Derrota do Planalto é resultado de união inédita no governo Lula entre presidentes da Câmara e do Senado

Presidente do Senado, Senador Davi Alcolumbre e Deputado Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados, em 4 de junho de 2025.
Ton Molina/Foto Arena/Estadão Conteúdo
Integrantes do próprio Palácio do Planalto avaliam que a derrota expressiva desta quarta-feira (26) no Congresso — com a derrubada dos decretos do IOF — foi resultado de uma articulação inédita no governo Lula entre os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).
A sintonia entre os dois surpreendeu o governo logo pela manhã da quarta, quando surgiram sinais de que o Senado votaria a queda do decreto ainda na mesma noite em que a Câmara.
A avaliação no governo é que a união entre Câmara e Senado fortalece o Legislativo não apenas nas negociações com o Planalto, mas também diante do Supremo Tribunal Federal. Tanto é que Motta e Alcolumbre querem comparecer juntos a audiência com o ministro Flávio Dino, do STF, sobre liberação de emendas parlamentares.
Nos dois primeiros anos de mandato, Lula se beneficiou da rivalidade entre o então presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o então presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para conter pautas incômodas. Desta vez, sem esse contraponto, o Planalto ficou isolado.
Foi a primeira vez em três décadas que um decreto presidencial foi derrubado pelo Congresso.
Nos bastidores, o governo reconhece ainda outros fatores que pesaram para a derrota:
queda nas pesquisas, que enfraquece Lula e fortalece a oposição de olho em 2026;
insatisfação generalizada com a demora na liberação de emendas parlamentares;
Câmara derruba aumento do IOF proposto pelo governo
Ton Molina/Foto Arena/Estadão Conteúdo
Integrantes do próprio Palácio do Planalto avaliam que a derrota expressiva desta quarta-feira (26) no Congresso — com a derrubada dos decretos do IOF — foi resultado de uma articulação inédita no governo Lula entre os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).
A sintonia entre os dois surpreendeu o governo logo pela manhã da quarta, quando surgiram sinais de que o Senado votaria a queda do decreto ainda na mesma noite em que a Câmara.
A avaliação no governo é que a união entre Câmara e Senado fortalece o Legislativo não apenas nas negociações com o Planalto, mas também diante do Supremo Tribunal Federal. Tanto é que Motta e Alcolumbre querem comparecer juntos a audiência com o ministro Flávio Dino, do STF, sobre liberação de emendas parlamentares.
Nos dois primeiros anos de mandato, Lula se beneficiou da rivalidade entre o então presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o então presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para conter pautas incômodas. Desta vez, sem esse contraponto, o Planalto ficou isolado.
Foi a primeira vez em três décadas que um decreto presidencial foi derrubado pelo Congresso.
Nos bastidores, o governo reconhece ainda outros fatores que pesaram para a derrota:
queda nas pesquisas, que enfraquece Lula e fortalece a oposição de olho em 2026;
insatisfação generalizada com a demora na liberação de emendas parlamentares;
Câmara derruba aumento do IOF proposto pelo governo
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