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Luxo e ostentação: Veja quem é o tesoureiro do PCC preso em mansão em SP

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Luxo e ostentação: Veja quem é o tesoureiro do PCC preso em mansão em SP
Alex Amaro de Oliveira, conhecido como Barba, foi preso pela Polícia Civil em um apartamento de alto padrão em São Paulo. Tesoureiro do PCC foi preso em um apartamento de luxo, em São Paulo
Divulgação/Polícia Civil
Alex Amaro de Oliveira, conhecido como Barba, atuava como tesoureiro do Primeiro comando da Capital (PCC) antes de ser preso em um apartamento de luxo em São Paulo. Segundo apurado pelo g1, ele foi detido durante uma operação da Polícia Civil de Santos, no litoral paulista. O g1 reuniu tudo o que se sabe sobre ele e detalhes do apartamento onde ele morava.
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A prisão no imóvel localizado no bairro Morumbi, em São Paulo, foi um desdobramento de outras investigações feitas na região da Baixada Santista. As informações são do delegado titular da 2ª Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise), Leonardo Rivau.
De acordo com a Polícia Civil, um funcionário de Barba também foi preso durante a ação. A dupla era responsável por enviar o dinheiro do tráfico de drogas da Baixada Santista para a alta cúpula da organização criminosa.
Da comunidade ao apartamento de luxo
De acordo com o delegado Rivau, Barba teve uma ascensão dentro da organização criminosa. Isso porque ele assumiu o cargo após a morte do antigo tesoureiro, Alexsandro Roberto Pereira, também conhecido como Palito, em novembro de 2024 (veja detalhes abaixo).
"[Barba foi] de dentro de uma comunidade carente para um apartamento de altíssimo valor no Morumbi", contou o delegado. "O que leva a crer também que ele [Barba] acabava pegando dinheiro do crime e utilizando na compra de bens. É uma forma de lavagem de dinheiro".
Luxo e ostentação
Vídeo mostra apartamento de luxo onde ‘Barba’, tesoureiro do PCC, foi preso
O g1 teve acesso às imagens do apartamento de luxo onde Barba foi preso (veja acima). No conteúdo, é possível ver que o imóvel tem uma varanda integrada, cozinha, churrasqueira, sala de estar com lareira, sala de jantar, escritório e um quarto. O vídeo também mostra brinquedos espalhados e portas fechadas para outros cômodos, que não foram identificados.
O único quarto que aparece nas imagens estava bagunçado e tinha um espelho quebrado. Dentro do escritório, Barba estava sentado em uma cadeira, enquanto um policial conferia documentos e diversas caixas de joias e relógios.
Tesoureiro do PCC foi preso em um apartamento de luxo, em São Paulo
Polícia Civil/Divulgação
De acordo com o delegado, também foram apreendidas anotações da contabilidade, que constataram uma movimentação de aproximadamente R$ 50 mil por dia em cada ponto de tráfico de drogas da organização criminosa.
Rivau acrescentou que, além das joias e relógios, foram encontrados dois veículos de luxo avaliados em mais de R$ 300 mil cada.
O g1 não localizou a defesa de Barba até a última atualização desta reportagem.
Tesoureiro do PCC é preso junto com funcionário em SP
Polícia Civil/Divulgação
Morte de Palito
Em novembro de 2024, Palito foi morto a tiros no bairro Jardim São Luís, na capital paulista. De acordo com o boletim de ocorrência, obtido pela equipe de reportagem, a esposa do homem relatou à Polícia Civil que estava limpando o próprio bar com o companheiro.
Segundo o boletim de ocorrência, duas pessoas em uma motocicleta chegaram no comércio e disseram que tinham uma entrega. Palito informou que não tinha nada para receber e a dupla entrou no bar efetuando os disparos. Alexsandro morreu e um cliente que estava no local ficou ferido.
Palito xinga Sérgio Moro
Alexsandro Roberto Pereira teve um áudio interceptado pela Polícia Federal (PF). No conteúdo, ele demonstrou estar indignado após o chefe da facção criminosa, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, e outros 21 presos ligados à organização terem sido transferidos para presídios federais, em fevereiro de 2019.
Na ocasião, Palito era tesoureiro da organização criminosa e xingou Sergio Moro, que havia acabado de assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública. "Esse Moro aí, mano, esse cara é um filho da p*** mesmo. Ele veio para atrasar".
Senador Sergio Moro, em imagem de março de 2024
Ton Molina/Fotoarena/Estadão Conteúdo
Prisão de Barba
Policiais descobrem central de monitoramento clandestina em apartamento de tesoureiro do PCC
Polícia Civil/Divulgação
As prisões de Barba e do funcionário dele fizeram parte de uma operação dos policiais civis lotados nas 24 cidades que compõem o Departamento de Polícia Judiciária do Interior-6 (Deinter-6). De acordo com a corporação, o objetivo era esclarecer os crimes ocorridos nas regiões da Baixada Santista e do Vale do Ribeira.
A operação foi deflagrada após aproximadamente um mês de investigações com uso de mecanismos de inteligência policial. Os trabalhos em campo foram iniciados por volta das 6h de quarta-feira (25) e terminaram às 12h de quinta (26).
Os agentes prenderam 36 pessoas em flagrante e apreenderam 11 adolescentes, além de terem dado cumprimento a 68 mandados de busca e apreensão e 29 de prisão. Foram apreendidos 36 veículos, diversas peças de motocicletas, quatro armas de fogo e aproximadamente 78 kg de entorpecentes.
Durante a operação, a Polícia Civil descobriu um imóvel que funcionava como desmanche clandestino de motocicletas em frente ao Cemitério do Paquetá, em Santos, e também prenderam uma mulher que levou o próprio irmão ao 'Tribunal do Crime', em Cubatão (SP).
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