Aluna denuncia comentário racista de professor durante ensaio teatral em escola de Divinópolis

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Adolescente de 17 anos contou ter sido alvo de comentário sobre seu cabelo durante escolha de personagem. Caso foi registrado como injúria racial e está sendo investigado pela Polícia Civil. Escola Estadual Armando Nogueira Soares Divinópolis em janeiro de 2025
Reprodução/Google Maps
A Polícia Civil investiga uma ocorrência registrada como injúria racial na Escola Estadual Armando Nogueira Soares, em Divinópolis, na noite da última terça-feira (30). Segundo a Polícia Militar (PM), uma aluna de 17 anos relatou discriminação por parte de um professor de artes, de 63 anos, durante os preparativos para uma apresentação teatral.
Em nota, a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) informou que a direção da escola tomou as providências assim que foi informada do ocorrido e realizou uma reunião com a aluna e os responsáveis. Leia na íntegra ao fim da reportagem.
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A estudante procurou a coordenação da escola relatando que, durante os ensaios de uma peça baseada no programa Chaves, o professor afirmou, na frente de outros alunos, que ela não deveria interpretar a personagem Chiquinha por ter cabelo enrolado. O docente teria sugerido outra aluna, com cabelo liso, alegando que isso “facilitaria o figurino”.
Conforme a PM, a adolescente ficou visivelmente constrangida com a situação. Mesmo após o comentário, o professor permitiu que ela participasse da peça no papel desejado. A apresentação ocorreu normalmente, mas a estudante permaneceu abalada e buscou apoio de uma professora.
Os pais da aluna foram chamados e a acompanharam até a delegacia, onde foi registrado boletim como injúria racial, conforme previsto no Código Penal. O professor foi conduzido para prestar esclarecimentos e poderá responder em liberdade.
O que diz a Secretaria de Estado de Educação
"Sobre o ocorrido na Escola Estadual Armando Nogueira Soares, em Divinópolis, a Secretaria de Estado de Educação (SEE/MG) informa que, ao tomar ciência do fato, a direção da instituição agiu prontamente e tomou as devidas providências. Uma reunião também foi realizada com a referida aluna e seus responsáveis.
A Superintendência Regional de Ensino (SRE) Divinópolis também acionou o Núcleo de Acolhimento Educacional (NAE) para acompanhar a estudante e dar o suporte necessário.
A SEE/MG destaca que realiza diversas ações de prevenção e conscientização durante o ano letivo, por meio do Projeto Socioemocional e Convivência Democrática, que instituiu a política estadual de promoção da paz no ambiente escolar. As ações incluem rodas de conversa sobre equidade e palestras sobre bullying.
Essas iniciativas visam combater o racismo, promover a diversidade e reforçar o respeito mútuo entre todos os membros da comunidade escolar.
Por fim, ressaltamos que SEE/MG repudia atos como esse e reitera seu compromisso em proporcionar um ambiente educacional livre de discriminação e preconceito. A educação deve ser um espaço de respeito, diversidade e igualdade".
ASSISTA ABAIXO: MG2 mostra casos de homofobia e racismo em Divinópolis
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Reprodução/Google Maps
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Em nota, a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) informou que a direção da escola tomou as providências assim que foi informada do ocorrido e realizou uma reunião com a aluna e os responsáveis. Leia na íntegra ao fim da reportagem.
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A estudante procurou a coordenação da escola relatando que, durante os ensaios de uma peça baseada no programa Chaves, o professor afirmou, na frente de outros alunos, que ela não deveria interpretar a personagem Chiquinha por ter cabelo enrolado. O docente teria sugerido outra aluna, com cabelo liso, alegando que isso “facilitaria o figurino”.
Conforme a PM, a adolescente ficou visivelmente constrangida com a situação. Mesmo após o comentário, o professor permitiu que ela participasse da peça no papel desejado. A apresentação ocorreu normalmente, mas a estudante permaneceu abalada e buscou apoio de uma professora.
Os pais da aluna foram chamados e a acompanharam até a delegacia, onde foi registrado boletim como injúria racial, conforme previsto no Código Penal. O professor foi conduzido para prestar esclarecimentos e poderá responder em liberdade.
O que diz a Secretaria de Estado de Educação
"Sobre o ocorrido na Escola Estadual Armando Nogueira Soares, em Divinópolis, a Secretaria de Estado de Educação (SEE/MG) informa que, ao tomar ciência do fato, a direção da instituição agiu prontamente e tomou as devidas providências. Uma reunião também foi realizada com a referida aluna e seus responsáveis.
A Superintendência Regional de Ensino (SRE) Divinópolis também acionou o Núcleo de Acolhimento Educacional (NAE) para acompanhar a estudante e dar o suporte necessário.
A SEE/MG destaca que realiza diversas ações de prevenção e conscientização durante o ano letivo, por meio do Projeto Socioemocional e Convivência Democrática, que instituiu a política estadual de promoção da paz no ambiente escolar. As ações incluem rodas de conversa sobre equidade e palestras sobre bullying.
Essas iniciativas visam combater o racismo, promover a diversidade e reforçar o respeito mútuo entre todos os membros da comunidade escolar.
Por fim, ressaltamos que SEE/MG repudia atos como esse e reitera seu compromisso em proporcionar um ambiente educacional livre de discriminação e preconceito. A educação deve ser um espaço de respeito, diversidade e igualdade".
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