Adolescente baleado com 5 tiros nas costas conciliava trabalho em pizzaria com paixão pela dança: 'Cheio de sonhos', diz tia

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Gabriel dos Santos Vieira foi baleado durante perseguição policial no Rio. Ele estava na garupa de uma moto a caminho de uma festa quando foi atingido por cinco tiros nas costas. Polícia investiga de onde partiram os tiros. Adolescente morto a caminho do trabalho faria 18 anos em setembro e ganharia carteira de habilitação
O jovem Gabriel Santos Vieira, morto durante uma troca de tiros no Engenho da Rainha, Zona Norte do Rio, tinha 17 anos e morava no Complexo do Alemão.
O adolescente conciliava o trabalho em uma pizzaria com o amor pela dança e fazia bicos como príncipe em festas de 15 anos.
Gabriel estava na garupa de uma moto a caminho de uma festa em Madureira, na noite de quarta-feira (30), quando foi atingido por disparos durante uma perseguição policial.
O tiroteio ocorreu na Avenida Ademar Bebiano. O jovem foi baleado cinco vezes nas costas e morreu no local.
A família passou a manhã desta quinta-feira (1º) no Instituto Médico-Legal (IML) para reconhecer e liberar o corpo do adolescente.
“Gabriel representava uma figura incrível na vida de todo mundo. Tá todo mundo impactado”, disse a tia do jovem, Leia dos Santos Rodrigues.
“Um jovem que tava indo trabalhar, que tinha todo um futuro pela frente, que tava cheio de sonhos, como muitos aí. E vai ser mais um Gabriel que tava no momento errado, no lugar errado”, falou a tia e madrinha, Ana Renata Maciel da Silva.
“Um menino muito estudioso, dedicado, entendeu? Menino família. As pessoas acham que porque mora na favela é traficante e tem que chegar dando tiro. Não é assim”, disse o avô, Robson da Silva Rodrigues.
A família ouviu de testemunhas que os tiros partiram de PMs.
“Eles falaram assim: ‘eu fiquei aqui até agora, para falar fatalidade, brutalidade o que fizeram uma injustiça para com o seu filho. Os policiais mataram o seu filho, eles vieram atirando’. A princípio os policiais falaram que eles estavam parados com a viatura, o Gabriel num canto com o rapaz do 99, e o pessoal veio atirando. Agora eles estão alegando outra versão”, falou Leia.
O corpo do adolescente vai ser enterrado às 13h desta sexta-feira (2) no Cemitério de Inhaúma, na Zona Norte.
O motociclista, que fazia corrida por aplicativo, também foi baleado. Vanderson Ferreira, de 40 anos, foi internado no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, e passou por uma cirurgia. Seu quadro de saúde é estável.
Ele é gari e faz corridas de moto à noite para complementar a renda.
“Quando eu cheguei, ele tava no chão, deitado, falando ‘por que aconteceu isso comigo, por que aconteceu isso comigo?’. Infelizmente é isso que a gente tá vivendo no Rio de Janeiro. Ele trabalhando, e meu padrinho aí, a gente não sabe como é que ele vai ficar”, disse o afilhado, Aleksander Rocha.
Gabriel dos Santos Vieira, de 17 anos, estava a caminho do trabalho; ele morreu na hora
Reprodução/TV Globo
Troca de tiros
A Polícia Militar divulgou uma nota. Segundo a corporação, policiais da UPP do Alemão faziam um patrulhamento na Avenida Adhemar Bebiano, quando abordaram um carro suspeito.
Ainda de acordo com a PM, os criminosos atiraram contra a equipe, que revidou. Os bandidos fugiram em seguida. Depois, os policiais viram que dois homens tinham sido atingidos.
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) assumiu a investigação. A perícia aponta que Gabriel foi baleado cinco vezes, pelas costas.
A PM confirmou que os policiais envolvidos no tiroteio usavam câmeras nos uniformes, e que as imagens ficarão à disposição dos investigadores.
