Pai de bebê morto após agressões pediu a guarda na Justiça duas vezes; mãe e padrasto são suspeitos

Criança morreu após passar três dias internada, em Fortaleza. Mãe e padrasto foram presos dentro do hospital, mas mulher foi solta posteriormente. Axel Guilherme, de 1 ano e seis meses, morreu após sofrer agressões; mãe e padrasto são suspeitos
Reprodução
O pai do bebê Axel Guilherme, que morreu na última terça-feira (6) após ser internado com sinais de agressão, chegou a pedir duas vezes na Justiça a guarda da criança, mas teve as solicitações negadas. Os suspeitos do crime são a mãe e o padrasto da criança.
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As agressões contra a criança ocorreram na madrugada do sábado (3) no bairro Vicente Pinzón. O menino foi levado pelos suspeitos, o padrasto de 25 anos e a mãe de 20 anos, para o Hospital Geral de Fortaleza (HGF), onde recebeu atendimento inicial.
O menino deu entrada no hospital com hematomas por todo o corpo, fratura no crânio, hemorragia e em parada cardiorrespiratória. O padrasto e a mãe da criança foram presos ainda no sábado, dentro do hospital, após a equipe médica denunciar o caso.
Na ocasião da prisão, o padrasto foi autuado pelos crimes de lesão corporal e maus-tratos. Ele teve a prisão em flagrante convertida em preventiva. Já a mãe foi autuada por maus-tratos, mas foi obteve liberdade provisória.
Morre bebê vítima de agressões no Vicente Pinzón
Conforme a advogada Gessica Maia, que representa a família paterna, em dezembro de 2024 o pai biológico do menino, Alex Eugênio, solicitou na Justiça a tutela de urgência da criança, alegando que ele e os avós paternos cuidavam dele e prestavam apoio financeiro, mas a mãe tentava proibi-los de ver o bebê. Além disso, a genitora estaria negligenciando os cuidados com a criança.
O primeiro pedido foi negado pela Justiça em fevereiro de 2025 e foi marcada uma audiência de conciliação entre mãe e pai para abril. A mulher não compareceu à audiência, e a advogada do pai entrou com um novo pedido de guarda no mesmo mês de abril. O novo pedido também foi negado.
Na segunda-feira, 5 de maio, após a internação de Axel pelas agressões, o pai entrou com um terceiro pedido de urgência pedindo a guarda da criança. Na terça-feira (6), porém, o menino morreu após três dias internado.
"A pessoa fica dilacerada. Você ver seu filho entubado no leito, é de cortar o coração. Eu não desejo isso para o meu pior inimigo", disse o pai do menino, Alex Eugênio, à TV Verdes Mares.
Na quarta-feira (7), o Ministério Público do Ceará emitiu um parecer favorável ao pedido do pai pela guarda. A advogada da família, Gessica Maia, lamentou a demora. "O pai e os avós de Axel Guilherme davam toda assistência material ao menor e queriam somente oferecer amor e criar a criança em segurança e paz. Mas os sistema judiciário é lento. Infelizmente, o pior aconteceu", disse.
Vídeo mostra casal sendo preso no bairro Papicu
Padrasto confessou ter batido no bebê
Em depoimento à Polícia, o padrasto contou que estava com a mãe do menino há cerca de 7 meses e que os três costumavam dormir no mesmo cômodo. Ele afirmou que no sábado (3) chegou em casa de madrugada para dormir e encontrou o menino ainda acordado.
Ele disse que ficou nervoso, bateu nas costas do pequeno e admitiu que pancada "pode ter sido muito forte". Pouco depois, o menino começou a vomitar, convulsionar e passar mal. Na sequência, eles levaram a criança para o hospital.
O homem também afirmou que, durante toda a ação, que ocorreu entre 3 e 4 horas da manhã, a mãe de Axel não testemunhou nada porque estava lavando roupas. Sobre os outros hematomas pelo corpo, os dois disseram que eram provenientes de quedas que a criança sofreu.
O g1 não conseguiu localizar a defesa dos dois suspeitos.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Ceará (SSPDS) informou que caso está sendo investigado pela Delegacia de Combate à Exploração da Criança e do Adolescente (Dececa) como crime de lesão corporal seguida de morte qualificada pela violência doméstica e familiar e maus-tratos com resultado morte contra pessoa menor de 14 anos.
