Linnpy

G
G1
3h

Chefe do crime de RO que atua no RJ conheceu Beira-Mar em presídio de Porto Velho, diz polícia

Precisa de dar um Up em suas redes sociais?
Precisa de dar um Up em suas redes sociais?
Chame no Whatsapp temos os melhores planos para cuidar de suas redes sociais
BID Midia Patrocinado
Chefe do crime de RO que atua no RJ conheceu Beira-Mar em presídio de Porto Velho, diz polícia
Zeus já atuou como líder do tráfico em Vilhena (RO). Após ser preso, ele foi transferido para Porto Velho, onde dividiu espaço com Fernandinho Beira-Mar, um dos traficantes mais conhecidos do país. Zeus, apontado pela polícia como o chefe do tráfico na Muzema
Reprodução/ TV Globo
O homem apontado como chefe do tráfico de drogas na comunidade da Muzema, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, e financiador da expansão de uma facção criminosa na região, já atuou como líder do tráfico em Vilhena (RO). Segundo a Polícia Civil, ele conheceu Fernandinho Beira-Mar enquanto cumpria pena no presídio federal em Porto Velho.
LEIA MAIS: Zeus, chefe do crime de Rondônia, controla tráfico na Muzema e financia expansão de facção pela Zona Oeste do Rio
De acordo com a polícia, Luiz Carlos Bandera Rodrigues, conhecido como “Da Roça” e “Zeus”, comandava o tráfico em Vilhena em 2015. Após ser preso, ele foi transferido para Porto Velho, onde dividiu espaço com Fernandinho Beira-Mar, um dos traficantes mais conhecidos do país, detido no local em 2012.
Segundo a investigação, Luiz Carlos foi liberado da prisão anos depois e se mudou para o Rio de Janeiro. Com o avanço da pandemia, ele passou a se esconder na capital fluminense e, de acordo com o Ministério Público e a Polícia Civil do Rio, passou a investir na expansão do Comando Vermelho na comunidade da Muzema, enfrentando a milícia que já atuava na região.
Operação
Luiz foi um dos alvos da operação deflagrada nesta terça-feira (13) pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. A ação teve como objetivo desarticular a atuação do Comando Vermelho na Zona Oeste do Rio. Ao todo, os agentes visam cumprir 22 mandados de prisão e 39 de busca e apreensão.
Zeus nasceu em Fortaleza, mas se tornou um dos chefes do tráfico de drogas no estado de Rondônia. Após a ocupação pela facção criminosa, ele ganhou espaço com nomes da cúpula do Comando Vermelho, principalmente com Edgar Alves de Andrade, o Doca ou Urso, do Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio. Por isso, Luiz Carlos passou a ser o chefe do tráfico da comunidade. Ambos foram denunciados pelo MPRJ.
Além da exploração do comércio de entorpecentes, Zeus passou a controlar o roubo de veículos e cargas na região, a cobrança de taxas a moradores e comerciantes, além da exploração de serviços ilegais de internet e TV a cabo.
De acordo com os investigadores, o grupo também realiza a tomada de imóveis na região. O lucro das atividades criminosas é dividido entre ele e o Comando Vermelho da Penha. Com dinheiro em caixa, o traficante passou a financiar a tomada de outra comunidade: Rio das Pedras. A área também é alvo de disputa entre traficantes e milicianos.
Um dos principais comparsas de Zeus, João Vinícius Tavares Corrêa, apontado pelos investigadores como o braço direito do traficante, foi preso nesta terça em Porto Velho.
Presos influentes impactam o crime fora das celas, diz especialista
De acordo com Marcos Freire, especialista em segurança pública, mesmo com o alto nível de segurança da Penitenciária Federal de Porto Velho, a presença de líderes do crime organizado no estado pode influenciar diretamente na dinâmica do tráfico e da violência em Rondônia.
Segundo Marcos, chefes do crime mantêm comunicação com o exterior mesmo atrás das grades. Ele explica que as informações circulam de forma constante por meio de telefonemas, visitas e até advogados.
“Sim, tem, clara [influência]. Isso é uma lógica desses grupos faccionados. Essas informações entram e saem do presídio continuadamente", afirmou.
Além disso, quando um criminoso de alto escalão é transferido para o presídio federal, pessoas do círculo de confiança dele também passam a circular pelo estado. Esse movimento pode provocar articulações entre o crime organizado local e as facções nacionais.
“Quando o criminoso vem pra cá, o staff dele vem junto. Que seja quando o advogado vem, que seja quando os familiares vêm visitar, o cara procura os criminosos daqui. Você acaba vendo ele como sendo o representante maior daquilo que eles estão fazendo", explicou o especialista.
VEJA TAMBÉM:
Polícia Civil e Gaeco atuam contra criminosos que fornecem armas para facção criminosa

Para ler a notícia completa, acesse o link original:

Ler notícia completa

Comentários 0

Não há mais notícias para carregar