Mulher é detida ao entrar no Presídio de Igarassu com pedras de crack dentro de peça de carne

Esta é a terceira apreensão realizada em menos de um mês na unidade. No início de junho, um homem foi flagrado na entrada do local com maconha escondida em ovos de galinha. Policiais penais apreenderam 154 gramas de crack em peça de carne no Presídio de Igarassu, no Grande Recife
Seap/Divulgação
Policiais penais apreenderam pedras de crack dentro de uma peça de carne na entrada para visitantes do Presídio de Igarassu, no Grande Recife. Segundo a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap), a droga tinha sido levada por uma mulher que ia visitar um detento. Os dois foram encaminhados para o Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc) da Polícia Civil.
Este é a terceira apreensão realizada no local em menos de um mês. No início de junho, um homem foi flagrado com maconha dentro de ovos na unidade, que foi alvo de uma operação por causa de um esquema de corrupção conhecido como "resort do crime" (saiba mais abaixo).
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O caso aconteceu na manhã desta quinta-feira (19). De acordo com a Seap, as pedras de crack estavam embaladas em dois pacotes e pesavam 154 gramas. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.
O órgão informou que o material foi descoberto por meio de um equipamento de scanner durante a inspeção dos mantimentos levados por familiares para os presidiários em dia de visita.
O g1 entrou em contato com a Polícia Civil para saber se a mulher detida e o detento foram autuados em flagrante, mas, até a última atualização desta reportagem, não obteve resposta.
Ovos com maconha
Polícia apreende maconha escondida em ovos no Presídio de Igarassu, no Grande Recife
No dia 2 de junho, um homem foi preso em flagrante por tráfico de drogas enquanto tentava entrar no Presídio de Igarassu com 210 gramas de maconha, escondidos dentro de ovos numa bandeja (veja vídeo acima).
Imagens divulgadas pela Polícia Civil mostram um policial penal quebrando as cascas dos ovos com uma faca para retirar a droga, que estava guardada em sacos pequenos. O nome do suspeito não foi divulgado.
Desde o mês passado, foram registradas, ao menos, três apreensões de drogas na unidade. No dia 29 de maio, policiais penais encontraram 378 gramas de maconha em caixas de aveia durante uma inspeção dos mantimentos levados por parentes de detentos.
Resort do crime
O esquema de corrupção foi desarticulado pela Operação La Catedral, deflagrada pela Polícia Federal no fim de fevereiro.
As investigações começaram depois que a polícia identificou que um detento comandava diversos crimes de dentro da cadeia, com o apoio de servidores do sistema prisional.
Além das regalias para os presos, foram constatados outros crimes dentro do presídio, como o uso de drogas e também a produção de pasta base de cocaína dentro do Espaço Cultural da unidade.
Na primeira fase, foram presos o ex-diretor do presídio e quatro policiais penais. Na segunda fase, deflagrada em abril, o ex-secretário foi o alvo. Além de preso, ele também foi alvo de busca e apreensão.
Na casa dele, no bairro do Prado, na Zona Oeste do Recife, foram apreendidos arma funcional, aparelhos celulares e um veículo.
Entre os crimes investigados, estão corrupção ativa e passiva, prevaricação, facilitação de entrada de objetos ilícitos na prisão, tráfico de drogas e organização criminosa.
De acordo com inquérito da Polícia Federal, o dinheiro da propina seria um pagamento que os presos, na figura dos chaveiros, repassavam para o diretor Charles Belarmino.
As investigações também apontaram que o ex-secretário André de Araújo Albuquerque teria recebido parte do dinheiro.
As investigações da PF e da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) continuam, e o inquérito segue em segredo de Justiça.
VÍDEOS: mais vistos de Pernambuco nos últimos 7 dias
Seap/Divulgação
Policiais penais apreenderam pedras de crack dentro de uma peça de carne na entrada para visitantes do Presídio de Igarassu, no Grande Recife. Segundo a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap), a droga tinha sido levada por uma mulher que ia visitar um detento. Os dois foram encaminhados para o Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc) da Polícia Civil.
Este é a terceira apreensão realizada no local em menos de um mês. No início de junho, um homem foi flagrado com maconha dentro de ovos na unidade, que foi alvo de uma operação por causa de um esquema de corrupção conhecido como "resort do crime" (saiba mais abaixo).
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O caso aconteceu na manhã desta quinta-feira (19). De acordo com a Seap, as pedras de crack estavam embaladas em dois pacotes e pesavam 154 gramas. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.
O órgão informou que o material foi descoberto por meio de um equipamento de scanner durante a inspeção dos mantimentos levados por familiares para os presidiários em dia de visita.
O g1 entrou em contato com a Polícia Civil para saber se a mulher detida e o detento foram autuados em flagrante, mas, até a última atualização desta reportagem, não obteve resposta.
Ovos com maconha
Polícia apreende maconha escondida em ovos no Presídio de Igarassu, no Grande Recife
No dia 2 de junho, um homem foi preso em flagrante por tráfico de drogas enquanto tentava entrar no Presídio de Igarassu com 210 gramas de maconha, escondidos dentro de ovos numa bandeja (veja vídeo acima).
Imagens divulgadas pela Polícia Civil mostram um policial penal quebrando as cascas dos ovos com uma faca para retirar a droga, que estava guardada em sacos pequenos. O nome do suspeito não foi divulgado.
Desde o mês passado, foram registradas, ao menos, três apreensões de drogas na unidade. No dia 29 de maio, policiais penais encontraram 378 gramas de maconha em caixas de aveia durante uma inspeção dos mantimentos levados por parentes de detentos.
Resort do crime
O esquema de corrupção foi desarticulado pela Operação La Catedral, deflagrada pela Polícia Federal no fim de fevereiro.
As investigações começaram depois que a polícia identificou que um detento comandava diversos crimes de dentro da cadeia, com o apoio de servidores do sistema prisional.
Além das regalias para os presos, foram constatados outros crimes dentro do presídio, como o uso de drogas e também a produção de pasta base de cocaína dentro do Espaço Cultural da unidade.
Na primeira fase, foram presos o ex-diretor do presídio e quatro policiais penais. Na segunda fase, deflagrada em abril, o ex-secretário foi o alvo. Além de preso, ele também foi alvo de busca e apreensão.
Na casa dele, no bairro do Prado, na Zona Oeste do Recife, foram apreendidos arma funcional, aparelhos celulares e um veículo.
Entre os crimes investigados, estão corrupção ativa e passiva, prevaricação, facilitação de entrada de objetos ilícitos na prisão, tráfico de drogas e organização criminosa.
De acordo com inquérito da Polícia Federal, o dinheiro da propina seria um pagamento que os presos, na figura dos chaveiros, repassavam para o diretor Charles Belarmino.
As investigações também apontaram que o ex-secretário André de Araújo Albuquerque teria recebido parte do dinheiro.
As investigações da PF e da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) continuam, e o inquérito segue em segredo de Justiça.
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