Em obras há mais de 30 dias, cabeceira da ponte sobre o Igarapé Judia sofre com novas erosões

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Ponte já passou por pelo menos dois reparos, mas novas erosões foram registradas. Seinfra aguarda a chegada do verão para concluir obra no Segundo Distrito de Rio Branco. Erosão na cabeceira da ponte sobre Igarapé Judia continua preocupando moradores
Em obras desde o final de março, a cabeceira da ponte sobre o Igarapé Judia, no Segundo Distrito de Rio Branco, sofre com novas erosões e preocupa os moradores que utilizam a passagem. Parte da estrutura cedeu após o nível das águas do igarapé baixarem no início do mês passado.
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Mais de 20 bairros dependem da ponte para acessar outras regiões da cidade. A estrutura atual, que custou mais de R$ 7,5 milhões, foi inaugurada no dia 30 de setembro do ano passado. De acordo com a Secretaria de Infraestrutura de Rio Branco (Seinfra), a pressão da água durante a cheia foi tanta que comprometeu a base do aterro.
Moradores que passaram no local no dia 30 de março perceberam várias rachaduras no asfalto e a cabeceira cedida. A ponte tem 88 metros de extensão, duas faixas para veículos, passagem para pedestre e ciclistas e liga os bairros Canaã e Belo Jardim I.
Para evitar que o problema ficasse ainda mais sério, a prefeitura iniciou, no dia 31 de março, uma obra emergencial. O tráfego não foi suspenso na ponte durante a obra.
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Segundo a Seinfra, foram instaladas 40 estacas para reforçar a base da ponte e evitar novos deslizamentos. Já a Secretaria de Meio Ambiente (Sema) plantou cerca de 30 mudas de bambu para tentar estabilizar o solo ao redor da estrutura.
As obras deveriam durar cerca de 15 dias, contudo, a estrutura continuou apresentando sinais de instabilidade e novos serviços foram feitos.
"Investigações estão sendo feitas, os técnicos solicitaram novas perfurações para identificar onde temos argila mole. Estamos trabalhando mais como forma de investigação no talude do lado direito para que, agora com a chegada do verão, venhamos fazer um trabalho que possa resolver", explicou o secretário de Infraestrutura de Rio Branco, Cid Ferreira.
Novas rachaduras se abriram na cabeceira da ponte sobre o Igarapé Judia
Reprodução/Rede Amazônica Acre
Preocupação
A aposentada Rita Dourada é moradora do bairro Belo Jardim há mais de três décadas e passa todos os dias pela ponte. Mesmo preocupada, ela acredita que, com o verão, a situação possa melhorar.
"A gente fica preocupada, mas agora vai chegar o verão e vai melhorar um pouco, se Deus quiser", reforçou.
Cabeceira da ponte sobre o Igarapé Judia cede em Rio Branco
Assim como a aposentada, o autônomo Antônio Barbosa também depende da ponte para chegar em casa. Também morador do bairro Belo Jardim, Antônio teme que a passagem de veículos seja interrompida, trazendo de volta as dificuldades antigas.
"A gente que tem carro e moto fica preso [caso seja fechada a passagem de veículos]", lamentou.
Outro ponto que preocupa é o trânsito pesado na região. A passagem constante de caminhões pode agravar ainda mais o problema.
A prefeitura estuda controlar a circulação de veículos pesados, mas ainda não definiu se será preciso interditar totalmente a ponte. "Trabalhar no inverno não trará a resposta concreta para o problema. Vamos aguardar o verão que vai possibilitar uma resolução", justificou o secretário Cid Ferreira.
Parte da estrutura foi interditada por conta da erosão
Reprodução/Rede Amazônica Acre
Ponte de madeira
Durante anos, os moradores utilizavam canoas para atravessar o manancial. Em 2022, foi construída uma ponte de madeira sobre o Igarapé Judia para melhorar a trafegabilidade da população.
Em 2023, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, assinou a ordem de serviço para a construção de uma ponte de concreto sobre o igarapé. A ponte foi inaugurada no ano seguinte.
Apenas um mês após a inauguração, a sonhada ponte começou a apresentar problemas na estrutura. Um dos pilares da ponte cedeu e preocupou quem precisa passar por lá.
