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Comandante da GCM de SP acusado de violência doméstica deixa cargo

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Comandante da GCM de SP acusado de violência doméstica deixa cargo
Corregedoria instaurou um processo para apurar as denúncias que é protegido por sigilo. Subcomandante Ailton Rodrigues de Oliveira assumiu interinamente o Comando-Geral da corporação. Eliazer Rodella
Reprodução/Redes sociais
Afastado do cargo desde abril por denúncias de violência doméstica, o comandante da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo, Eliazer Rodella, deixou o cargo. A decisão foi assinada pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) e publicada no Diário Oficial em 8 de maio.
Rodella foi afastado depois que a ex-mulher, Samara Rocha Bragantini, o acusou de violência doméstica. Entre as denúncias estão agressões enquanto ela estava grávida de oito meses. O g1 tenta localizar a defesa dele para comentar o assunto. (Leia mais abaixo.)
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Ele assumiu o posto em janeiro deste ano e atuava como professor e coordenador da Academia de Formação em Segurança Urbana (AFSU) na Prefeitura de São Paulo desde janeiro de 2016. Já comandou diversos setores dentro da GCM, entre eles a Inspetoria Regional Ibirapuera.
No início de abril, Rodella foi afastado do cargo, enquanto a Corregedoria Geral da GCM instaurou um processo para apurar as denúncias.
Desde então, o subcomandante Ailton Rodrigues de Oliveira assumiu interinamente o cargo.
Procurada, a Secretaria Municipal de Segurança Urbana informou que "apuração dos fatos denunciados envolvendo Rodella continua em andamento pela Corregedoria e é protegida por sigilo".
Subcomandante Ailton Rodrigues de Oliveira assumiu interinamente o cargo
Reprodução/Redes sociais
Violência doméstica
Em depoimento ao canal de YouTube Histórias de Divórcios, Samara Rocha Bragantini disse que foi agredida ao menos três vezes, sendo uma delas durante a gestação do segundo filho. Ela também deu entrevista ao jornal "Folha de S.Paulo".
"Quando eu estava de oito meses do meu filho, ele me espancou. A minha enteada estava em casa, acho que já tinha 12 anos. Minha filha tinha 1 ano e 4 meses, já ficava de pé. Ele batia minha cabeça na porta, deixou meus braços roxos, me jogou na cama com muita força", afirmou no canal.
"A filha dele começou a chorar, e a minha também chorava muito, pedia colo. Isso tudo no meu quarto, no sobrado. Minha enteada não podia nem sair dali, coitada. Ficou encurralada. Ela pegou minha filha no colo, lembro bem. As duas chorando, e ele pegava minha cabeça e batia na porta, dava soco em mim. Não deu soco na barriga, mas dava socos nos braços, meu braço todo roxo. Eu fiquei toda roxa".
Samara ainda conta que vizinhas chegaram a chamar a polícia, que chegou a ir até a casa dela.
"A polícia foi lá no portão, só que aí ele ficou quietinho. Eles são covardes, né? Ficou morrendo de medo. Ali eu tive que pensar em fração de segundos. Falei: 'Se eu sair e fizer a denúncia, como que eu vou fazer?'. Eu não tinha ninguém. De novo, eu não sabia onde estava minha mãe, não tinha ninguém".
"Aí eu não saí para atender os policiais. Eles não podiam entrar, só com mandado judicial. Acho que sabiam disso. Ficaram um tempo lá, viram o silêncio e foram embora", ressaltou. Ela não chegou a registrar boletim de ocorrência.
Eliazer Rodella quando assumiu posto de comandante da GCM de SP em janeiro deste ano
Marcelo Ulisses/SMSU

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