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Justiça condena homem acusado de ameaçar estuprar e matar deputadas de MG

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Justiça condena homem acusado de ameaçar estuprar e matar deputadas de MG
Sentença reconheceu que investigado usava pseudônimos e técnicas de ocultação para praticar crimes cibernéticos. Ele foi condenado a 12 anos e nove meses de prisão. Da esquerda para a direita: Lohanna França (PV), Bella Gonçalves (Psol) e Beatriz Cerqueira (PT)
Guilherme Bergamini/ALMG
A Justiça condenou a 12 anos e nove meses de prisão o homem acusado de ameaçar estuprar e matar as deputadas estaduais mineiras Beatriz Cerqueira (PT), Bella Gonçalves (Psol) e Lohanna (PV). Ele foi alvo de uma operação, em maio do ano passado, após ser apontado como o líder de um grupo anônimo na internet (leia mais abaixo).
Segundo o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a sentença reconheceu que o investigado usava vários pseudônimos e técnicas de ocultação para praticar uma série de crimes cibernéticos, como:
ameaças e injúria contra as parlamentares;
calúnias;
violência psicológica;
transmissão e publicação de fotos e vídeos de nudez e pornográficos de adolescentes;
instigação à automutilação;
veiculação de símbolos nazistas;
associação criminosa;
corrupção de menores.
A condenação se deu a partir da atuação da 12ª Promotoria de Justiça de Belo Horizonte, com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate aos Crimes Cibernéticos (Gaeciber), da Polícia Militar e da Polícia Civil.
O nome do réu não foi divulgado. Cabe recurso da decisão.
Ameaças de morte e estupro
Suspeito de ameaçar deputadas mineiras pela internet é preso em Pernambuco
Em setembro de 2023, o Ministério Público, a Polícia Civil e a Polícia Militar criaram uma força-tarefa junto à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para investigar os ataques às deputadas estaduais Beatriz Cerqueira (PT), Bella Gonçalves (Psol) e Lohanna (PV).
À época, as parlamentares receberam ameaças de morte e de estupro pelas redes sociais e e-mails institucionais. Em maio de 2024, o principal investigado foi preso durante uma operação em Olinda (PE).
Na casa do homem foram apreendidos um computador e um celular com material de violência extrema, pornografia infantojuvenil e imagens de automutilação de adolescentes.
Incitação à violência
As investigações concluíram que as ameaças foram planejadas e executadas em fóruns e grupos anônimos na internet, denominados "chans". Esses espaços são anônimos, sendo a maior parte deles hospedados na deep web.
De acordo com a promotoria, nessas plataformas, os integrantes faziam publicações de incitação à violência, à pedofilia e à necrofilia, postando imagens de estupros, assassinatos, mutilações e de pornografia infantil.
A partir da perícia de computadores e de trabalhos de campo, parte dos integrantes do grupo foi identificado, incluindo o líder, que usava os nicknames "Leon" e "Grow". Ele passou a ser o principal investigado como responsável pelos crimes contra as parlamentares e por coagir adolescentes a se automutilarem e a enviar fotos nuas para ele.
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