Dono de parque se apresenta à polícia e diz que não autorizou funcionamento de brinquedo que caiu no PI; duas crianças seguem internadas

Quatro crianças e uma adolescente foram levadas ao hospital após se ferirem na queda do brinquedo “espalha-brasa”. A Polícia Civil está investigando o caso. Mãe e tia de vítimas de brinquedo que caiu falam sobre acidente: 'muito enferrujado'
Divulgação/PMPI
O dono do parque de diversões em que um brinquedo caiu e deixou crianças feridas em São João da Fronteira, no Norte do Piauí, se apresentou à polícia nesta terça-feira (17) e afirmou que não tinha autorizado o funcionamento do brinquedo no dia do acidente, ocorrido no último sábado (14).
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Ao g1, o delegado Marcus Franklin, titular da Delegacia de Piracuruca, contou que o proprietário prestou depoimento, acompanhado de um advogado de defesa, e explicou que não tinha se apresentado antes porque tinha viajado para outra cidade.
“Ele informou que tinha deixado os brinquedos em São João [da Fronteira] e ido fazer uma manutenção de outro brinquedo do parque. Ele disse aos operadores para montarem a estrutura do ‘espalha-brasa’, mas não o colocarem para funcionar”, detalhou o delegado.
Segundo Marcus, o dono do parque explicou aos funcionários que as cadeiras do “espalha-brasa” (ou “chapéu mexicano”) precisavam de pintura, pois estavam enferrujadas. Além disso, o operador responsável por aquele brinquedo estava viajando com ele.
No entanto, de acordo com o depoimento do proprietário, um dos operadores que ficaram em São João da Fronteira decidiu colocar o brinquedo para funcionar. A estrutura cedeu e caiu junto com as crianças que estavam nele.
Pelo menos quatro crianças e uma adolescente foram levadas ao Hospital Regional Chagas Rodrigues, em Piripiri, a 73 km da cidade. Até a publicação desta reportagem, três receberam alta e duas passaram por cirurgia e continuam sob observação.
Os três funcionários que ficaram no parque foram conduzidos pela Polícia Militar à Delegacia de Piripiri, onde foram ouvidos pelo delegado de plantão. Depois, a investigação foi repassada à Delegacia de Piracuruca, responsável pelos casos de São João da Fronteira.
“Estamos aguardando o laudo pericial do brinquedo, feito ainda no sábado. Vamos também ouvir as vítimas, mas o advogado delas pediu que esperemos alguns dias para que todas se recuperem bem”, acrescentou o delegado Marcus.
Em relação ao alvará de funcionamento do parque, o dono do local disse à Polícia Civil que conseguiu uma autorização temporária emitida pela Prefeitura de São João da Fronteira. O g1 tenta contato com a gestão municipal para verificar a alegação.
Acidente em parque de diversão: crianças ficam feridas após brinquedo desabar
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Divulgação/PMPI
O dono do parque de diversões em que um brinquedo caiu e deixou crianças feridas em São João da Fronteira, no Norte do Piauí, se apresentou à polícia nesta terça-feira (17) e afirmou que não tinha autorizado o funcionamento do brinquedo no dia do acidente, ocorrido no último sábado (14).
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Segundo Marcus, o dono do parque explicou aos funcionários que as cadeiras do “espalha-brasa” (ou “chapéu mexicano”) precisavam de pintura, pois estavam enferrujadas. Além disso, o operador responsável por aquele brinquedo estava viajando com ele.
No entanto, de acordo com o depoimento do proprietário, um dos operadores que ficaram em São João da Fronteira decidiu colocar o brinquedo para funcionar. A estrutura cedeu e caiu junto com as crianças que estavam nele.
Pelo menos quatro crianças e uma adolescente foram levadas ao Hospital Regional Chagas Rodrigues, em Piripiri, a 73 km da cidade. Até a publicação desta reportagem, três receberam alta e duas passaram por cirurgia e continuam sob observação.
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“Estamos aguardando o laudo pericial do brinquedo, feito ainda no sábado. Vamos também ouvir as vítimas, mas o advogado delas pediu que esperemos alguns dias para que todas se recuperem bem”, acrescentou o delegado Marcus.
Em relação ao alvará de funcionamento do parque, o dono do local disse à Polícia Civil que conseguiu uma autorização temporária emitida pela Prefeitura de São João da Fronteira. O g1 tenta contato com a gestão municipal para verificar a alegação.
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