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Prefeito afastado após ter sido condenado por furar fila da vacinação contra Covid retoma cargo em Taquarivaí

Prefeito afastado após ter sido condenado por furar fila da vacinação contra Covid retoma cargo em Taquarivaí
Segundo o Tribunal de Justiça do Estado de SP (TJSP), o ofício comunicando a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) foi expedido na quarta-feira (18). Rubens Carlos Souto de Barros (MDB), prefeito de Taquarivaí (SP)
Reprodução/Prefeitura de Taquarivaí
O prefeito de Taquarivaí (SP), Rubens Carlos Souto de Barros (MDB), retomou o cargo na quarta-feira (18). A Câmara Municipal foi notificada pela Justiça e publicou a decisão no Diário Oficial do município no fim da tarde.
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O habeas corpus, concedido pelo STJ no dia 10 de junho, suspendeu o afastamento de maio de 2025. Ele foi condenado a mais de cinco anos de prisão em regime semiaberto, além do pagamento de multa e da perda do mandato.
Rubens foi acusado de ter furado a fila da vacinação e recebido, em 2021, duas doses da vacina contra a Covid-19 sem estar entre os grupos prioritários autorizados a se imunizar na época.
Ele estava afastado do cargo desde a condenação feita em maio e aguardava notificação do Legislativo municipal para voltar como prefeito de Taquarivaí.
Relembre o caso
Em setembro de 2021, a Câmara de Vereadores de Taquarivaí abriu uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para apurar as ações e omissões do prefeito Rubinho e de seus auxiliares no enfrentamento da pandemia de Covid-19.
A CEI concluiu que o prefeito da cidade furou a fila da vacinação contra a Covid-19. Apesar disso, a comissão foi arquivada por cinco votos a quatro.
No entanto, o Ministério Público analisou o relatório final da comissão, junto de outras provas, e concluiu que havia indícios de que o prefeito realmente furou a fila da vacinação. Por isso, instaurou uma investigação.
Segundo o Ministério Público, o prefeito foi vacinado contra a Covid-19 em janeiro de 2021, quando tinha 64 anos. Naquela época, porém, as doses estavam disponíveis apenas para pessoas acima dos 75 anos e para profissionais da saúde.
A investigação apontou ainda que o prefeito determinou que dados falsos fossem inseridos no sistema Vaci-Vida, com o objetivo de esconder as datas reais da vacinação.
Consta que foram registradas informações indicando que ele teria tomado a primeira dose apenas em maio de 2021, quando, pela idade, já poderia se vacinar. O procedimento se repetiu com a segunda dose: embora ele tenha tomado a vacina em abril, os dados só foram inseridos no sistema em julho de 2021.
A Justiça recebeu a denúncia e condenou o prefeito de Taquarivaí por ter determinado a inserção de informações falsas no sistema da administração pública. As penas aplicadas foram: cinco anos e oito meses de prisão em regime inicial semiaberto, pagamento de multa no valor de R$ 17 mil e perda do mandato.
Prefeito de Taquarivaí é condenado a 5 anos de prisão e perda do mandato
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