Prefeito em exercício de Palmas faz reunião com secretários após prisão de Eduardo Siqueira Campos

Eduardo foi preso em operação da PF, por ordem do ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF). Investigação apura supostos vazamentos de informações sigilosas. Secretários municipais de Palmas se reúnem com prefeito em exercício Carlos Velozo
Matheus Dias/TV Anhanguera
Nesta segunda-feira (30), o prefeito em exercício de Palmas, Carlos Velozo (Agir), se reuniu com secretários municipais no Gabinete do Prefeito. O assunto discutido na reunião não foi divulgado.
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Carlos Velozo assumiu temporariamente como prefeito após a prisão de Eduardo Siqueira Campos (Podemos) e afastamento do cargo por ordem do ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF) em operação que investiga supostos vazamentos de informações judiciais sigilosas.
A Prefeitura de Palmas informou que Eduardo recebeu a decisão com serenidade e irá colaborar prontamente com os trabalhos. Disse ainda, que a decisão não tem relação com a atual gestão (veja a íntegra da nota no fim da reportagem).
Em entrevista à TV Anhanguera, Velozo afirmou que vai manter o cronograma de obras e reforma administrativa da gestão e garantiu que a convocação dos aprovados no concurso da educação será mantida.
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Operação Sisamnes
A operação Sisamnes investiga supostos vazamentos de informações sigilosas e decisões de processos supervisionados pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Segundo a PF, foi identificada uma rede clandestina de monitoramento, comércio e repasse de informações sigilosas sobre o andamento de investigações sensíveis supervisionadas STJ.
Além do prefeito Eduardo SIqueira Campos (Podemos), também foram presos o advogado Antônio Ianowich Filho e policial civil Marco Augusto Velasco Nascimento Albernaz. Segundo o STF, a medida foi tomada após representação da Polícia Federal e contou com parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Os três foram levados para o Quartel do Comando-Geral da Polícia Militar, em Palmas, após terem as prisões mantidas em audiência de custódia. Em entrevista à TV Anhanguera, ao passar pelo Instituto Médico Legal (IML), Eduardo se manifestou sobre a prisão: "Com a mesma serenidade de sempre, com a mesma tranquilidade de sempre”, disse.
A Polícia Federal não especificou quais as suspeitas e indícios que levaram às prisões, ou a relação entre os três alvos. Informou apenas que essa nova fase busca aprofundar as investigações sobre a existência de uma organização criminosa responsável pelo vazamento sistemático de informações sigilosas, oriundas de investigações em curso no STJ, com impacto direto sobre operações da Polícia Federal.
A apuração revelou indícios de que informações confidenciais estariam sendo antecipadamente acessadas, articuladas e repassadas a investigados, com o envolvimento de agentes públicos, advogados e operadores externos. O grupo é suspeito de utilizar desses dados sensíveis para proteger aliados, frustrar ações policiais e construir redes de influência.
O que dizem as defesas
O advogado Juvenal Klayber, que faz a defesa do policial preso, informou que pediu a revogação da prisão. Caso seja negada, vai entrar com recursos cabíveis. "Nós iremos comprovar que ele não tem qualquer culpabilidade nesses procedimentos que estão sendo investigados", disse o advogado.
Em relação ao policial civil Marco Augusto, a Secretaria da Segurança Pública do Tocantins (SSP-TO) informou que o caso está sendo acompanhado pela Corregedoria-Geral, e que serão tomadas todas as providências administrativas cabíveis.
O g1 não conseguiu contato com a defesa do advogado preso até a última atualização desta reportagem. Sobre a prisão dele, a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Tocantins (OAB-TO) disse que não teve acesso à decisão judicial e está adotando todas as medidas cabíveis para assegurar a plena observância das prerrogativas profissionais, conforme previsto na legislação vigente e no Estatuto da Advocacia.
Íntegra da nota da Prefeitura de Palmas
A Prefeitura de Palmas informa que foi dado cumprimento à decisão judicial em relação ao prefeito Eduardo Siqueira Campos.
Cabe informar à população que as investigações não se relacionam com a atual gestão municipal. A decisão visa a averiguação de informações e tudo será esclarecido.
O Prefeito recebeu a decisão com serenidade e irá colaborar prontamente com os trabalhos. Cabe destacar a abordagem respeitosa dos agentes da Polícia Federal.
