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Como a ciência prova que quase todos incêndios em vegetações são causados por ação humana

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Como a ciência prova que quase todos incêndios em vegetações são causados por ação humana
Professor de física explica por que são pequenas as chances de outros fatores serem responsáveis pelo início do fogo. No interior de SP, usinas se unem para combater queimadas. ‘Do Fogo ao Verde’: veja como as usinas estão se preparando para enfrentar os incêndios
O ditado "onde há fumaça, há fogo" significa que, quando algo ou alguém causa desconfiança ou suspeita, é bastante provável que haja uma causa real para essa desconfiança.
Esse sentido figurado da expressão também pode ajudar a explicar os motivos do número expressivo de incêndios em áreas de vegetação nos últimos anos.
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É no laboratório de física da USP de São Carlos (SP) que o professor Francisco Guimarães revela as peculiaridades do fogo, como, por exemplo, em quais circunstâncias ele pode ocorrer.
A primeira hipótese descartada pelo professor é a de que um incêndio possa começar de maneira totalmente natural, o que exclui a ideia de que somente a luz solar é capaz disso.
Outra suposição é de que recipientes como vidro, copo ou garrafas de plástico podem ser causadores de incêndios. Nesse caso, Guimarães cita que existe a possibilidade, mas ressalta que ela é rara.
"Somente a luz do sol não tem capacidade de queimar um mato, mas quando você concentra essa luz em um ponto, a gente foca essa luz como uma lente faz, daí, sim, a gente tem a capacidade de pegar toda aquela energia focada em um ponto. Isso aumenta a temperatura daquele ponto, e isso pode fazer com que aquele material queime", diz.
Já em relação a bitucas de cigarro, o professor afirmou que elas podem motivar o fogo, mas que isso depende de outros fatores, como o vento, tempo seco e temperaturas altas por longos períodos de tempo.
Esta reportagem integra a série "Do Fogo ao Verde", da EPTV, afiliada da TV Globo, que trata das mudanças climáticas, dos efeitos das queimadas que vivemos com mais intensidade nos últimos anos e das medidas que podemos adotar para reverter o cenário.
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Ações do seres humanos são causadoras de incêndios que assolaram o interior de São Paulo em 2024
Reprodução/EPTV
Humanos como culpados
Diante dessas hipóteses descartadas, o que sobra, e que é corroborado pela ciência, são as ações diretas dos seres humanos que ateiam fogo nas vegetações.
Em meio aos incêndios que assolaram o interior de São Paulo em 2024, pelo menos 15 pessoas foram presas por suspeita de provocar as chamas.
As justificativas dadas pelos suspeitos às autoridades foram de acidentes com bitucas de cigarro jogadas na vegetação sem intenção de causar dano ao meio ambiente, hábito de colocar fogo em lixo até confissões dos crimes. Alguns deles, negaram participação.
A prática de atear fogo, expondo a vida, integridade física ou patrimônio, é crime. A pena pode variar de três a seis anos de reclusão, além de multa.
O professor Francisco Guimarães destacou a importância de educar a população como forma de diminuir as queimas propositais.
"A gente não pode queimar mais. A gente tem que fazer um esforço, educar o povo, porque 95% da atividade desses eventos de fogos vêm da ação humana."
Professor Francisco Guimarães, de São Carlos (SP), faz suposição de que vidro, copo ou garrafas de plástico podem ser causadores de incêndios
Reprodução/EPTV
Carreatas contra incêndios
No interior de São Paulo, um grupo de 29 usinas de álcool e açúcar promovem carreatas para alertar a população sobre os impactos das mudanças climáticas
Essas usinas são as mesmas que constantemente disponibilizam caminhões-pipas para auxiliar no combate às queimadas.
"O grupo está completamente mobilizado para esse novo momento que nós estamos vivendo. As mudanças climáticas são uma realidade, hoje não é possível negar essa situação, o clima muda ano após ano, então você vê as secas mais frequentes, intensas e com impacto muito grande na agricultura e em todos os setores da sociedade", explica Hamilton Jordão, gerente de operações agrícolas.
Grupo de 29 usinas de álcool e açúcar, do interior de SP, disponibilizam caminhões-pipas para auxiliar no combate às queimadas.
Reprodução/EPTV
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