Receitas caseiras, laboratórios clandestinos, aliança com facção: veja como age grupo que produz drogas sintéticas no Rio

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A investigação foi revelada pelo Fantástico deste domingo (18). Segundo a PF, o líder da organização não tinha qualquer formação na área química. A produção era baseada em fórmulas encontradas na internet. Cartel Brasil: como agia grupo que produzia drogas sintéticas no Rio
O Fantástico revelou a investigação que desmantelou uma organização criminosa que fez fortuna com produção de drogas sintéticas. Conhecido como Cartel Brasil, o grupo fabricava comprimidos em larga escala em laboratórios clandestinos instalados dentro de comunidades do Rio de Janeiro.
Fórmulas encontradas na internet
Segundo os investigadores, os criminosos usavam uma empresa de fachada para comprar matérias-primas utilizadas na produção de drogas sintéticas, como cafeína e efedrina, substâncias com efeito estimulante.
“Essas drogas são feitas literalmente em fundo de quintal”, afirmou a perita criminal federal Ana Luiza Oliveira.
Ainda de acordo com a PF, o líder da organização não tinha qualquer formação na área química. A produção era baseada em fórmulas encontradas na internet.
“Já encontramos misturas de MDMA com cetamina — um sedativo para animais. Também pode haver fentanil, que é extremamente perigoso e pode levar à morte”, explicou a perita.
Aliança com o Comando Vermelho
Vinícius da Silva Melo Abade, apontado como líder do Cartel Brasil, montou laboratórios em áreas dominadas pelo tráfico, como os complexos do Alemão e da Penha, além de pontos estratégicos na Baixada Fluminense.
Para operar nesses locais, Vinícius firmou aliança com o Comando Vermelho, uma das maiores facções criminosas do país.
“Essa organização teve o aval do Comando Vermelho para atuar na manufatura e na distribuição de drogas sintéticas”, afirmou o promotor de Justiça Alexander Araújo de Souza.
A parceria tinha uma condição: parte da produção era destinada ao tráfico local, em troca da segurança dada pelos criminosos que controlavam a região.
Estrutura organizada e logotipo próprio
Além de Vinícius, outros nomes também fazem parte da cúpula do cartel. Matheus de Lima Viana, o "Matheuzinho", era responsável pelos laboratórios no Complexo da Penha. Diego Bras, conhecido como "Fex", era homem de confiança do chefe. Já Rômulo César de Oliveira Ramos, o "Rato", cuidava da contabilidade da organização, como revelam áudios interceptados pela investigação.
O objetivo do grupo era ambicioso: transformar o Cartel Brasil na maior produtora e distribuidora de drogas sintéticas do país.
“Eles tinham um logotipo, a marca deles e queriam dominar o mercado de drogas sintéticas”, afirmou o delegado da PF Samuel Escobar.
A marca aparecia em cordões de ouro, anéis e relógios, usados pelos integrantes da quadrilha. O delegado explica que os criminosos agiam de foram diferente dentro e fora das comunidades.
"Fora, eles ostentavam carros, viagens de luxo, jet skis, embarcações... e dentro, eles atuavam como verdadeiros traficantes".
A distribuição dos entorpecentes era feita pela internet. O cartel usava as chamadas "mulas do tráfico" para transportar os comprimidos a outros estados.
PF prende chefe e mais 8 de quadrilha que criou laboratórios em favelas do Rio para produzir drogas sintéticas em larga escala
Reprodução/TV Globo
Prisões
Além de Vinícius, foram presos Matheus de Lima Viana, conhecido como “Matheuzinho” e outros integrantes.
Pelo menos 16 pessoas ainda estão foragidas, como o Rômulo César de Oliveira Ramos, o "Rato", e Diego Brás, o "Fex", apontados como integrantes da organização. A reportagem não conseguiu contato com as defesas dos citados.
A Polícia Federal e o Ministério Público do Rio de Janeiro pediram à Justiça bens de Vinícius, avaliados em R$ 50 milhões.
