Inveja: o que ela revela sobre nós

Sim! Todos nós já sentimos inveja – e, muito provavelmente, vamos senti-la novamente. E, por mais que isso nos incomode, a inveja é um sentimento universal e parte da experiência humana. O problema é que ninguém gosta de admitir essa emoção, pois a inveja costuma ser associada a algo negativo. Por isso, geralmente, ela é silenciosa e, quando percebida, tentamos justificá-la afirmando que somos melhores que aquele que nos causou a – inconfessável – inveja ou desvalorizando o que o outro conquistou, procurando falhas que nos façam sentir melhores.
O fato é que a inveja desperta frustração ou desconforto sempre que percebemos que alguém conquistou algo que desejamos –um bem material, uma viagem, um relacionamento, uma habilidade ou até mesmo uma característica pessoal, como o carisma. Não se trata aqui de admirar uma conquista, pois, ao contrário da inveja, a admiração pode nos servir de inspiração para o próprio crescimento. O problema está em depreciar o outro, diminuindo-o para nos sentirmos menos incomodados. É muito mais fácil reclamar da própria realidade do que sair da zona de conforto e investir energia para mudar. Por isso, a inveja muitas vezes esconde nossa própria insegurança e baixa autoestima - traços que tentamos esconder, verbalizando o contrário, embora nossas atitudes revelem o que sentimos.
Com o avanço das redes sociais, a inveja ganhou mais espaço. Afinal, a exposição constante a imagens “perfeitas”, em fotos editadas e retocadas, desperta sentimentos de inadequação e reforça que a vida do outro parece melhor que a nossa, sem analisar o contexto ou até mesmo o que está por trás daquilo que é postado. Essa comparação é um terreno fértil para a inveja e nos impede de reconhecer e valorizar as nossas próprios conquistas.
Em uma sociedade competitiva e individualista, a inveja tem se tornando frequente, sobretudo em ambientes corporativos, gerando desgaste emocional e relações mais tensas e conflituosas.
Contudo, no fim das contas, a inveja revela muito mais sobre quem a sente do que sobre o alvo. Ela aponta para os nossos desejos, para aquilo que ainda queremos alcançar e, principalmente, para os aspectos que ainda não desenvolvemos em nós mesmos.
O que poucas pessoas sabem é que a inveja também pode ter seu lado positivo, quando conseguimos canaliza-la com maturidade. Ela pode servir como sinal para que possamos olhar para dentro, identificar o que precisa ser melhorado e buscar evoluir. Claro que não é um caminho simples, mas certamente é muito mais construtivo e saudável do que alimentar ressentimentos e sabotar o próprio potencial. Créditos: Joselene L. Alvim- psicóloga
O fato é que a inveja desperta frustração ou desconforto sempre que percebemos que alguém conquistou algo que desejamos –um bem material, uma viagem, um relacionamento, uma habilidade ou até mesmo uma característica pessoal, como o carisma. Não se trata aqui de admirar uma conquista, pois, ao contrário da inveja, a admiração pode nos servir de inspiração para o próprio crescimento. O problema está em depreciar o outro, diminuindo-o para nos sentirmos menos incomodados. É muito mais fácil reclamar da própria realidade do que sair da zona de conforto e investir energia para mudar. Por isso, a inveja muitas vezes esconde nossa própria insegurança e baixa autoestima - traços que tentamos esconder, verbalizando o contrário, embora nossas atitudes revelem o que sentimos.
Com o avanço das redes sociais, a inveja ganhou mais espaço. Afinal, a exposição constante a imagens “perfeitas”, em fotos editadas e retocadas, desperta sentimentos de inadequação e reforça que a vida do outro parece melhor que a nossa, sem analisar o contexto ou até mesmo o que está por trás daquilo que é postado. Essa comparação é um terreno fértil para a inveja e nos impede de reconhecer e valorizar as nossas próprios conquistas.
Em uma sociedade competitiva e individualista, a inveja tem se tornando frequente, sobretudo em ambientes corporativos, gerando desgaste emocional e relações mais tensas e conflituosas.
Contudo, no fim das contas, a inveja revela muito mais sobre quem a sente do que sobre o alvo. Ela aponta para os nossos desejos, para aquilo que ainda queremos alcançar e, principalmente, para os aspectos que ainda não desenvolvemos em nós mesmos.
O que poucas pessoas sabem é que a inveja também pode ter seu lado positivo, quando conseguimos canaliza-la com maturidade. Ela pode servir como sinal para que possamos olhar para dentro, identificar o que precisa ser melhorado e buscar evoluir. Claro que não é um caminho simples, mas certamente é muito mais construtivo e saudável do que alimentar ressentimentos e sabotar o próprio potencial. Créditos: Joselene L. Alvim- psicóloga
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