%, alcançando R$ 2,8 bilhões, versus R$ 3,2 bilhões da Marfrig, avanço de 20,8% em base anual.
A alavancagem da BRF atingiu seu menor patamar histórico no primeiro trimestre (0,54x), enquanto a Marfrig tem nível mais alto, de 2,69x, com uma dívida líquida consolidada de R$ 38,1 bilhões.
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