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Líderes mundiais se mobilizam para tentar levar iranianos e americanos de volta à mesa de negociações

Líderes mundiais se mobilizam para tentar levar iranianos e americanos de volta à mesa de negociações
Putin disse que países de fora do Oriente Médio estão sendo arrastados para o conflito, o que deixa o mundo perto de um perigo grande. A China também criticou a ofensiva americana. Líderes mundiais se mobilizam para tentar levar iranianos e americanos de volta à mesa de negociações
Reprodução/TV Globo
Líderes mundiais se mobilizaram nesta segunda-feira (23) em várias frentes para tentar levar iranianos e americanos de volta à mesa de negociações.
Enquanto as bombas explodem, a diplomacia tenta agir antes que seja tarde demais. Em uma reunião de emergência, em Viena, o chefe da Agência Internacional de Energia Atômica pediu um cessar-fogo no Irã para que as instalações nucleares do país sejam inspecionadas. Rafael Grossi afirmou que "provavelmente" os danos causados pelo ataque americano na instalação nuclear de Fordow foram "muito significativos" e alertou o Irã de que qualquer transferência de material nuclear – de um local para outro – precisa ser comunicada à agência.
Mas o Parlamento em Teerã aprovou uma resolução para suspender a cooperação com a agência da ONU enquanto a segurança das instalações nucleares estiver sob ameaça.
Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia também se reuniram nesta segunda-feira (23) em Bruxelas. A chefe da diplomacia europeia, Kaja Kallas, afirmou que a ameaça de o Irã fechar o Estreito de Ormuz é extremamente perigosa. O ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tejani, disse que pediu ao chanceler iraniano para não impedir a passagem de navios pelo Estreito de Ormuz, o que poderia causar enormes prejuízos à economia, não só do Irã, mas de todos os países.
O ministro das Relações Exteriores do Irã foi até Moscou, bater na porta do maior aliado, e ouviu o presidente russo criticar o ataque dos Estados Unidos.
"A agressão não provocada contra o Irã não tem motivo ou justificativa", afirmou Vladimir Putin – que há três anos bombardeia a Ucrânia.
Mais tarde, Putin disse que países de fora do Oriente Médio estão sendo arrastados para o conflito, o que deixa o mundo perto de um perigo grande. A China também criticou a ofensiva americana.
"Atacar instalações nucleares constitui uma grave violação dos propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas e do direito internacional", declarou o porta-voz do governo chinês.
O secretário-geral da Otan, a Aliança Militar do Ocidente, não tem a mesma visão. Mark Rutte considera que o ataque dos Estados Unidos não violou as leis internacionais porque o verdadeiro perigo seria o Irã ter uma arma nuclear.
O primeiro-ministro alemão é um dos que tem defendido abertamente os ataques de Israel e, agora, dos Estados Unidos. Friedrich Merz admite que essa escalada tem riscos, mas acredita que deixar como estava não era uma alternativa.
Depois do ataque iraniano à base americana no Catar, o presidente francês, Emmanuel Macron, disse que a espiral do caos precisa acabar.
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