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Adolescente denuncia sofrer bullying em escola por causa da aparência após tratamento de câncer

Adolescente denuncia sofrer bullying em escola por causa da aparência após tratamento de câncer
Segundo a estudante, ela é alvo de ofensas por ter ficado careca e andar com dificuldade. Polícia Civil investiga o caso para identificar os autores. Adolescente com câncer denuncia sofrer bullying por causa da doença em escola
Uma adolescente de 14 anos denunciou que sofre bullying em uma escola estadual de Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, por causa da aparência após o tratamento contra câncer. O delegado Wallace Vieira informou, ao g1, que o caso está sob investigação e que o inquérito deve ser concluído até esta sexta-feira (13).
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Em nota, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) disse que a direção da escola acompanha a estudante desde que foi comunicada sobre a saúde dela e que não foi informada pela família sobre o caso de bullying, pois soube por meio das redes sociais. A Seduc disse ainda que, assim que a escola tomou conhecimento da situação, começou a apurar os fatos para melhor desfecho da situação (confira a nota completa ao final da reportagem).
A adolescente contou que teve um tumor maligno na perna, um câncer chamado osteossarcoma. Segundo ela, o motivo pelo qual ela está sendo vítima de bullying é por conta da queda do cabelo e por andar com dificuldade. "Desde 2023, estou nesse tratamento, fazendo quimioterapia, fisioterapia, cirurgia e ainda estou sendo perturbada na escola por conta disso", declarou.
À TV Anhanguera, a família da adolescente informou que a estudante passou por dez cirurgias e quimioterapia. A adolescente declarou que se sentiu humilhada ao saber das ofensas.
“A minha vontade é voltar para escola só quando tudo isso estiver resolvido”, declarou a adolescente.
Adolescente com câncer denuncia sofrer bullying por causa da doença em escola de Luziânia, Goiás
Reprodução/TV Anhanguera
"Foi instaurado inquérito policial para apurar os fatos relacionados à adolescente, supostamente vítima do crime de bullying no ambiente escolar, conforme divulgado nos últimos dias. As investigações já foram iniciadas com objetivo de esclarecer todas as circunstâncias do ocorrido e identificar eventuais responsáveis, sejam eles autores diretos ou coautores, a fim de garantir a responsabilização, conforme prevê a legislação vigente", declarou o delegado.
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O advogado da família, Daniel Silva, defende que houve negligência por parte da escola. “A gente vai buscar responsabilização da escola porque o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Constituição Federal, que são claros na defesa do adolescente e da criança. A partir do momento em que ela está dentro do colégio, é de responsabilidade da rede de educação manter a segurança física e psicológica”, declarou o advogado.
Nota da Secretaria Estadual da Educação
Em atenção à solicitação de informações sobre a estudante I.P.S, aluna da Escola Estadual Osfaya, em Luziânia, a Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc/GO) responde:
A direção da unidade escolar acompanha a estudante desde que foi informada sobre a questão da saúde da aluna;
Para garantir que não haja prejuízo na aprendizagem, a instituição de ensino passa o material de recomposição da aprendizagem e presta apoio pedagógico à estudante;
A direção da escola destaca que não foi informada pela família sobre a ocorrência do bullying e que só ficou sabendo do caso a partir da veiculação de um vídeo sobre o assunto pelas redes sociais;
No Boletim de Ocorrência (B. O.), registrado pela mãe da estudante na delegacia, ela mesma admite que ainda não havia levado essa questão ao conhecimento da direção da unidade escolar para que as devidas providências fossem adotadas;
A Seduc/GO ressalta, ainda, que por meio da Coordenação Regional de Educação (CRE) de Luziânia, assim que tomou conhecimento da situação, deu início ao processo de apuração dos fatos com vistas ao melhor desfecho para a situação com a participação de uma equipe multidisciplinar, formada por inspetores escolares, tutores pedagógicos, assessores pedagógicos e dos profissionais do programa Ouvir e Acolher;
A Secretaria de Educação frisa também que a equipe do Ouvir e Acolher foi acionada imediatamente para o trabalho de acolhimento da estudante e de combate ao bullying no ambiente escolar, com a presença de psicólogos e assistentes sociais.
Nesse momento, todos os esforços são feitos no sentido de assegurar à estudante o apoio para a continuidade de seus estudos durante o seu tratamento de saúde, visando, sobretudo, seu bem-estar.
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