Megaoperação no PR e mais três estados prende suspeitos de vender onças, araras e serpentes

Além do Paraná, polícia cumpre 38 mandados de busca e apreensão em municípios de São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina. Megaoperação no PR e mais três estados prende suspeitos de vender onças, araras e serpente
A Polícia Civil (PC-PR), por meio da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente deflagrou, nesta segunda-feira (17), uma megaoperação para combater o tráfico de animais silvestres e exóticos. A ação ocorre no Paraná e em outros três estados.
Dentre as espécies traficadas estão onças, tucanos, araras, passarinhos, macacos, aranhas, serpentes, além de centenas de outras espécies nativas e exóticas, segundo a corporação.
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A polícia cumpre 38 mandados de busca e apreensão em municípios do Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina, em endereços ligados aos suspeitos como residências, clínicas veterinárias e cativeiros. Veja cidades abaixo.
Até a última atualização desta reportagem, oito pessoas foram presas, incluindo um médico veterinário.
A ação é resultado de dois anos de investigações, que revelaram um esquema envolvendo mais de 20 mil membros em grupos clandestinos em aplicativos de mensagens e redes sociais.
Agentes infiltrados digitalmente descobriram como funciona o tráfico de animais no país, de acordo com a polícia.
“Esses grupos se organizam para a venda de animais em todo o território nacional, tanto no atacado quanto no varejo”, afirma o delegado da PC-PR Guilherme Dias, responsável pela investigação.
Megaoperação no PR e mais três estados prende suspeitos de vender onças, araras e serpentes
PCPR
De acordo com a polícia, a ação tem como objetivo desmantelar um dos maiores grupos de tráfico de animais do Brasil, com foco nos distribuidores nacionais sediados em São Paulo e nos distribuidores regionais responsáveis pelo fornecimento ao Sul, pelo Paraná, Sudeste e parte do Nordeste com Minas Gerais, e ao próprio estado, Santa Catarina.
No Brasil, o tráfico de animais silvestres é crime ambiental, previsto em lei, e pode resultar em detenção de seis meses a um ano, além de multa.
Os suspeitos são investigados por tráfico de animais, maus-tratos a animais, falsificação de documentos públicos, lavagem de dinheiro e organização criminosa, com penas que podem chegar a 25 anos de prisão.
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Megaoperação prende suspeitos de vender onças, araras e serpentes no Paraná e mais três estados
PCPR
Cidades onde ocorrem a operação:
Paraná:
Curitiba
São José dos Pinhais
Campina Grande do Sul
Fazenda Rio Grande
Matinhos
Piraquara
Almirante Tamandaré
São Paulo:
São Paulo (capital)
Santana de Parnaíba
Santos
Santa Catarina:
Ascurra
Minas Gerais:
Santa Luzia
Como acontecia o tráfico de animais
Depois de dois anos de monitoramento e investigações, a polícia informou que, se antes os animais eram expostos em feiras, atualmente o comércio é online, onde os animais são oferecidos em grupos fechados de aplicativos de mensagens e redes sociais.
Na internet, os criminosos conseguem esconder identidades, reduzir perda de animais em cativeiro e ampliar o alcance das vendas, segundo a polícia.
Os criminosos, segundo a polícia, também criavam redes de parceria entre traficantes especializados em determinadas espécies. Um deles poderia vender araras e tucanos, enquanto outro fornecia primatas, por exemplo.
A entrega dos animais ocorre de diversas formas como aplicativos de transporte a ônibus e caminhões, conforme a investigação.
Megaoperação prende suspeitos de vender onças, araras e serpentes no Paraná e mais três estados
PCPR
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A Polícia Civil (PC-PR), por meio da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente deflagrou, nesta segunda-feira (17), uma megaoperação para combater o tráfico de animais silvestres e exóticos. A ação ocorre no Paraná e em outros três estados.
Dentre as espécies traficadas estão onças, tucanos, araras, passarinhos, macacos, aranhas, serpentes, além de centenas de outras espécies nativas e exóticas, segundo a corporação.
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A polícia cumpre 38 mandados de busca e apreensão em municípios do Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina, em endereços ligados aos suspeitos como residências, clínicas veterinárias e cativeiros. Veja cidades abaixo.
Até a última atualização desta reportagem, oito pessoas foram presas, incluindo um médico veterinário.
A ação é resultado de dois anos de investigações, que revelaram um esquema envolvendo mais de 20 mil membros em grupos clandestinos em aplicativos de mensagens e redes sociais.
Agentes infiltrados digitalmente descobriram como funciona o tráfico de animais no país, de acordo com a polícia.
“Esses grupos se organizam para a venda de animais em todo o território nacional, tanto no atacado quanto no varejo”, afirma o delegado da PC-PR Guilherme Dias, responsável pela investigação.
Megaoperação no PR e mais três estados prende suspeitos de vender onças, araras e serpentes
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De acordo com a polícia, a ação tem como objetivo desmantelar um dos maiores grupos de tráfico de animais do Brasil, com foco nos distribuidores nacionais sediados em São Paulo e nos distribuidores regionais responsáveis pelo fornecimento ao Sul, pelo Paraná, Sudeste e parte do Nordeste com Minas Gerais, e ao próprio estado, Santa Catarina.
No Brasil, o tráfico de animais silvestres é crime ambiental, previsto em lei, e pode resultar em detenção de seis meses a um ano, além de multa.
Os suspeitos são investigados por tráfico de animais, maus-tratos a animais, falsificação de documentos públicos, lavagem de dinheiro e organização criminosa, com penas que podem chegar a 25 anos de prisão.
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Curitiba
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Matinhos
Piraquara
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São Paulo:
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Santana de Parnaíba
Santos
Santa Catarina:
Ascurra
Minas Gerais:
Santa Luzia
Como acontecia o tráfico de animais
Depois de dois anos de monitoramento e investigações, a polícia informou que, se antes os animais eram expostos em feiras, atualmente o comércio é online, onde os animais são oferecidos em grupos fechados de aplicativos de mensagens e redes sociais.
Na internet, os criminosos conseguem esconder identidades, reduzir perda de animais em cativeiro e ampliar o alcance das vendas, segundo a polícia.
Os criminosos, segundo a polícia, também criavam redes de parceria entre traficantes especializados em determinadas espécies. Um deles poderia vender araras e tucanos, enquanto outro fornecia primatas, por exemplo.
A entrega dos animais ocorre de diversas formas como aplicativos de transporte a ônibus e caminhões, conforme a investigação.
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