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Associação de Agricultoras de Belterra completa 10 anos reivindicando respeito aos direitos das mulheres

Associação de Agricultoras de Belterra completa 10 anos reivindicando respeito aos direitos das mulheres
Programação teve mesa redonda e roda de conversa sobre protagonismo feminino. Mística e mandala de sementes nas comemorações pelos 10 anos da Amabela
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Uma divertida troca de sementes e a já tradicional feira agroecológica com venda de comidas e artesanato, promovida pela Associação das Mulheres Trabalhadoras Rurais de Belterra, Mojuí e Placas (Amabela) marcaram, no último fim de semana, a comemoração dos 10 anos de criação da entidade, criada em 2015. A festa ocorreu na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Belterra, no oeste do Pará.
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Uma mesa redonda com a participação dos parceiros que acompanharam e apoiaram a Amabela ao longo desses 10 anos, uma roda de conversa sobre protagonismo feminino e um bolo confeitado pesando 60kg marcaram a programação.
Na abertura, uma mística para reverenciar o meio ambiente e a “nossa casa comum”, a terra, coordenada pelas integrantes da Associação de Direitos Humanos da Amazônia (ADHMA), uma das parceiras da Amabela emocionou os presentes.
“Nós agradecemos a todos os nossos parceiros, em especial a ADHMA, uma associação que vem nos acompanhando de perto na restauração dos solos áridos e secos e lutando, junto com a gente, pela agroecologia com a oferta de oficinas sobre homeopatia da terra, entre outros, sempre mostrando a importância de um bem-viver comum e de uma alimentação saudável na nossa mesa”, comemorou a atual coordenadora da Amabela, Selma Ferreira.
Coordenadora da Amabela, Selma Ferreira
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A agricultura Maria Irlanda de Almeida, uma das fundadoras da associação lançou o livro: "Amabela: 10 anos de Resistência e esperança" que conta a história da entidade e da luta das mulheres trabalhadoras rurais de Belterra por justiça, terra e vida digna. O livro também apresenta o planejamento da entidade para os próximos anos.
Na programação cultural, a apresentação do “Carimbó das Amabelas” e uma apresentação da dança portuguesa em homenagem a São Gonçalo, conduzida por um dos parceiros da entidade, o Padre José Boeing que preside a Associação de Direitos Humanos da Amazônia (ADHMA).
Dança de São Gonçalo
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“Parabenizamos à Amabela pelos seus dez anos, uma luta com muitos e desafios e muitas conquistas dessas mulheres e nós queremos estar juntos para fazer essa rede da agroecologia na região do Baixo Amazonas combatendo o agrotóxico, a monocultura e pensando melhorar o clima como o nosso sistema de produção e cuidado com a terra”.
Suelen Costa Barbosa, vice coordenadora da Associação, começou muito cedo a integrar a Amabela. “Quando se tem um grupo de pessoas trabalhando em prol de um único objetivo, acontece essa mobilização. É muito gostoso esse momento. Para os próximos dez anos, desejo alegria, perseverança conquistas e empoderamento feminino e respeito aos direitos das mulheres", disse.
Apresentações musicais declamação de poesias marcaram a programação da tarde. Mas, aniversário sem bolo não existe, e para a Amabela, foi preparado um bolo de 60kg decorado com as cores da associação. E uma festa para eleger a Rainha do Bolero encerrou a programação.
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Estiveram presentes na comemoração, representantes da Fase, Fundo Dema, da Ufopa, da Secretaria de Educação de Belterra, do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadores de Santarém, Flores do Campo de Mojuí dos Campos e convidados.
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