Casal foi preso dentro de unidade hospitalar.
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O pai do bebê Axel Guilherme, que morreu na última terça-feira (6) após ser internado com sinais de agressão, chegou a pedir duas vezes na Justiça a guarda da criança, mas teve as solicitações negadas. Os suspeitos do crime são a mãe e o padrasto da criança.
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As agressões contra a criança ocorreram na madrugada do sábado (3) no bairro Vicente Pinzón. O menino foi levado pelos suspeitos, o padrasto de 25 anos e a mãe de 20 anos, para o Hospital Geral de Fortaleza (HGF), onde recebeu atendimento inicial.
O menino deu entrada no hospital com hematomas por todo o corpo, fratura no crânio, hemorragia e em parada cardiorrespiratória. O padrasto e a mãe da criança foram presos ainda no sábado, dentro do hospital, após a equipe médica denunciar o caso.
Na ocasião da prisão, o padrasto foi autuado pelos crimes de lesão corporal e maus-tratos. Ele teve a prisão em flagrante convertida em preventiva. Já a mãe foi autuada por maus-tratos, mas foi obteve liberdade provisória.
Morre bebê vítima de agressões no Vicente Pinzón
Conforme a advogada Gessica Maia, que representa a família paterna, em dezembro de 2024 o pai biológico do menino, Alex Eugênio, solicitou na Justiça a tutela de urgência da criança, alegando que ele e os avós paternos cuidavam dele e prestavam apoio financeiro, mas a mãe tentava proibi-los de ver o bebê. Além disso, a genitora estaria negligenciando os cuidados com a criança.
O primeiro pedido foi negado pela Justiça em fevereiro de 2025 e foi marcada uma audiência de conciliação entre mãe e pai para abril. A mulher não compareceu à audiência, e a advogada do pai entrou com um novo pedido de guarda no mesmo mês de abril. O novo pedido também foi negado.
Na segunda-feira, 5 de maio, após a internação de Axel pelas agressões, o pai entrou com um terceiro pedido de urgência pedindo a guarda da criança. Na terça-feira (6), porém, o menino morreu após três dias internado.
"A pessoa fica dilacerada. Você ver seu filho entubado no leito, é de cortar o coração. Eu não desejo isso para o meu pior inimigo", disse o pai do menino, Alex Eugênio, à TV Verdes Mares.
Na quarta-feira (7), o Ministério Público do Ceará emitiu um parecer favorável ao pedido do pai pela guarda. A advogada da família, Gessica Maia, lamentou a demora. "O pai e os avós de Axel Guilherme davam toda assistência material ao menor e queriam somente oferecer amor e criar a criança em segurança e paz. Mas os sistema judiciário é lento. Infelizmente, o pior aconteceu", disse.
Vídeo mostra casal sendo preso no bairro Papicu
Padrasto confessou ter batido no bebê
Em depoimento à Polícia, o padrasto contou que estava com a mãe do menino há cerca de 7 meses e que os três costumavam dormir no mesmo cômodo. Ele afirmou que no sábado (3) chegou em casa de madrugada para dormir e encontrou o menino ainda acordado.
Ele disse que ficou nervoso, bateu nas costas do pequeno e admitiu que pancada "pode ter sido muito forte". Pouco depois, o menino começou a vomitar, convulsionar e passar mal. Na sequência, eles levaram a criança para o hospital.
O homem também afirmou que, durante toda a ação, que ocorreu entre 3 e 4 horas da manhã, a mãe de Axel não testemunhou nada porque estava lavando roupas. Sobre os outros hematomas pelo corpo, os dois disseram que eram provenientes de quedas que a criança sofreu.
O g1 não conseguiu localizar a defesa dos dois suspeitos.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Ceará (SSPDS) informou que caso está sendo investigado pela Delegacia de Combate à Exploração da Criança e do Adolescente (Dececa) como crime de lesão corporal seguida de morte qualificada pela violência doméstica e familiar e maus-tratos com resultado morte contra pessoa menor de 14 anos.
Casal foi preso dentro de unidade hospitalar.
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