Neste momento é importante prestar todos os esclarecimentos e manter preservada a população de Palmas e a gestão municipal.
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Matheus Dias/TV Anhanguera
Nesta segunda-feira (30), o prefeito em exercício de Palmas, Carlos Velozo (Agir), se reuniu com secretários municipais no Gabinete do Prefeito. O assunto discutido na reunião não foi divulgado.
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Carlos Velozo assumiu temporariamente como prefeito após a prisão de Eduardo Siqueira Campos (Podemos) e afastamento do cargo por ordem do ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF) em operação que investiga supostos vazamentos de informações judiciais sigilosas.
A Prefeitura de Palmas informou que Eduardo recebeu a decisão com serenidade e irá colaborar prontamente com os trabalhos. Disse ainda, que a decisão não tem relação com a atual gestão (veja a íntegra da nota no fim da reportagem).
Em entrevista à TV Anhanguera, Velozo afirmou que vai manter o cronograma de obras e reforma administrativa da gestão e garantiu que a convocação dos aprovados no concurso da educação será mantida.
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Operação Sisamnes
A operação Sisamnes investiga supostos vazamentos de informações sigilosas e decisões de processos supervisionados pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Segundo a PF, foi identificada uma rede clandestina de monitoramento, comércio e repasse de informações sigilosas sobre o andamento de investigações sensíveis supervisionadas STJ.
Além do prefeito Eduardo SIqueira Campos (Podemos), também foram presos o advogado Antônio Ianowich Filho e policial civil Marco Augusto Velasco Nascimento Albernaz. Segundo o STF, a medida foi tomada após representação da Polícia Federal e contou com parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Os três foram levados para o Quartel do Comando-Geral da Polícia Militar, em Palmas, após terem as prisões mantidas em audiência de custódia. Em entrevista à TV Anhanguera, ao passar pelo Instituto Médico Legal (IML), Eduardo se manifestou sobre a prisão: "Com a mesma serenidade de sempre, com a mesma tranquilidade de sempre”, disse.
A Polícia Federal não especificou quais as suspeitas e indícios que levaram às prisões, ou a relação entre os três alvos. Informou apenas que essa nova fase busca aprofundar as investigações sobre a existência de uma organização criminosa responsável pelo vazamento sistemático de informações sigilosas, oriundas de investigações em curso no STJ, com impacto direto sobre operações da Polícia Federal.
A apuração revelou indícios de que informações confidenciais estariam sendo antecipadamente acessadas, articuladas e repassadas a investigados, com o envolvimento de agentes públicos, advogados e operadores externos. O grupo é suspeito de utilizar desses dados sensíveis para proteger aliados, frustrar ações policiais e construir redes de influência.
O que dizem as defesas
O advogado Juvenal Klayber, que faz a defesa do policial preso, informou que pediu a revogação da prisão. Caso seja negada, vai entrar com recursos cabíveis. "Nós iremos comprovar que ele não tem qualquer culpabilidade nesses procedimentos que estão sendo investigados", disse o advogado.
Em relação ao policial civil Marco Augusto, a Secretaria da Segurança Pública do Tocantins (SSP-TO) informou que o caso está sendo acompanhado pela Corregedoria-Geral, e que serão tomadas todas as providências administrativas cabíveis.
O g1 não conseguiu contato com a defesa do advogado preso até a última atualização desta reportagem. Sobre a prisão dele, a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Tocantins (OAB-TO) disse que não teve acesso à decisão judicial e está adotando todas as medidas cabíveis para assegurar a plena observância das prerrogativas profissionais, conforme previsto na legislação vigente e no Estatuto da Advocacia.
Íntegra da nota da Prefeitura de Palmas
A Prefeitura de Palmas informa que foi dado cumprimento à decisão judicial em relação ao prefeito Eduardo Siqueira Campos.
Cabe informar à população que as investigações não se relacionam com a atual gestão municipal. A decisão visa a averiguação de informações e tudo será esclarecido.
O Prefeito recebeu a decisão com serenidade e irá colaborar prontamente com os trabalhos. Cabe destacar a abordagem respeitosa dos agentes da Polícia Federal.
Neste momento é importante prestar todos os esclarecimentos e manter preservada a população de Palmas e a gestão municipal.
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