Kleber Malaquias: delegado afastado por envolvimento no caso é denunciado por uso de carro oficial e recebimento de diária

Ele é investigado por atrapalhar as investigações do assassinato de Kléber Malaquias, em 2020. Sede do Ministério Público de Alagoas, no bairro do Poço, em Maceió
Ascom/MP-AL
O Ministério Público do Estado de Alagoas (MP-AL) denunciou o delegado suspeito de prejudicar as investigações da morte do empresário Kléber Malaquias, por apropriação, desvio de recursos públicos e fraude no uso de verbas indenizatórias. Segundo o MP, mesmo afastado de suas funções, ele continuava utilizando um carro da PC, com combustível do estado e recebendo diárias para deslocamentos não realizados.
Um relatório da Polícia Federal apontou que o delegado da Polícia Civil teria forjado provas no inquérito que apura a morte de Malaquias. Ele chegou a ser preso em setembro de 2024, quando exercia a função de diretor da Polícia Judiciária da Região Metropolitana (DPJ1), além de coordenar a Delegacia de Repressão ao Narcotráfico. O delegado foi solto no mês seguinte.
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O g1 entrou em contato com a Polícia Civil, mas até a última atualização dessa reportagem não obteve resposta.
O MP informou que cumpriu mandados de busca e apreensão e que a Justiça deferiu o afastamento cautelar do delegado e de uma agente da Polícia Civil, que é companheira dele, das funções públicas. Segundo o órgão, a agente de polícia teria participado das práticas ilícitas, inclusive assumindo formalmente o abastecimento do veículo no dia em que o delegado foi oficialmente afastado, para deslocar familiares entre Alagoas e Pernambuco.
A ação foi autorizada pela 10ª Vara Criminal da Capital, após receber uma denúncia formal. As informações só foram obtidas a partir de quebras de sigilo e do cruzamento de dados de geolocalização.
LEIA TAMBÉM:
Empresário é assassinado a tiros dentro de bar em Rio Largo
MP diz que delegado preso pela PF forjou provas no caso Kléber Malaquias
Assassinato de Kleber Malaquias 'foi um crime de mando e existe mandante', diz delegado
Prisão
Segundo o MP, o delegado teria forjado provas no caso da morte do empresário Kléber Malaquias, com o intuito de incriminar um policial militar assassinado pela esposa em 2022. O ativista político Kleber Malaquias foi morto a tiros em Rio Largo, em julho de 2020. A vítima era conhecida na região por fazer denúncias contra políticos e autoridades.
A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça determinou que o delegado fosse solto por entender que "apesar de a acusação ser gravíssima, os crimes imputados ao delegado não foram cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa”. A Justiça alegou que as medidas cautelares aplicadas eram suficiente. São elas:
Proibição absoluta de manter contato com pessoas relacionadas aos fatos investigados sobre o homicídio de Kleber Malaquias (acusados, testemunhas, e declarantes)
Obrigação de comparecer a todos os atos do processo em que figura como acusado
Retirada de qualquer função de direção até a conclusão do processo
Prints de conversas entre delegado e um dos suspeitos
Prints mostram conversas que incriminam delegado da PC-AL, segundo o Ministério Público
Kléber Malaquias, conhecido como Bode Rouco, foi assassinado dentro de um bar, em Rio Largo
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Ascom/MP-AL
O Ministério Público do Estado de Alagoas (MP-AL) denunciou o delegado suspeito de prejudicar as investigações da morte do empresário Kléber Malaquias, por apropriação, desvio de recursos públicos e fraude no uso de verbas indenizatórias. Segundo o MP, mesmo afastado de suas funções, ele continuava utilizando um carro da PC, com combustível do estado e recebendo diárias para deslocamentos não realizados.
Um relatório da Polícia Federal apontou que o delegado da Polícia Civil teria forjado provas no inquérito que apura a morte de Malaquias. Ele chegou a ser preso em setembro de 2024, quando exercia a função de diretor da Polícia Judiciária da Região Metropolitana (DPJ1), além de coordenar a Delegacia de Repressão ao Narcotráfico. O delegado foi solto no mês seguinte.
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O MP informou que cumpriu mandados de busca e apreensão e que a Justiça deferiu o afastamento cautelar do delegado e de uma agente da Polícia Civil, que é companheira dele, das funções públicas. Segundo o órgão, a agente de polícia teria participado das práticas ilícitas, inclusive assumindo formalmente o abastecimento do veículo no dia em que o delegado foi oficialmente afastado, para deslocar familiares entre Alagoas e Pernambuco.
A ação foi autorizada pela 10ª Vara Criminal da Capital, após receber uma denúncia formal. As informações só foram obtidas a partir de quebras de sigilo e do cruzamento de dados de geolocalização.
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A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça determinou que o delegado fosse solto por entender que "apesar de a acusação ser gravíssima, os crimes imputados ao delegado não foram cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa”. A Justiça alegou que as medidas cautelares aplicadas eram suficiente. São elas:
Proibição absoluta de manter contato com pessoas relacionadas aos fatos investigados sobre o homicídio de Kleber Malaquias (acusados, testemunhas, e declarantes)
Obrigação de comparecer a todos os atos do processo em que figura como acusado
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