As gravações podem ajudar a esclarecer de onde partiram os disparos que mataram o rapaz. As armas dos policiais também foram recolhidas para perícia.
“Não quero que seja mais um caso arquivado. O Gabriel não vai ser só saudade não. Vai ter justiça”, disse Leia.
O jovem Gabriel Santos Vieira, morto durante uma troca de tiros no Engenho da Rainha, Zona Norte do Rio, tinha 17 anos e morava no Complexo do Alemão.
O adolescente conciliava o trabalho em uma pizzaria com o amor pela dança e fazia bicos como príncipe em festas de 15 anos.
Gabriel estava na garupa de uma moto a caminho de uma festa em Madureira, na noite de quarta-feira (30), quando foi atingido por disparos durante uma perseguição policial.
O tiroteio ocorreu na Avenida Ademar Bebiano. O jovem foi baleado cinco vezes nas costas e morreu no local.
A família passou a manhã desta quinta-feira (1º) no Instituto Médico-Legal (IML) para reconhecer e liberar o corpo do adolescente.
“Gabriel representava uma figura incrível na vida de todo mundo. Tá todo mundo impactado”, disse a tia do jovem, Leia dos Santos Rodrigues.
“Um jovem que tava indo trabalhar, que tinha todo um futuro pela frente, que tava cheio de sonhos, como muitos aí. E vai ser mais um Gabriel que tava no momento errado, no lugar errado”, falou a tia e madrinha, Ana Renata Maciel da Silva.
“Um menino muito estudioso, dedicado, entendeu? Menino família. As pessoas acham que porque mora na favela é traficante e tem que chegar dando tiro. Não é assim”, disse o avô, Robson da Silva Rodrigues.
A família ouviu de testemunhas que os tiros partiram de PMs.
“Eles falaram assim: ‘eu fiquei aqui até agora, para falar fatalidade, brutalidade o que fizeram uma injustiça para com o seu filho. Os policiais mataram o seu filho, eles vieram atirando’. A princípio os policiais falaram que eles estavam parados com a viatura, o Gabriel num canto com o rapaz do 99, e o pessoal veio atirando. Agora eles estão alegando outra versão”, falou Leia.
O corpo do adolescente vai ser enterrado às 13h desta sexta-feira (2) no Cemitério de Inhaúma, na Zona Norte.
O motociclista, que fazia corrida por aplicativo, também foi baleado. Vanderson Ferreira, de 40 anos, foi internado no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, e passou por uma cirurgia. Seu quadro de saúde é estável.
Ele é gari e faz corridas de moto à noite para complementar a renda.
“Quando eu cheguei, ele tava no chão, deitado, falando ‘por que aconteceu isso comigo, por que aconteceu isso comigo?’. Infelizmente é isso que a gente tá vivendo no Rio de Janeiro. Ele trabalhando, e meu padrinho aí, a gente não sabe como é que ele vai ficar”, disse o afilhado, Aleksander Rocha.
Gabriel dos Santos Vieira, de 17 anos, estava a caminho do trabalho; ele morreu na hora
Reprodução/TV Globo
Troca de tiros
A Polícia Militar divulgou uma nota. Segundo a corporação, policiais da UPP do Alemão faziam um patrulhamento na Avenida Adhemar Bebiano, quando abordaram um carro suspeito.
Ainda de acordo com a PM, os criminosos atiraram contra a equipe, que revidou. Os bandidos fugiram em seguida. Depois, os policiais viram que dois homens tinham sido atingidos.
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) assumiu a investigação. A perícia aponta que Gabriel foi baleado cinco vezes, pelas costas.
A PM confirmou que os policiais envolvidos no tiroteio usavam câmeras nos uniformes, e que as imagens ficarão à disposição dos investigadores.
As gravações podem ajudar a esclarecer de onde partiram os disparos que mataram o rapaz. As armas dos policiais também foram recolhidas para perícia.
“Não quero que seja mais um caso arquivado. O Gabriel não vai ser só saudade não. Vai ter justiça”, disse Leia.
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