Os presos vão responder pelos crimes de tráfico de drogas e organização criminosa.
Veja a reportagem completa no vídeo abaixo:
Cerco ao homem que fez fortuna com produção de drogas sintéticas no Rio
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O Fantástico revelou a investigação que desmantelou uma organização criminosa que fez fortuna com produção de drogas sintéticas. Conhecido como Cartel Brasil, o grupo fabricava comprimidos em larga escala em laboratórios clandestinos instalados dentro de comunidades do Rio de Janeiro.
Fórmulas encontradas na internet
Segundo os investigadores, os criminosos usavam uma empresa de fachada para comprar matérias-primas utilizadas na produção de drogas sintéticas, como cafeína e efedrina, substâncias com efeito estimulante.
“Essas drogas são feitas literalmente em fundo de quintal”, afirmou a perita criminal federal Ana Luiza Oliveira.
Ainda de acordo com a PF, o líder da organização não tinha qualquer formação na área química. A produção era baseada em fórmulas encontradas na internet.
“Já encontramos misturas de MDMA com cetamina — um sedativo para animais. Também pode haver fentanil, que é extremamente perigoso e pode levar à morte”, explicou a perita.
Aliança com o Comando Vermelho
Vinícius da Silva Melo Abade, apontado como líder do Cartel Brasil, montou laboratórios em áreas dominadas pelo tráfico, como os complexos do Alemão e da Penha, além de pontos estratégicos na Baixada Fluminense.
Para operar nesses locais, Vinícius firmou aliança com o Comando Vermelho, uma das maiores facções criminosas do país.
“Essa organização teve o aval do Comando Vermelho para atuar na manufatura e na distribuição de drogas sintéticas”, afirmou o promotor de Justiça Alexander Araújo de Souza.
A parceria tinha uma condição: parte da produção era destinada ao tráfico local, em troca da segurança dada pelos criminosos que controlavam a região.
Estrutura organizada e logotipo próprio
Além de Vinícius, outros nomes também fazem parte da cúpula do cartel. Matheus de Lima Viana, o "Matheuzinho", era responsável pelos laboratórios no Complexo da Penha. Diego Bras, conhecido como "Fex", era homem de confiança do chefe. Já Rômulo César de Oliveira Ramos, o "Rato", cuidava da contabilidade da organização, como revelam áudios interceptados pela investigação.
O objetivo do grupo era ambicioso: transformar o Cartel Brasil na maior produtora e distribuidora de drogas sintéticas do país.
“Eles tinham um logotipo, a marca deles e queriam dominar o mercado de drogas sintéticas”, afirmou o delegado da PF Samuel Escobar.
A marca aparecia em cordões de ouro, anéis e relógios, usados pelos integrantes da quadrilha. O delegado explica que os criminosos agiam de foram diferente dentro e fora das comunidades.
"Fora, eles ostentavam carros, viagens de luxo, jet skis, embarcações... e dentro, eles atuavam como verdadeiros traficantes".
A distribuição dos entorpecentes era feita pela internet. O cartel usava as chamadas "mulas do tráfico" para transportar os comprimidos a outros estados.
PF prende chefe e mais 8 de quadrilha que criou laboratórios em favelas do Rio para produzir drogas sintéticas em larga escala
Reprodução/TV Globo
Prisões
Além de Vinícius, foram presos Matheus de Lima Viana, conhecido como “Matheuzinho” e outros integrantes.
Pelo menos 16 pessoas ainda estão foragidas, como o Rômulo César de Oliveira Ramos, o "Rato", e Diego Brás, o "Fex", apontados como integrantes da organização. A reportagem não conseguiu contato com as defesas dos citados.
A Polícia Federal e o Ministério Público do Rio de Janeiro pediram à Justiça bens de Vinícius, avaliados em R$ 50 milhões.
Os presos vão responder pelos crimes de tráfico de drogas e organização criminosa.
Veja a reportagem completa no vídeo abaixo:
Cerco ao homem que fez fortuna com produção de drogas sintéticas no Rio
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