Correios: prejuízo bilionário traz de volta debate sobre tamanho e eficiência da empresa

Esta em busca de aumentar suas vendas?
Serviço completo para gestão de midias sociais, Anuncie no Instagram, Facebook e Linnpy
BID Mídia Patrocinado

Quando se avalia o balanço da empresa, houve aumento dos custos em mais de R$ 700 milhões, puxado por reajuste salarial e pelas despesas com pagamento de precatórios. Correios anunciam novas medidas para estancar prejuízo de quase R$ 3 bi
A direção dos Correios anunciou nesta terça-feira (13) novas medidas para estancar o prejuízo de quase R$ 3 bilhões.
O prejuízo bilionário trouxe de volta o debate sobre o tamanho e a eficiência da empresa estatal, que tem agências em quase todos os 5.567 municípios do país. O déficit de 2024 foi quatro vezes maior do que o do ano anterior: chegou a R$ 2,6 bilhões. É bem maior também do que o prejuízo dos Correios em 2022, último ano do governo Bolsonaro.
O presidente dos Correios justifica parte do prejuízo com investimento: R$ 1,6 bilhão nos últimos dois anos em tecnologia, infraestrutura operacional e renovação da frota de veículos.
"Nós pegamos uma empresa que estava prestes a ser privatizada, então é uma empresa que estava sucateada, se deixou de investir em inovação, e isso para uma empresa que se pretende ser eficiente na logística, nas entregas”, diz Fabiano Silva dos Santos, presidente dos Correios.
Correios: prejuízo bilionário traz de volta debate sobre tamanho e eficiência da empresa
Reprodução/TV Globo
Quando se avalia o balanço da empresa, houve aumento dos custos em mais de R$ 700 milhões, puxados pelo reajuste salarial dos servidores - a empresa afirma que precisou recompor salários defasados - e as despesas com pagamento de precatórios. Do outro lado, a receita obtida pela prestação de serviços caiu R$ 335 milhões em 2024. 85% das agências dos Correios operam no vermelho. Por causa dos prejuízos seguidos a direção da empresa anunciou um plano de reestruturação para reduzir custos em 12%. O plano inclui:
prorrogar o programa de desligamento voluntário;
redução da jornada de trabalho, com ajuste proporcional de remuneração;
suspensão das férias a partir de primeiro de junho até janeiro do ano que vem;
volta de todos ao regime de trabalho presencial;
venda de imóveis ociosos.
A Associação dos Profissionais dos Correios não se opõe ao plano de recuperação, mas cobra mais planejamento e eficiência na gestão dos recursos.
"Prejuízos elevados em muitos períodos transmitem para o trabalhador uma sensação de insegurança, de falta de perspectiva em relação a seu futuro profissional”, afirma Roberval Borges, presidente da Associação dos Profissionais dos Correios.
O economista Cláudio Frischtak acredita que o modelo estatal não tornará os Correios mais eficiente e lucrativo:
"As empresas estatais, de um modo geral, pouquíssimas exceções têm muita dificuldade de operarem em mercados competitivos. Os planos que estão sendo aventados, divulgados, PDV, enfim, etc., nós não temos ideia se isso vai ser, qual será o resultado, o líquido ao final. O que podemos ter em 2025 são resultados ainda piores quando comparados com 2024”, diz o economista Cláudio Frischtak, da Inter.B Consultoria.
LEIA TAMBÉM
Em crise, Correios lançam proposta que prevê redução de jornada, suspensão de férias e fim do trabalho remoto
Correios pedem colaboração dos funcionários no plano de recuperação da empresa, que em 2024 teve prejuízo de R$ 2,6 bilhões
A direção dos Correios anunciou nesta terça-feira (13) novas medidas para estancar o prejuízo de quase R$ 3 bilhões.
O prejuízo bilionário trouxe de volta o debate sobre o tamanho e a eficiência da empresa estatal, que tem agências em quase todos os 5.567 municípios do país. O déficit de 2024 foi quatro vezes maior do que o do ano anterior: chegou a R$ 2,6 bilhões. É bem maior também do que o prejuízo dos Correios em 2022, último ano do governo Bolsonaro.
O presidente dos Correios justifica parte do prejuízo com investimento: R$ 1,6 bilhão nos últimos dois anos em tecnologia, infraestrutura operacional e renovação da frota de veículos.
"Nós pegamos uma empresa que estava prestes a ser privatizada, então é uma empresa que estava sucateada, se deixou de investir em inovação, e isso para uma empresa que se pretende ser eficiente na logística, nas entregas”, diz Fabiano Silva dos Santos, presidente dos Correios.
Correios: prejuízo bilionário traz de volta debate sobre tamanho e eficiência da empresa
Reprodução/TV Globo
Quando se avalia o balanço da empresa, houve aumento dos custos em mais de R$ 700 milhões, puxados pelo reajuste salarial dos servidores - a empresa afirma que precisou recompor salários defasados - e as despesas com pagamento de precatórios. Do outro lado, a receita obtida pela prestação de serviços caiu R$ 335 milhões em 2024. 85% das agências dos Correios operam no vermelho. Por causa dos prejuízos seguidos a direção da empresa anunciou um plano de reestruturação para reduzir custos em 12%. O plano inclui:
prorrogar o programa de desligamento voluntário;
redução da jornada de trabalho, com ajuste proporcional de remuneração;
suspensão das férias a partir de primeiro de junho até janeiro do ano que vem;
volta de todos ao regime de trabalho presencial;
venda de imóveis ociosos.
A Associação dos Profissionais dos Correios não se opõe ao plano de recuperação, mas cobra mais planejamento e eficiência na gestão dos recursos.
"Prejuízos elevados em muitos períodos transmitem para o trabalhador uma sensação de insegurança, de falta de perspectiva em relação a seu futuro profissional”, afirma Roberval Borges, presidente da Associação dos Profissionais dos Correios.
O economista Cláudio Frischtak acredita que o modelo estatal não tornará os Correios mais eficiente e lucrativo:
"As empresas estatais, de um modo geral, pouquíssimas exceções têm muita dificuldade de operarem em mercados competitivos. Os planos que estão sendo aventados, divulgados, PDV, enfim, etc., nós não temos ideia se isso vai ser, qual será o resultado, o líquido ao final. O que podemos ter em 2025 são resultados ainda piores quando comparados com 2024”, diz o economista Cláudio Frischtak, da Inter.B Consultoria.
LEIA TAMBÉM
Em crise, Correios lançam proposta que prevê redução de jornada, suspensão de férias e fim do trabalho remoto
Correios pedem colaboração dos funcionários no plano de recuperação da empresa, que em 2024 teve prejuízo de R$ 2,6 bilhões
Para ler a notícia completa, acesse o link original:
1 curtidas
Notícias Relacionadas
Não há mais notícias para carregar
Comentários 0