Jovem percorre rodeios pelo Brasil em busca de ser atleta de montarias e realiza sonho de conhecer ídolo em Americana

Peão falou da paixão que cultiva desde criança e que pretende competir em arenas no Brasil e exterior. Na Festa do Peão de Americana, ele encontrou pela 1ª vez Adriano Moraes, primeiro brasileiro a ser tricampeão mundial de rodeios. Adriano Moraes e Luiz Felipe Oliveira Rocha
Thomaz Marostegan/g1
Barretos (SP), Colorado (PR), Lagoa Formosa (MG), Rio Verde (GO). A quantidade de rodeios pelos quais Luiz Felipe Oliveira Rocha passou vai de encontro com seus apenas 17 anos. A experiência em festas de peão que contraria a pouca idade tem uma explicação: a luta para se tornar um campeão de montarias como os ídolos aos quais ele cresceu se inspirando.
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Peão amador de família humilde, Luiz Felipe cresceu com o sonho de ser um atleta profissional de rodeios. Para chegar mais perto do objetivo, o jovem percorre as festas pelo Brasil para, em algum momento, conseguir um espaço.
Na Festa do Peão de Americana deste ano, a persistência rendeu um "prêmio": conhecer Adriano Moraes, o primeiro brasileiro a ser tricampeão mundial de rodeio.
‘Pai, eu quero montar’
A paixão de Luiz Felipe surgiu quando ainda era criança, quando tinha sete anos montava em garrotes e cavalos em um sítio de parentes na cidade de Pereiras (SP).
“Começou como brincadeira entre primos. A gente montava uns garrotes de leite e sempre fui me destacando entre eles e me falavam: ‘Viu, você é bom, cara, você não investe nisso’”, contou.
Depois de todo o incentivo que recebeu dos primos e amigos, resolveu falar para o pai que queria investir na carreira de peão. “Meu pai ficou em choque”, afirmou.
“Meu pai nunca montou em boi, não tem ninguém na minha família que tem boi e ele não sabia da onde que tinha surgido esse pensamento meu”, lembrou.
O tempo foi passando e aos 14 anos o jovem peão montou no primeiro touro. “Com 14 anos já estava andando em touro de 1 tonelada, que inclusive pulou aqui em Americana, o touro Rei do Crime”, disse.
Adriano Moraes e Luiz Felipe Oliveira Rocha
Thomaz Marostegan/g1
'Pensei em desistir'
Além da prática, Luiz Felipe acompanhava vídeos em plataformas digitais e aproveitava um tambor que tinha em casa para treinar e desenvolver os próprios movimentos.
No entanto, sem o acompanhamento de um profissional, a falta de técnica resultou em muitas quedas e lesões.
"Pensei: ‘Nossa, cara, o que que eu estou fazendo na minha vida?’ Eu acho que isso não é para mim, pensei em desistir. Eu tive um choque de cabeça com cabeça e tive um desmaio. (...) tive uma trinca no maxilar e quase um traumatismo craniano. E aquilo me abalou muito”, explicou.
Centro de Treinamento e apoio do pai
Com ajuda de um amigo, Luiz conheceu um centro de treinamento social voltado para jovens atletas e atletas profissionais. Ele conta que faz apenas três meses que começou no local e já aprendeu ensinamentos que ainda não tinha tido oportunidade de ter contato.
“Tenho 68 kg, competir com um animal de uma tonelada é uma briga injusta ali, né? É preciso bailar com o boi”, falou.
Na que considera a melhor fase da vida, o peão espera agora começar a competir nas arenas em quatro ou cinco anos. O sonho é a Professional Bull Riders (PBR), maior liga de montaria em touros do mundo.
Além disso, ele pretende ajudar o pai financeiramente, que, segundo ele, é a única pessoa da família que o apoia no caminho que decidiu trilhar.
“Eu quero dar uma casa para o meu pai ainda pelo dinheiro do rodeio. Eu quero levar ele para fora, quero levar ele conhecer a América. Texas, né? Esse é meu sonho”, finalizou.
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Thomaz Marostegan/g1
Barretos (SP), Colorado (PR), Lagoa Formosa (MG), Rio Verde (GO). A quantidade de rodeios pelos quais Luiz Felipe Oliveira Rocha passou vai de encontro com seus apenas 17 anos. A experiência em festas de peão que contraria a pouca idade tem uma explicação: a luta para se tornar um campeão de montarias como os ídolos aos quais ele cresceu se inspirando.
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Peão amador de família humilde, Luiz Felipe cresceu com o sonho de ser um atleta profissional de rodeios. Para chegar mais perto do objetivo, o jovem percorre as festas pelo Brasil para, em algum momento, conseguir um espaço.
Na Festa do Peão de Americana deste ano, a persistência rendeu um "prêmio": conhecer Adriano Moraes, o primeiro brasileiro a ser tricampeão mundial de rodeio.
‘Pai, eu quero montar’
A paixão de Luiz Felipe surgiu quando ainda era criança, quando tinha sete anos montava em garrotes e cavalos em um sítio de parentes na cidade de Pereiras (SP).
“Começou como brincadeira entre primos. A gente montava uns garrotes de leite e sempre fui me destacando entre eles e me falavam: ‘Viu, você é bom, cara, você não investe nisso’”, contou.
Depois de todo o incentivo que recebeu dos primos e amigos, resolveu falar para o pai que queria investir na carreira de peão. “Meu pai ficou em choque”, afirmou.
“Meu pai nunca montou em boi, não tem ninguém na minha família que tem boi e ele não sabia da onde que tinha surgido esse pensamento meu”, lembrou.
O tempo foi passando e aos 14 anos o jovem peão montou no primeiro touro. “Com 14 anos já estava andando em touro de 1 tonelada, que inclusive pulou aqui em Americana, o touro Rei do Crime”, disse.
Adriano Moraes e Luiz Felipe Oliveira Rocha
Thomaz Marostegan/g1
'Pensei em desistir'
Além da prática, Luiz Felipe acompanhava vídeos em plataformas digitais e aproveitava um tambor que tinha em casa para treinar e desenvolver os próprios movimentos.
No entanto, sem o acompanhamento de um profissional, a falta de técnica resultou em muitas quedas e lesões.
"Pensei: ‘Nossa, cara, o que que eu estou fazendo na minha vida?’ Eu acho que isso não é para mim, pensei em desistir. Eu tive um choque de cabeça com cabeça e tive um desmaio. (...) tive uma trinca no maxilar e quase um traumatismo craniano. E aquilo me abalou muito”, explicou.
Centro de Treinamento e apoio do pai
Com ajuda de um amigo, Luiz conheceu um centro de treinamento social voltado para jovens atletas e atletas profissionais. Ele conta que faz apenas três meses que começou no local e já aprendeu ensinamentos que ainda não tinha tido oportunidade de ter contato.
“Tenho 68 kg, competir com um animal de uma tonelada é uma briga injusta ali, né? É preciso bailar com o boi”, falou.
Na que considera a melhor fase da vida, o peão espera agora começar a competir nas arenas em quatro ou cinco anos. O sonho é a Professional Bull Riders (PBR), maior liga de montaria em touros do mundo.
Além disso, ele pretende ajudar o pai financeiramente, que, segundo ele, é a única pessoa da família que o apoia no caminho que decidiu trilhar.
“Eu quero dar uma casa para o meu pai ainda pelo dinheiro do rodeio. Eu quero levar ele para fora, quero levar ele conhecer a América. Texas, né? Esse é meu sonho”, finalizou.
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