'O Solucionador': operação interdita lojas de empresa em Curitiba que orientou clientes a esconderem bens e não pagarem boletos
Ação ocorreu na manhã desta segunda-feira (12). Empresa oferece serviços de renegociação de dívidas bancárias. g1 tenta contato com a defesa da empresa e do sócio-proprietário, que é considerado foragido. Loja do Centro de Curitiba foi fechada nesta segunda-feira (12)
Elessandra Amaral/RPC
Uma operação em Curitiba fechou, nesta segunda-feira (12), duas lojas da empresa O Solucionador, que oferece serviços de renegociação de dívidas bancárias. Mandados de interdição judicial, busca e apreensão foram cumpridos em unidades do Centro e do bairro Sítio Cercado.
De acordo com a Polícia Civil (PC-PR), o sócio-proprietário da empresa, Guilherme Maes Cardoso Leme, teve mandado de prisão expedido na operação, mas não foi localizado. Ele é considerado foragido.
✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp
✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram
A ação foi realizada pela Delegacia de Crimes Contra a Economia e Proteção ao Consumidor (Delcon) e pelo Departamento Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de São José dos Pinhais.
De acordo com o delegado Cássio Conceição, a operação foi motivada por suspeita de golpes aplicados pela empresa, que fazia propagandas prometendo redução de juros e dívidas bancárias, principalmente de financiamento de veículos.
Para a polícia, as propagandas levavam o consumidor a acreditar que, ao contratar os serviços da empresa, conseguiria diminuir o valor das parcelas a pagar no banco.
A investigação descobriu que após a contratação do serviço os consumidores eram orientado a deixar de pagar boletos de financiamentos e até a esconder veículos dos bancos da Justiça. Com isso, o serviço prometido não era entregue, e muitos clientes ficavam ainda mais endividados.
"Durante o inquérito policial foram ouvidas 56 pessoas que foram vítimas dessa dessa empresa. Ouvimos alguns funcionários, tentamos ouvir o proprietário da empresa, mas sempre não houve a exclusão. Em razão dessa exclusão e do cometimento insistente da atividade delitiva, nós representamos junto à Justiça por algumas medidas, que é o mandado de busca e apreensão dos objetos a vir da empresa, a interdição judicial dos dois estabelecimentos que funcionam em Curitiba, bem como a representando pela prisão preventiva do proprietário da empresa", explicou o delegado Cássio Conceição.
A RPC, afiliada da TV Globo no Paraná, apurou que mais de 300 processos administrativos tramitam em Procons contra lojas da marca O Solucionador. No Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), são mais de seis mil ações judiciais em curso.
O g1 tenta contato com a defesa da empresa e de Guilherme Maes Cardoso.
LEIA TAMBÉM:
Tragédia: Quatro pessoas morrem em acidente envolvendo carro de prefeitura; mãe e filha estão entre vítimas
Risco de queda: Caminhões são flagrados com postes 'deslizando' de carga
'Muitas memórias': Ex-alunos de colégio agrícola se reencontram em visita no Paraná
A investigação
A investigação contra a empresa começou após denúncias recebidas pelo Procon de São José dos Pinhais, em 2023.
Na época, uma operação interditou a empresa por 30 dias, mas ela voltou a funcionar após uma decisão judicial e continuou praticando as mesmas ações.
A partir da operação desta segunda, o Procon de São José dos Pinhais disse que aplicará novas multas à empresa, que tem unidades, além de Curitiba, em Guarapuava, Londrina, Maringá, Foz do Iguaçu, Cascavel e Toledo.
"Nós vamos aplicar uma multa de mais de R$ 306.000 para essa empresa, interditar, suspender as atividades e também comunicar o Google e a Meta para suspender a divulgação nas redes sociais e também as emissoras de televisão e de rádio para suspender a divulgação dessa empresa", explicou o superintendente Jaiderson Rivarola.
VÍDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná
Leia mais notícias em g1 Paraná.
Elessandra Amaral/RPC
Uma operação em Curitiba fechou, nesta segunda-feira (12), duas lojas da empresa O Solucionador, que oferece serviços de renegociação de dívidas bancárias. Mandados de interdição judicial, busca e apreensão foram cumpridos em unidades do Centro e do bairro Sítio Cercado.
De acordo com a Polícia Civil (PC-PR), o sócio-proprietário da empresa, Guilherme Maes Cardoso Leme, teve mandado de prisão expedido na operação, mas não foi localizado. Ele é considerado foragido.
✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp
✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram
A ação foi realizada pela Delegacia de Crimes Contra a Economia e Proteção ao Consumidor (Delcon) e pelo Departamento Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de São José dos Pinhais.
De acordo com o delegado Cássio Conceição, a operação foi motivada por suspeita de golpes aplicados pela empresa, que fazia propagandas prometendo redução de juros e dívidas bancárias, principalmente de financiamento de veículos.
Para a polícia, as propagandas levavam o consumidor a acreditar que, ao contratar os serviços da empresa, conseguiria diminuir o valor das parcelas a pagar no banco.
A investigação descobriu que após a contratação do serviço os consumidores eram orientado a deixar de pagar boletos de financiamentos e até a esconder veículos dos bancos da Justiça. Com isso, o serviço prometido não era entregue, e muitos clientes ficavam ainda mais endividados.
"Durante o inquérito policial foram ouvidas 56 pessoas que foram vítimas dessa dessa empresa. Ouvimos alguns funcionários, tentamos ouvir o proprietário da empresa, mas sempre não houve a exclusão. Em razão dessa exclusão e do cometimento insistente da atividade delitiva, nós representamos junto à Justiça por algumas medidas, que é o mandado de busca e apreensão dos objetos a vir da empresa, a interdição judicial dos dois estabelecimentos que funcionam em Curitiba, bem como a representando pela prisão preventiva do proprietário da empresa", explicou o delegado Cássio Conceição.
A RPC, afiliada da TV Globo no Paraná, apurou que mais de 300 processos administrativos tramitam em Procons contra lojas da marca O Solucionador. No Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), são mais de seis mil ações judiciais em curso.
O g1 tenta contato com a defesa da empresa e de Guilherme Maes Cardoso.
LEIA TAMBÉM:
Tragédia: Quatro pessoas morrem em acidente envolvendo carro de prefeitura; mãe e filha estão entre vítimas
Risco de queda: Caminhões são flagrados com postes 'deslizando' de carga
'Muitas memórias': Ex-alunos de colégio agrícola se reencontram em visita no Paraná
A investigação
A investigação contra a empresa começou após denúncias recebidas pelo Procon de São José dos Pinhais, em 2023.
Na época, uma operação interditou a empresa por 30 dias, mas ela voltou a funcionar após uma decisão judicial e continuou praticando as mesmas ações.
A partir da operação desta segunda, o Procon de São José dos Pinhais disse que aplicará novas multas à empresa, que tem unidades, além de Curitiba, em Guarapuava, Londrina, Maringá, Foz do Iguaçu, Cascavel e Toledo.
"Nós vamos aplicar uma multa de mais de R$ 306.000 para essa empresa, interditar, suspender as atividades e também comunicar o Google e a Meta para suspender a divulgação nas redes sociais e também as emissoras de televisão e de rádio para suspender a divulgação dessa empresa", explicou o superintendente Jaiderson Rivarola.
VÍDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná
Leia mais notícias em g1 Paraná.
Para ler a notícia completa, acesse o link original:
0 curtidas
Notícias Relacionadas
Não há mais notícias para carregar
Comentários 0