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Polícia Civil conclui exumação do corpo de irmã de médico suspeito de matar esposa envenenada

Polícia Civil conclui exumação do corpo de irmã de médico suspeito de matar esposa envenenada
Amostras dos restos mortais de Nathália Garnica, enterrada em Pontal, SP, foram coletados e serão avaliados no IML. Polícia suspeita que ela tenha sido envenenada um mês antes da cunhada. Caixão de Nathália Garnica é retirado do túmulo para exumação do corpo em Pontal, SP
Aurélio Sal/EPTV
A Polícia Civil e o Instituto Médico Legal (IML) fizeram na manhã desta sexta-feira (23) a exumação do corpo de Nathalia Garnica, em Pontal (SP). Amostras dos restos mortais foram coletados, lacrados e serão encaminhados ao laboratório toxicológico em São Paulo (SP) para análise de peritos.
O prazo para elaboração do laudo pode variar de 60 a 80 dias.
Nathália é irmã do médico Luiz Antônio Garnica, preso por suspeita de envenenar a esposa, a professora Larissa Rodrigues, em março deste ano.
Ela morreu um mês antes da cunhada e não tinha problemas de saúde. A Polícia Civil suspeita que Nathália possa ter sido envenenada com chumbinho assim como Larissa.
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A mãe de Nathália, Elizabete Arrabaça, também está presa por suspeita de envolvimento na morte da Nora. O advogado dela, Bruno Corrêa, acompanhou a exumação do corpo da filha.
De acordo com a polícia, 15 dias antes de Larissa morrer, a sogra entrou em contato com uma amiga fazendeira para saber se ela tinha chumbinho ou se sabia onde poderia encontrar a substância para compra.
Nathália Garnica morreu um mês antes de Larissa Rodrigues, envenenada em Ribeirão Preto (SP).
Reprodução/EPTV
Trabalho técnico
O cemitério de Pontal foi isolado na manhã desta sexta-feira para o trabalho da Polícia Civil e do IML.
Os trabalhos duraram cerca de uma hora e foram coordenados pelo médico legista Leonardo Monteiro Mendes e pelo diretor do IML de Ribeirão Preto, Diógenes Tadeu de Freitas Cardoso.
Foram coletadas amostras do cérebro, intestino, estômago, fígado, bexiga, coração e do cabelo de Nathália. Não foram encontrados vestígios de sangue e urina.
Os legistas destacaram que por causa do tempo já passado da morte de Nathália, não há garantias de que seja encontrada alguma substância tóxica no organismo dela.
"O tempo realmente diz contra pela degradação natural da substância. Agora só a análise técnica do laboratório de toxicologia que vai poder nos falar se é possível ou não", afirma Mendes.
Caixão de Nathália Garnica é retirado do túmulo para exumação do corpo em Pontal, SP
Aurélio Sal/EPTV
De acordo com o legista, o corpo já estava em adiantado estado de decomposição e com alguns agravantes porque já tinha sido examinado em fevereiro pelo Serviço de Verificação de Óbito (SVO).
“Ele já não estava em sua anatomia normal. Mas foi possível identificar os órgãos principais e coletar amostras para envio ao laboratório. São os tecidos que armazenam por mais tempo as substâncias. Então demos prioridade para esses tecidos e foi tranquilo identificá-los e pegar as amostras", diz.
Durante a análise, as amostras serão preparadas, seguindo rígidos padrões, antes de serem analisadas. Os técnicos buscarão outras substâncias tóxicas ao organismo além do chumbinho.
As circunstâncias da morte de Nathália são investigadas em um inquérito conduzido pela Polícia Civil de Pontal. As semelhanças entre a morte dela e a de Larissa, ambas sem problemas de saúde anterior, levantaram as suspeitas sobre envenenamento.
Segundo o delegado Fernando Bravo, que chefia a investigação da morte de Larissa Rodrigues, além do laudo sobre os restos mortais de Nathália, os depoimentos de testemunhas podem ajudar a esclarecer se houve ou não um homicídio.
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