Na época, a equipe da prefeitura encaminhou equipes para fazer análises e resolver a situação. Nas duas entradas da ponte foram colocadas barreiras que impediam a passagem de veículos pesados.
Reveja os telejornais do Acre
Em obras desde o final de março, a cabeceira da ponte sobre o Igarapé Judia, no Segundo Distrito de Rio Branco, sofre com novas erosões e preocupa os moradores que utilizam a passagem. Parte da estrutura cedeu após o nível das águas do igarapé baixarem no início do mês passado.
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Mais de 20 bairros dependem da ponte para acessar outras regiões da cidade. A estrutura atual, que custou mais de R$ 7,5 milhões, foi inaugurada no dia 30 de setembro do ano passado. De acordo com a Secretaria de Infraestrutura de Rio Branco (Seinfra), a pressão da água durante a cheia foi tanta que comprometeu a base do aterro.
Moradores que passaram no local no dia 30 de março perceberam várias rachaduras no asfalto e a cabeceira cedida. A ponte tem 88 metros de extensão, duas faixas para veículos, passagem para pedestre e ciclistas e liga os bairros Canaã e Belo Jardim I.
Para evitar que o problema ficasse ainda mais sério, a prefeitura iniciou, no dia 31 de março, uma obra emergencial. O tráfego não foi suspenso na ponte durante a obra.
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Segundo a Seinfra, foram instaladas 40 estacas para reforçar a base da ponte e evitar novos deslizamentos. Já a Secretaria de Meio Ambiente (Sema) plantou cerca de 30 mudas de bambu para tentar estabilizar o solo ao redor da estrutura.
As obras deveriam durar cerca de 15 dias, contudo, a estrutura continuou apresentando sinais de instabilidade e novos serviços foram feitos.
"Investigações estão sendo feitas, os técnicos solicitaram novas perfurações para identificar onde temos argila mole. Estamos trabalhando mais como forma de investigação no talude do lado direito para que, agora com a chegada do verão, venhamos fazer um trabalho que possa resolver", explicou o secretário de Infraestrutura de Rio Branco, Cid Ferreira.
Novas rachaduras se abriram na cabeceira da ponte sobre o Igarapé Judia
Reprodução/Rede Amazônica Acre
Preocupação
A aposentada Rita Dourada é moradora do bairro Belo Jardim há mais de três décadas e passa todos os dias pela ponte. Mesmo preocupada, ela acredita que, com o verão, a situação possa melhorar.
"A gente fica preocupada, mas agora vai chegar o verão e vai melhorar um pouco, se Deus quiser", reforçou.
Cabeceira da ponte sobre o Igarapé Judia cede em Rio Branco
Assim como a aposentada, o autônomo Antônio Barbosa também depende da ponte para chegar em casa. Também morador do bairro Belo Jardim, Antônio teme que a passagem de veículos seja interrompida, trazendo de volta as dificuldades antigas.
"A gente que tem carro e moto fica preso [caso seja fechada a passagem de veículos]", lamentou.
Outro ponto que preocupa é o trânsito pesado na região. A passagem constante de caminhões pode agravar ainda mais o problema.
A prefeitura estuda controlar a circulação de veículos pesados, mas ainda não definiu se será preciso interditar totalmente a ponte. "Trabalhar no inverno não trará a resposta concreta para o problema. Vamos aguardar o verão que vai possibilitar uma resolução", justificou o secretário Cid Ferreira.
Parte da estrutura foi interditada por conta da erosão
Reprodução/Rede Amazônica Acre
Ponte de madeira
Durante anos, os moradores utilizavam canoas para atravessar o manancial. Em 2022, foi construída uma ponte de madeira sobre o Igarapé Judia para melhorar a trafegabilidade da população.
Em 2023, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, assinou a ordem de serviço para a construção de uma ponte de concreto sobre o igarapé. A ponte foi inaugurada no ano seguinte.
Apenas um mês após a inauguração, a sonhada ponte começou a apresentar problemas na estrutura. Um dos pilares da ponte cedeu e preocupou quem precisa passar por lá.
Na época, a equipe da prefeitura encaminhou equipes para fazer análises e resolver a situação. Nas duas entradas da ponte foram colocadas barreiras que impediam a passagem de veículos pesados.
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