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Mãe de adolescente assassinada no interior de SP pede justiça: 'A pior dor que uma mãe pode passar'

Mãe de adolescente assassinada no interior de SP pede justiça: 'A pior dor que uma mãe pode passar'
A adolescente Nicolly Pogere, que foi assassinada em Hortolândia e a mãe, Priscila Magrin. Família vive em Mococa
Reprodução/Facebook
A mãe da jovem Nicolly Fernanda Pogere, que foi assassinada em Hortolândia (SP), fez uma postagem em homenagem à filha neste sábado (19) e pediu por justiça. "A pior dor que uma mãe pode passar", escreveu Priscila Magrin. (veja mais abaixo).
A adolescente de 15 anos, que morava em Mococa, estava desaparecida desde segunda (14). O principal suspeito do feminicídio é o namorado da vítima, de 17 anos, que teria cometido o crime com a participação de outra adolescente, de 14 anos, com quem também mantinha um relacionamento. Os dois não foram localizados até o momento.
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O corpo de Nicolly está no Instituto Médico Legal de Americana e ainda não há previsão de velório e enterro, que devem acontecer em Mococa.
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Postagem da mãe pede Justiça
Em uma postagem emocionada no Facebook, a mãe da jovem relatou a dor que está sentindo, chamou os suspeitos de monstros e pediu por Justiça.
"A pior dor que uma mãe pode passar. Luto eterno! Você será amada e lembrada para sempre meu amor, minha princesa, minha riqueza, meu tudo. Justiça seja feita para esses monstros e todos que acobertaram. Nada vai te trazer pra mamãe de volta, mas vamos lutar por justiça", escreveu.
Ela também postou que está tentando ser forte pela filha. "Não sei como sobreviver a isso, mas estou tentando, por você, minha bonequinha, a menina que me ensinou ser mãe, mulher, me ensinou ser forte, me fez quem sou hoje. O que me mantém é saber que você foi cercada de amor e só viveu coisas boas. Você continuará sendo sempre a minha luz nessa escuridão."
Veja a postagem na íntegra:
Mãe da adolescente Nicolly pede Justiça após assassinato brutal em Hortolândia, SP
Reprodução/Facebook
Quem era Nicolly
Nicolly era conhecida por ser uma jovem educada, amorosa e dedicada aos estudos. Segundo familiares, Nicolly levava uma vida normal de adolescente, com rotina na escola e passeios com parentes e amigos. A jovem era desenhista e muito querida em Mococa.
O tio de Nicolly, Gustavo Magrin, fez uma postagem no Facebook da irmã agradecendo a todos que ajudaram na busca por informações e pediu respeito ao luto da família.
"Agradeço a todos que compartilharam e ajudaram de alguma forma, mas infelizmente o pior aconteceu, Nicolly foi encontrada morta. Por favor respeitem esse momento de luto da família. Aqui é o irmão dela [mãe de Nicolly] Gustavo Magrin, porque ela está sem condições, abaladíssima. Infelizmente minha sobrinha virou mais uma na estatística, mas sempre será amada e lembrada por todos", escreveu.
'Requinte de crueldade'
Moradora de Mococa (SP), Nicolly Pogere foi assassinada em Hortolândia
Reprodução/Facebook
De acordo com o padrasto de Nicolly, Felipe Espanha, os dois se conheciam desde a infância e e chegaram a estudar juntos, até a família da jovem se mudar para Mococa (SP). Eles começaram um relacionamento à distância e, no dia 29 de junho, ela foi a Hortolândia visitar o avô e encontrar o namorado.
Ela ficou dois dias na casa do suspeito e voltaria para a casa do avô no dia 14 de julho, uma segunda-feira. A família, porém, não conseguiu contato com Nicolly.
A família chegou a ligar para o rapaz, mas ele disse que teria terminado o relacionamento com Nicolly e que ela teria ido embora no dia 12 de julho. O avô registrou boletim de ocorrência.
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Um cão farejador da Guarda Municipal de Hortolândia encontrou o corpo de Nicolly enquanto faziam as buscas pela vítima em um lago, no bairro Jardim Amanda I.
A Polícia Civil informou que a menina foi esquartejada. O corpo estava enrolado em dois lençóis e em uma lona azul, parcialmente na água. Segundo a GM, o pai do namorado de Nicolly reconheceu os lençóis e a lona como dele.
O corpo tinha perfurações por arma branca e, nas costas da vítima, havia uma inscrição com as iniciais "PCC". De acordo com o Dr. Regino, delegado do 2º Distrito Policial de Hortolândia, a inscrição aponta para uma "tentativa deliberada de disfarçar a motivação real do crime, simulando possível relação com organização criminosa".
O delegado também informou que, no interior dos lençóis, foram encontradas pedras usadas para manter o corpo submerso na lagoa, caracterizando esforço de ocultação do cadáver.
"Fazer um crime desse tamanho, com requinte de crueldade, aparentemente planejado, é difícil a sociedade absorver uma situação dessas", afirmou o secretário Côrrea.
A perícia foi acionada e o corpo foi levado ao Instituto Médico Legal (IML). As manchas de sangue encontradas na casa do suspeito estão sendo analisadas. O caso foi registrado como feminicídio e segue em investigação.
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